Eles faziam cosplay dos temponautas de um famoso livro vendido sem autorização paga ao autor, viajantes da TEMPUS. Porém, por isso mesmo o fiasco era divertido, os risos dos improvisos em associação a apologia a filmes, livros e séries geek levava a confraternização a trocar piadas em humores nivelados.
Não Clayton que inerte ficava a observar tudo com um riso de contemplação até que Christopher me abordou.
– Como foi com a oneiroína? Libertador?
– Essa droga é algum tipo de ácido novo? Não quero usar drogas ilícitas!
– Na verdade podemos dizer ser um medicamento experimental que ainda inexiste para tratar as causas de uma patogênese chamada oneirose ou o qual os primeiros indícios surgiram com Bornout e evoluíram a TGI.
– TGI?
– Transtorno Geral da Informação. Porém, os interesses são os efeitos colaterais. Me diga, como foi.
– Parece que contactei alguém achando ser de um lugar em guerra, desconhecido. Ele parecia comigo. Falaram que estão recrutando cobaias nesses grupos? Dizem que permitem jogos oníricos por sonhos lúcidos. Um novo tipo de entretenimento?
Christopher ao ouvir aquilo sorriu. Pegou no bolso mais um envelope, sem saber ser ele mesmo do futuro. Achando ser efeito de uma droga que potencializa sonhos lúcidos direcionados como jogos percebe lidar com a mesma matriz de realidades adormecidas.
A Oneiroína o qual o próprio suposto disfarce de traficante era do futuro para desperta-lo em seu psíquico extra-sensorial. Os dois saíram de lá com ele consternado. Sua pele parda e cabelo rastafari parecia destoar do trabalho de policial aposentado por estresse prolongado. Clayton, parecia comedido nas palavras, não no pensamento, o que era um psíquico? Todos tínhamos psíquicos, duma psiquê.
Os dois caminharam até o carro dele donde o levou até sua casa. Clayton o recebeu com suspeita quando ele disse que ele estava pronto para acessar a hiperconsciência despertando partes antes do subconsciente dele.
– A oneiroína é um estimulante do subconsciente que funciona com baixo metabolismo. Por isso devemos usar tranquilizantes.
– Por qual motivo alguns efeitos ainda continuei a sentir após dias? – Indagou ele.
– Um dos efeitos colaterais da droga era despertar genes geracionais hibernados de linhagens de psíquicos extrassensoriais, não cria-los. Você é um deles.
Ele deitou-se na sua cama. Ao tomar a dose dos medicamentos adjacentes ele adormeceu vendo a imagem de Christopher se diluir a dele noutro lugar quando falou.
– Sonara Amanda. Ele voltou. – Falou ele.
– Ele está pronto, mostre pra ele o Manual de seu tio. – respondeu uma donzela de cabelos cacheados e um pingente com uma pomba com ramo de oliveira. Tinha olhar esverdeado e angelical.
Naquele momento ele viu imagens de seu tio, Tito, mesclar-se com a mente dele levando-o a pensar se ele acessou a mente dele ou ele sua mente.
– Não se preocupe, Clayton. O efeito colateral do medicamento é te tornar receptor aos ancestrais e, as vezes o contrário.
Ele fitou então, Tito, pegando o Manual abaixo de um assoalho de madeira na sua antiga casa.
Sob os olhos de seu guia, o homem, Chriptopher Oneiro-river era um pseudônimo de Anil desdobrado duma dimensão adormecida, um investigador do inconsciente coletivo chamado Hedi Ofir. Ao desdobrar a realidade ele despertou como de um sonho fitando Christopher que sorria ao fazer leituras cerebrais dele com um aparelho desconhecido.
– Há uma realidade adormecida criada apenas pelos psíquicos de todos os tempos, como um céu particular de todos, acessado pela Catedral Dourada. Quem você viu fora sua consorte, Sonara.
Clayton aturdido levantou da cama e caminhou até um armário que o arrastou revelando o dito assoalhado de seu tio. Notou estar vazio e ao movê-lo encontrou um livro escrito a mão como um manuscrito. Era o Manual.
– A oneiroína tem efeitos colaterais e deve ser usada com outros medicamentos que ainda não existem, através dela você encontrou o Manual de seu ancestral como prova de sua valia, todavia deverá usar mais até cumprir o treinamento.
– Como é possível isso?
– Você é um escolhido profetizado e sabendo disso os infiltrados em sua família tentaram direcionar você a contaminação desde a concepção. Afim de destituir o destino.
Clayton estava estarrecido notando não ser um mero surto alucinógeno. Abriu o Manual e desfilou as páginas vendo o índice.
Índice do Manual:
– Sobre o funcionamento da Droga;
– Sobre o despertar;
– Sobre o treinamento;
– A origem;
– Sobre as habilidades.
Ele ficou pasmo ao notar no texto uma carta destinada a ele ao descrever aquele dia e aquele mesmo ato.
– Bem-vindo a sua nova vida, Clayton. Muitos não querem valorizar ou que a verdade seja revelada ao mundo. Inimigos do saber e da verdade que desacreditam tais realidades oníricas, dons e gênios de importância singular para a humanidade. Por isso eles querem lhe isolar, te manter numa vida medíocre... para te explorar e marginalizar empurrando ao crime. Sua própria mãe foi programada pelos homens de negro a reproduzir isso como escrava oculta afim de mantê-lo anônimo e segregado ao reproduzir o que fazem há gerações. Ela vai proteger a mentira como outros a todo custo, que você não é nada e nunca fez nada importante nem sofreu mal algum.
Clayton perplexo com tais atos e fatos abriu a carta com papel amarelado de velho e fitou o interior escrito a mão que dizia:
Visualizei essa carta que escrevi sendo guardada por mim na hora que você a visualizava sendo guardada por mim num duplo paradoxo. Um momento único esse a quem na verdade é seu ancestral psíquico extrassensorial. Herdeiro real da linhagem cérebro dos Psíquicos do passado.
Esse manual existe há séculos e serve como introdução e instrução as habilidades sensitivas abnegada e desacreditada pelos homens de preto. Usei-o e guarde-o para a próxima geração. Com minhas saudações em notas, Tito.
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