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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Capítulo de "Manual Perdido dos Psíquicos"



Aquele grupo geek era um fiasco. Fãs de Tarantino, em particular aquele filme o qual título é 'Bastardos Inglórios'. O nome também era um deboche da hipocrisia discriminatória de fraternidades com crime de acepção por origem. Porém, mais parecia mais um momento para cosplay de pobres criativos slse valendo para fantasias de papéis de jornais e revistas, papelão e outros objetos ao contrário daqueles cosplay caros de fileiras de feiras internacionais. 
Eles faziam cosplay dos temponautas de um famoso livro vendido sem autorização paga ao autor, viajantes da TEMPUS. Porém, por isso mesmo o fiasco era divertido, os risos dos improvisos em associação a apologia a filmes, livros e séries geek levava a confraternização a trocar piadas em humores nivelados.
Não Clayton que inerte ficava a observar tudo com um riso de contemplação até que Christopher me abordou.
–  Como foi com a oneiroína? Libertador?
–  Essa droga é algum tipo de ácido novo? Não quero usar drogas ilícitas!
–  Na verdade podemos dizer ser um medicamento experimental que ainda inexiste para tratar as causas de uma patogênese chamada oneirose ou o qual os primeiros indícios surgiram com Bornout e evoluíram a TGI.
–  TGI?
–  Transtorno Geral da Informação. Porém, os interesses são os efeitos colaterais. Me diga, como foi.
–  Parece que contactei alguém achando ser de um lugar em guerra, desconhecido. Ele parecia comigo. Falaram que estão recrutando cobaias nesses grupos? Dizem que permitem jogos oníricos por sonhos lúcidos. Um novo tipo de entretenimento?
Christopher ao ouvir aquilo sorriu. Pegou no bolso mais um envelope, sem saber ser ele mesmo do futuro. Achando ser efeito de uma droga que potencializa sonhos lúcidos direcionados como jogos percebe lidar com a mesma matriz de realidades adormecidas.
A Oneiroína o qual o próprio suposto disfarce de traficante era do futuro para desperta-lo em seu psíquico extra-sensorial. Os dois saíram de lá com ele consternado. Sua pele parda e cabelo rastafari parecia destoar do trabalho de policial aposentado por estresse prolongado. Clayton, parecia comedido nas palavras, não no pensamento, o que era um psíquico? Todos tínhamos psíquicos, duma psiquê.
Os dois caminharam até o carro dele donde o levou até sua casa. Clayton o recebeu com suspeita quando ele disse que ele estava pronto para acessar a hiperconsciência despertando partes antes do subconsciente dele.
–  A oneiroína é um estimulante do subconsciente que funciona com baixo metabolismo. Por isso devemos usar tranquilizantes.
–  Por qual motivo alguns efeitos ainda continuei a sentir após dias? –  Indagou ele.
–  Um dos efeitos colaterais da droga era despertar genes geracionais hibernados de linhagens de psíquicos extrassensoriais, não cria-los. Você é um deles.
Ele deitou-se na sua cama. Ao tomar a dose dos medicamentos adjacentes ele adormeceu vendo a imagem de Christopher se diluir a dele noutro lugar quando falou.
–  Sonara Amanda. Ele voltou. –  Falou ele.
–  Ele está pronto, mostre pra ele o Manual de seu tio. – respondeu uma donzela de cabelos cacheados e um pingente com uma pomba com ramo de oliveira. Tinha olhar esverdeado e angelical.
Naquele momento ele viu imagens de seu tio, Tito, mesclar-se com a mente dele levando-o a pensar se ele acessou a mente dele ou ele sua mente.
– Não se preocupe, Clayton. O efeito colateral do medicamento é te tornar receptor aos ancestrais e, as vezes o contrário.
Ele fitou então, Tito, pegando o Manual abaixo de um assoalho de madeira na sua antiga casa.
Sob os olhos de seu guia, o homem, Chriptopher Oneiro-river era um pseudônimo de Anil desdobrado duma dimensão adormecida, um investigador do inconsciente coletivo chamado Hedi Ofir. Ao desdobrar a realidade ele despertou como de um sonho fitando Christopher que sorria ao fazer leituras cerebrais dele com um aparelho desconhecido.
– Há uma realidade adormecida criada apenas pelos psíquicos de todos os tempos, como um céu particular de todos, acessado pela Catedral Dourada. Quem você viu fora sua consorte, Sonara.
Clayton aturdido levantou da cama e caminhou até um armário que o arrastou revelando o dito assoalhado de seu tio. Notou estar vazio e ao movê-lo encontrou um livro escrito a mão como um manuscrito. Era o Manual.
– A oneiroína tem efeitos colaterais e deve ser usada com outros medicamentos que ainda não existem, através dela você encontrou o Manual de seu ancestral como prova de sua valia, todavia deverá usar mais até cumprir o treinamento.
– Como é possível isso?
– Você é um escolhido profetizado e sabendo disso os infiltrados em sua família tentaram direcionar você a contaminação desde a concepção. Afim de destituir o destino.
Clayton estava estarrecido notando não ser um mero surto alucinógeno. Abriu o Manual e desfilou as páginas vendo o índice.
Índice do Manual:
– Sobre o funcionamento da Droga;
– Sobre o despertar;
– Sobre o treinamento;
– A origem;
– Sobre as habilidades.
Ele ficou pasmo ao notar no texto uma carta destinada a ele ao descrever aquele dia e aquele mesmo ato.
– Bem-vindo a sua nova vida, Clayton. Muitos não querem valorizar ou que a verdade seja revelada ao mundo. Inimigos do saber e da verdade que desacreditam tais realidades oníricas, dons e gênios de importância singular para a humanidade. Por isso eles querem lhe isolar, te manter numa vida medíocre... para te explorar e marginalizar empurrando ao crime. Sua própria mãe foi programada pelos homens de negro a reproduzir isso como escrava oculta afim de mantê-lo anônimo e segregado ao reproduzir o que fazem há gerações. Ela vai proteger a mentira como outros a todo custo, que você não é nada e nunca fez nada importante nem sofreu mal algum.
Clayton perplexo com tais atos e fatos abriu a carta com papel amarelado de velho e fitou o interior escrito a mão que dizia:

Visualizei essa carta que escrevi sendo guardada por mim na hora que você a visualizava sendo guardada por mim num duplo paradoxo. Um momento único esse a quem na verdade é seu ancestral psíquico extrassensorial. Herdeiro real da linhagem cérebro dos Psíquicos do passado.
Esse manual existe há séculos e serve como introdução e instrução as habilidades sensitivas abnegada e desacreditada pelos homens de preto. Usei-o e guarde-o para a próxima geração. Com minhas saudações em notas, Tito.

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domingo, 6 de novembro de 2022

Trecho de "Manual Perdido dos Psíquicos"

Aquele grupo geek era um fiasco. Fãs de Tarantino, em particular aquele filme o qual título é 'Bastardos Inglórios'. O nome também era um deboche da hipocrisia discriminatória de fraternidades com crime de acepção por origem. Porém, mais parecia mais um momento para cosplay de pobres criativos slse valendo para fantasias de papéis de jornais e revistas, papelão e outros objetos ao contrário daqueles cosplay caros de fileiras de feiras internacionais. 

Eles faziam cosplay dos temponautas de um famoso livro vendido sem autorização paga ao autor, viajantes da TEMPUS. Porém, por isso mesmo o fiasco era divertido, os risos dos improvisos em associação a apologia a filmes, livros e séries geek levava a confraternização a trocar piadas em humores nivelados.

Não Clayton que inerte ficava a observar tudo com um riso de contemplação até que Christopher me abordou.

–  Como foi com a oneiroína? Libertador?

–  Essa droga é algum tipo de ácido novo? Não quero usar drogas ilícitas!

–  Na verdade podemos dizer ser um medicamento experimental que ainda inexiste para tratar as causas de uma patogênese chamada oneirose ou o qual os primeiros indícios surgiram com Burnou e evoluíram a TGI.

–  TGI?

–  Transtorno Geral da Informação. Porém, os interesses são os efeitos colaterais. Me diga, como foi.

–  Parece que contactei alguém achando ser de um lugar em guerra, desconhecido. Ele parecia comigo. Falaram que estão recrutando cobaias nesses grupos? Dizem que permitem jogos oníricos por sonhos lúcidos. Um novo tipo de entretenimento?

Christopher ao ouvir aquilo sorriu. Pegou no bolso mais um envelope, sem saber ser ele mesmo do futuro. Achando ser efeito de uma droga que potencializa sonhos lúcidos direcionados como jogos percebe lidar com a mesma matriz de realidades adormecidas.

A Oneiroína o qual o próprio suposto disfarce de traficante era do futuro para desperta-lo em seu psíquico extra-sensorial. Os dois saíram de lá com ele consternado. Sua pele parda e cabelo rastafari parecia destoar do trabalho de policial aposentado por estresse prolongado. Clayton, parecia comedido nas palavras, não no pensamento, o que era um psíquico? Todos tínhamos psíquicos, duma psiquê.

Trecho do capítulo "Fraternidade dos Bastardos" do livro. 

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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Capa e sinopse do livro 'Manual Perdido dos Psíquicos'

Um jovem negro ao contactar com alguém achando ser de um lugar em guerra desconhecido sem saber ser ele mesmo do futuro. Achando ser efeito de uma droga que potencializa sonhos lúcidos direcionados como jogos percebe lidar com a mesma matriz de realidades adormecidas.

A Oneiroína o qual seria um medicamento que ainda inexiste para tratar as causas de uma patogênese chamada oneirose ou o qual os primeiros indícios surgiram com Burnou e evoluíram a TGI. O homem Chriptopher Oneiro-river é um pseudônimo de Anil desdobrado duma dimensão adormecida, um investigador do inconsciente coletivo chamado Hedi Ofir ao conduzi-lo a um despertar de habilidades geracionais adormecidas ao encontrar um manual de seu tio, uma estirpe ancestral de psíquicos extrassensoriais misegenados.

terça-feira, 14 de abril de 2020

Aos Caçadores de Dragões de Garagem

Irônico constatar que alguns que drogam mulheres para abusar delas me chamem de traficante. A trágica piada de mal gosto constata apenas que aquele que não possui beleza externa e de caráter o bastante precisa disso para ter mulheres, sobretudo enfrentando males imaginários eclodindo no único mal que és, como os que lutam contra o crime sendo os únicos a cometerem crimes comprovadamente. Os próprios inebriados por desejos instintivos com intensidade de entorpecentes viciantes exteriorizam o que são de pior no que apenas são vítimas. A exemplo do ódio e a discriminação caso determinassem a verdadeira estética apenas gente burra e ignorante seria bonita, mas a ilicitude de determinado fármaco é definida por isso, tudo o qual não cura, mas apenas aliena mascarando efeitos e causas, aprisionando em dependências e levando a outros erros e crimes orbitantes. O mesmo se diz das más metáforas, parábolas e fábulas amargas e tóxicas com similares características servindo apenas de mascaras ao verdadeiro problema que na realidade caça o efeito que ele mesmo provoca como o cão atrás do rabo, e o rabo não abana o cão, mas o cão o rabo. Isso é tão certo quando o fato de que enquanto houver gravidade haverão gotas de água que a exemplo das cavernosas prisões platônicas formam as estalactites como únicas espadas de defesa verossímeis aos seus prisioneiros como evidência inexorável da física. Assim minhas metáforas apenas seguem a causalidade posterior do que me motiva de modo que assim como eu, somos feitos como efeitos e apenas reclama do reflexo o horror que está diante do espelho. A verdadeira viagem tóxica são daqueles que caçam fora de si, em alheios, o problema que está apenas dentro deles. Vençam minhas palavras antes de me atacar uma vez que o título do livro associa a ideia do nascimento do verbo.

Trecho do apêndices da antologia 'Verbogonia'.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Sonhos Lúcidos?

Sempre tive sonhos desconcertantes, muitos dos quais inspiraram contos e livros meus ao transmitirem ideias e enredos completos, não por menos termino o terceiro conto totalmente inspirado num sonho meu, mas poucos sonhos superaram o último tido por mim. O sonho da madrugada de 29 de maio para o dia 30 de 2017 dentre outras coisas era de que estava saindo do meu próprio corpo ao dormir pra matar pessoas que me faziam mal ou queriam isto fazer. O mais curioso é que sabia que estava dormindo não somente no sonho que sonhava dormir, mas no dormir de verdade e, de alguma forma achava ver meu rosto de fora de meu corpo dormindo, ou seja, na verdade os sonhos se misturaram aos sonhos de que estava dormindo me trazendo certa dificuldade em discernir o dormir sonhado ou dormir real. O incrível é que matava estas pessoas de modo lúdico, como se influindo num substrato do inconsciente que afetava a realidade. Por isso considero os sonhos a realidade virtual da mente.

O mais incrível é que estes sonhos muitas vezes ocorrem fora do estágio REM do sono, algumas casos tem início ao suave adormecer do breve fechar dos olhos que dá lugar a uma profusão de imagens inicialmente sem nexo, mas tão logo a sequência de imagens parece gradualmente ganhar coerência e coesão. Não acredito que seja o mero organizar de memórias pois muitas dessas imagens não tem a menor relação com o que vivi no dia antes de dormir. Ao perguntar a um médico sobre essa condição, o psiquiatra afirmou que a ciência não tem respostas para tudo, especialmente para a mente humana. Não por menos ao começar a ler a autobiografia de Nikola Tesla fiquei estupefato ao descobrir que ele relatava a mesma coisa nas poucas horas de sono que tinha. Talvez seja alguma síndrome incomum ainda não descoberta oficialmente pela ciência da mente, algo que pode dotar a mente de algumas habilidades incomuns ou vice-versa. Algo que relato em meu livro de memórias.

Durmo muito mais que Nikola Tesla o qual sou fã, e sobretudo pareço ser profundamente afetado durante o dia por uma noite má dormida de sono, de dores de cabeça a falta de concentração, tudo em apenas um dia. O fato é que com este último sonho acordei com medo de que tivesse matado alguém dormindo, mas em poucos segundos adormeci novamente com o que aparentava ser o mesmo sonho, ou sonhei que acordei e voltei a dormir num sonho dentro do outro.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Devaneios de uma mente adormecida...



O lugar apenas nos prende por ser uma prisão linear ao tempo, prisão o qual mente busca libertar-se. Ah se pudesse como por um escapismo mergulhar minha consciência a transcender meu tempo pelas brumas da linearidade passada rompendo seus grilhões a um tempo de despretensão o qual um então inseguro Gerson Machado de Avillez vivia de modo espontâneo e despreocupado ainda que sem acreditar em si próprio e com talentos que apenas atinavam a rabiscos em papel e montagens de computador 386. Como num alarido de memórias passadinas minha consciência se dissiparia de meu corpo a esse tempo, adentrando o víeis do passado a deixar uma carcaça vazia que a despeito de alguns deduziria ser por morte cerebral. Tão logo, porém, estaria a reescrever minha história.
Seria mais um dia que após tomar o café da manhã, pegar o 739, soltaria na praça de Padre Miguel, atrás de uma igreja metodista. Caminharia pelo comércio ainda deserto e fechado até chegar a entrada do Colégio Castelo Branco o qual ao subir as escadarias da entrada haveria uma pequena fila de alunos para passar pela roleta da instituição. Olho para mim mesmo a notar não ser um mero desatino de uma mente cansada do presente que agora tornou-se futuro. Meu translado mesclava o despertar vivo de memórias passadas com as experiências de um futuro não tão virtuoso, um cara que apesar de ser mais seguro, talentoso e de acreditar em si próprio passava por situações demasiadas surreais para serem ditas por letras e palavras. Mas ao adentrar o recinto e caminhar rumo ao prédio Gissoni encontraria minha sala onde os alunos ainda sonolentos da alvorada adentravam lentamente. Assim aconteceu até que de repente, sem mais, nem menos, despertei em minha cama. Seria meu translado de consciência real ou um devaneio de uma mente letargicamente adormecida?

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Trecho do conto 'A Dimensão dos Sonhos'

Abaixo publico um trecho do conto 'A Dimensão dos Sonhos' que conclui a série de livros 'Adormecidos' (Sleepners) publicado originalmente pela Ryoki Produções. O Conto de Gerson Avillez faz parte da antologia 'Todas Formas de Sonhar'.

A maior parte da humanidade sonha, quem não sonha tem problemas. Dentre todos esses sonhos as crianças nunca aparecem no próprio sonho antes dos 3 ou 4 anos de idade enquanto uma pessoa de meia idade sonho aproximadamente 2100 dias, ou seis anos. Sonhos estes que na maioria dos casos são esquecidos 10 minutos após o mesmo. Os sonhos são a porta para um mundo ainda não plenamente conhecido pela ciência...

    A humanidade a beira do abismo e acossada venceu uma batalha para quase desfigurar-se de si própria permanecendo incólume nos anos seguintes. Após uma espécie alienígena que se alimentava dos sonhos humanos atacar restou ante o quase hecatombe adequar sua tecnologia como fuga de um planeta desolado.
    No meio do turbilhão que sobreveio ao que restou da humanidade, uma testemunha viva do primeiro contato, Hedi Ofir, que peculiarmente se tornou cobaia e vítima de ambos lados da guerra. Anos após se tornou o primeiro dentre muitos a refutar a prática da tecnologia onírica ao ser sancionada por legislações que limitassem seu uso, tornando preciso uma repartição para estudar crimes oníricos.
    Mas em meio a trama que seguia, Ofir viu-se envolto numa conspiração que pareciam exceder os limites temporais presentes ao além agora. Pego pelo mesmo artefato que contatou na adolescência ele fora submergido num sono insólito através dos tempos.
    Seu corpo inerte permaneceu num estado letárgico por longos dias. O que parecia um sono profundo, todavia, fora diagnosticado como uma espécie de coma, similarmente a uma mulher chamada Sofia que nisso estava há anos. O jovem policial moreno e de cabelo liso responsável por investigar crimes oníricos para ser vítima de um. Assim passaram-se longos dias até que ele, quando menos se esperava despertou rufando em desespero como quem  acorda de um pesadelo.
    - Tudo se repetiu! A invasão e todo apocalipse! – Gritou ele da cama assustado se referindo ao apocalipse global que sofreram. – Não consegui salvar Corine! Vocês gravaram todo sonho?
    - Monitoramos maior parte. Não houve memória para tudo. – Explicou o médico onírico, conhecido por oniricologista. - Você estava num estado onírico diferente, era como se fosse um estado REM prolongado de dias, somente com Sofia aconteceu algo assim, mas se quer sabemos de onde ela veio mas com o conhecimento que nos trouxe assim a batizamos. Tentamos adentrar seu sonho mas por algum motivo não conseguimos.
    - Onde estou? – Indagou ele perplexo e ainda com sinais de desorientação.
    - Nas instalações militares do Amazonas, adentrou o projeto Oneirokronnos sem permissão. Você usou tecnologia restrita, se encontra internado em caráter de confidencialidade.
    - Minha consciência viajou no tempo, mas o mundo acabou. – Resmungou ele tendo um aceno positivo do oniricologista. – Nada pode impedir.
    - Não esperávamos que você retornasse assim. – Disse o médico. – Mas ficamos felizes de encontrar nossa primeira cobaia, de volta para casa.
    Hedi Ofir estava desiludido, também pudera seu mundo distópico era como o próprio pesadelo, envolto nas brumas de cinzas suspensas no ar eram como o ar pouco lúcido dos sonhos. O pouco do mundo civilizado que restou após aquela insidiosa invasão extraterrena que acabou com o coração pulsante da cultura humana eram construções entre as ruínas das cidades que transmitiam uma aura de nostalgia ao espírito humano que agora espreitava a vagar por cada esquina com suas máscaras de proteção. Restou a humanidade então usar os despojos da espécie alienígena para si, criando centros de recreação onírica coletiva, daqueles que na verdade queria fugir do pesadelo do real.
    Mas aquelas instalações no Amazonas, marco zero da invasão, onde um enorme hexágono cristalino extraterrestre caiu, eram realizadas as experiências pioneiras e sigilosas com a tecnologia alien, aproveitando-a muitas vezes para comercialização. A grande quantidade de dados capitalizada pelos cientistas ainda não tinha decodificação e sua língua era lentamente traduzida de modo que a história da espécie extraterrena ainda permanecia uma incógnita.
    Ofir fora vítima dos extraterrestres décadas atrás e depois fora estudado, com sua mente esquadrinhada pelos cientistas que usaram ele como igual cobaia para a tecnologia de além mundo. Mas aquele estado REM diferenciado excedia as duas horas de sonhos diárias de qualquer humano real, apresentando ao contrário dos quatro a sete sonhos do período um único e extenso sonho. Mas Ofir não era o único nisso.
    Mas quem era Sofia? Ofir ao levantar-se do leito viu o belo corpo de uma jovem de cachos dourados, como seu amor do passado, Corine. A jovem estava inerte num leito ao lado, de modo que ao perguntar sobre quem era Sofia o médico apenas apontou para ela.
    - Sofia se encontra nesse estado onírico em REM há décadas... que teve início um pouco antes da invasão.... Num único sonho como se ela vivesse outra vida. Um pouco antes indícios mostraram que ela sofreu da Síndrome de Morpheus igual a você.
    - Com o que ela sonha? – Indagou Ofir perplexo.
    - Com o mundo extraterreno. Mas não sabemos quando, nem por que. Mas aparentemente a sua contraparte onírica, Anil, está preso nesse mundo.
    Durante o incidente que sofreu Ofir, sua mente aparentemente fora dividida em duas partes, uma lançada no mundo onírico comercial da população sem que ele tomasse consciência e que se chamou Anil, enquanto a outra parte permanecia em si. Aquilo envolveu uma situação complexa que o levou até aquelas instalações num projeto chamado Onneirokronos.
    - Mas o que seria a Síndrome de Morpheus? – Perguntou ele ainda desorientado.
    - Síndrome de procedência desconhecida, apresenta um estado de consciência alterado e altamente sensorial mas que dá lugar a sonhos instantâneos e semi-lúcidos. Acreditamos que algumas pessoas sofreram disto como Nikola Tesla.
    - Nos referimos a ela como Síndrome de Morpheus. – Respondeu outro cientista cujo crachá indicava seu nome, Oriko Satori. – O mais intrigante seria o fato de que seus sonhos não seguem os padrões de um sonho normal. O cérebro humano por algum motivo que não conhecemos é programado para buscar padrões e paralelos que criem campos de previsão, mesmo nos sonhos as memórias normalmente são organizadas através da busca de referências cruzadas, mas que na Síndrome de Morpheus não ocorrem.
    - Isso aconteceu contigo. – Disse Shiro Soozoo, nome do outro cientista com ele. – Assim como com Sofia que tem aparentemente uma completa amnésia nos sonhos mas que curiosamente sonha com coisas que ainda irão ocorrer.
    - Outro aspecto está no fato de que os sonhos são o lado inconsciente humano. O inconsciente humano é dominado pelos instintos ancestrais, eles fluem melhor no estado onírico. – Seguiu Oriko - Os animais são mais tal lado inconsciente, de instintos, pois somente o ser humano possuí consciência. Porém, de alguma forma são sonhos lúcidos sem referências de instintos ou desejos a esmo assim como memórias.
    - Reconhecemos que a maior parte dos sleepners conseguiram adquirir a capacidade de sonhos lúcidos e manipuláveis, mas isso atinge outro patamar. – Concluiu Soozoo. - O pesadelo é na verdade o oposto de um sonho lúcido, quando você não tem controle algum sobre o que sonha. Por isso os sonhos induzidos nunca são pesadelos.
    - Talvez por que isso não seja meramente um sonho. – Respondeu Ofir ainda tonto por ficar tanto tempo adormecido. – São realidades, estamos confluindo através do tempo.
    - A hipótese da Dimensão dos Sonhos nunca fora confirmada. – Respondeu Soozoo colocando o palm sobre a cama. – Temos apenas indícios, como memórias de variáveis do mesmo sonho padrões inegáveis mas proibitivos para uma afirmativa do tipo.
    - Como se fossem dimensões paralelas? – Indagou Ofir olhando-se num espelho com a barba por fazer. - Como os refletidos nos espelhos do Hexágono? – Perguntou ele se referindo ao interior do chamado Sateoh que era uma espécie de indutor de sonhos coletivos.
    -O Criptomirror são espelhos digitais o qual a tecnologia ainda não deciframos por completo. Ajude-nos a compreender Ofir. – Disse Soozoo novamente - Temos relatos de um sonho o qual tecnologia similar a alienígena induzia sonhos agressivos em pessoas e culminava em violência, assim um outro sonho o qual uma pedra era capaz de ligar os sonhos a realidade. Todos eles eram circunvagados por sua parte adormecida, Anil. Pareciam os sonhos artificiais criados pela REM Inc. Isso foge a nossa compreensão de tudo sobre sonhos.
    Ofir que já estava permeado por dúvidas em demasia fora demais para ser capaz de assimilar. Mesmo que tivesse recém desperto o peso de seu pensamento remetia ao cansaço de quem estava acordado dias a fio. Mas os sonhos que verdadeiramente moviam Ofir eram os bons não os pesadelos o qual não tinha controle.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Contos para o Futuro

Para começar o ano separo alguns embriões de projetos inicialmente para contos de ficção científica, terror e fantasia que podem estrelar numa antologia não muito distante:

A Síndrome de Morpheus
Após homem ser encontrado sem memórias de onde veio ou quem seria ele passa a ter visões do que vai acontecer numa cidade do interior da Austrália. Rapidamente aclamado como o "Profeta Desconhecido" ele parece ter uma relação incomum com o lugar de modo que teóricos da conspiração alegam até mesmo ser um viajante do tempo. Mais tarde percebem que ele fez parte de um experimento sobre sonhos que investigava uma síndrome recém cataloga chamada Síndrome de Morpheus o qual gênios teriam sofrido como Nikola Tesla, as respostas para essa Síndrome podem revelar não somente quem seria ele, mas respostas que levariam a um Fator X da humanidade onde sonhos e realidade se cruzam intemporalmente.

Diário de um Ser que não Existe
Com a passagem de um cometa sinais que seguem um padrão peculiar são identificados levando a revelar o que acreditam ser um OVNI de carona no cometa, o sinal que é uma espécie de melodia revela nesse objeto um ser imortal que viaja pelo universo a procura de um equivalente enquanto toca os padrões de seus sinais pela terra identificado, mas sendo o único da espécie. Sua realidade deixou de existir após um colapso temporal e dimensional por um paradoxo o fazendo vagar pelo nosso universo carregando memórias de civilizações que assim nunca existiram, sendo ele mesmo uma espécie de exilado dimensional, uma criatura supostamente mais antiga que o próprio universo e que assim pode revelar segredos insondáveis sobre nossa origem.

Templus Ad Tempus
Após a dissolução dos templários um bispo junto a cavalheiros encontram um templo escondido onde alguns lideres templários estava escondidos, ao resistirem uns são mortos e como vingança um templário mago faz uma conjuração que evoca um demônio que o leva ao multiverso, num mundo dominado pelos templários. Para sobreviver ele terá que encontrar um mítico livro capaz de transcende-lo de volta a seu mundo. O espírito o conduzirá por uma jornada por mundos que jamais imaginou.

sábado, 24 de outubro de 2015

Capa de 'Todas As Formas de Sonhar'.

Capa da antologia 'Todas as Formas de Sonhar' de Gerson Machado de Avillez. O livro agora reúne em forma de contos os livros 'Underidion', 'Além do Universo' (renomeado para 'O Livro de Zakar'), 'No Tempo dos Sonhos' e 'Onde as Borboletas Dormem'. A Antologia que tece uma relação entre todos seus contos ao final trata de um mistério onde algo incomum há neles, o livro ainda inclui os contos 'A Volta do Ponteiro' e 'A Caverna das Memórias Póstumas', o livro, no entanto, não tem relação direta com a série 'Adormecidos'. Olhem a capa abaixo, clique para ampliar.


terça-feira, 22 de abril de 2014

Sinopses atualizadas de 'Adormecidos' e 'Underidion'

Abaixo as sinopses dos projetos de livros 'Adormecidos - Parte 4' e 'Underidion' do autor de Gerson Machado de Avillez

Sinopse de 'Underidion'
Após o fim de um incidente virtual conhecido por 'Underidion' que põe abaixo a internet, o misterioso 'Keylogger' é encontrado morto envolvido no caso e ele é investigado por uma reporter que descobre as relações de uma das mais diabólicas seitas modernas responsavéis por crimes hediondos perpetuados na deep web, a Cybergnose. Os relatos recriam todos os eventos que levam a identidade do homem com auxilio de Nahum, Hugh Everett, o qual criou ao lado da DARPA, o TOR que tinha o verdadeiros significado de explorar o centro da internet onde habita o misterioso 'demônio da máquina' que teria sido parcialmente liberto no projeto da cidade piloto por um incidente provocado pela Cybergnose que secretamente patrocinava o projeto.
A investigação começa quando após evangélicos e católicos se unirem para exorcizar a internet uma série de manifestações coletivas surgem ao contato com a rede levando eles a investigarem ao lado de Keylogger e Nahum os casos de caos dando um ultimato de prazo para o fim da internet caso não seja impedido, levando-os ao submundo onde os crimes mais inóspitos ocorrem onde o romper da oitava camada da internet poderá levar a uma revelação estrondosa e escandalosa.

Sinopse de 'Adormecidos'
Após um incidente antropático (doença coletiva social) na África do Sul, a Doutora Alicia Conrad é solicitada pelo DEA (Departamento Especial de Antropatia) para padrões antropáticos emergentes pelo mundo indicando um projeto a levando a conhecer o projeto 'Topos Uranos' realizado no CEFC (Centro de Estudos de Fenomenos Coletivos) após libertar um prisioneiro de um projeto que visa atingir a consciência global pelos sonhos, o Antiethos, quando pistas levam a um passado onde um homem poderoso chamado por Anil teria poder de tocar e modificar realidades através dos sonhos. Mas para conseguir contata-lo eles investigarão livros do 'Pequeno Príncipe' ao 'Advento de Reis' para chegar a chave, uma misteriosa pedra que ao ser utilizada pelo Antiethos poderá romper as fronteiras dimensionais e morais abrindo um portal para o inferno na Terra restando eles impedirem o maligno Aaron B.Abdom de lançar mais surtos antropáticos pelo mundo.

sábado, 22 de março de 2014

Concepções de Topos Uranos

Topos uranos, o mundo das ideias onde nada passa e muda, e que de acordo com Platão viviam as almas antes de encarnar, o víeis da natureza do inconsciente coletivo e de um metaverso relacionado ao Filoversismo. A concepção de organização de textos metafísicos por Platão assim demonstra não somente a colocação dos textos de Sócrates, seu mestre, mas de sua continuidade mais abrangente do discípulo numa peculiar conexão ao próprio conceito em si. A materialização das ideias, assim, a grosso modo, regem o universo conhecido como predito por Agostini.
Obviamente que tal concepção creio ser interagem em feedback a uma natureza ulterior onde se quer o espaço existe e mesmo o tempo não transcorre como em Cronos, mas numa concepção de Kairos que por si só, em seus graus poderia estar simultaneamente no futuro tanto quanto no passado. Algumas relações similares como a de Éter tocam parcialmente tal síntese, mas apenas numa conceitual de memórias, não ideias.
Todavia num sentido mais amplo trás não por menos a concepção de eternidade o que denota justamente uma concepção para nós atemporal e que se virtualmente acessível por um Octonauta poderia nos fomentar vislumbres interpretados por reencarnação ou até mesmo de vidas que ainda não nasceram.
Topos uranos, éter ou até mesmo o limbo poderiam ser visões de um consciente coletivo comum, sobre o mesmo ato em síntese ainda que com interpretações com características próprias dos dogmas e crenças de uma religião e(ou) sociedade e civilização. Sobretudo assim, conforme descrito no mito da caverna de Platão, o mundo cheio de sombras é o universo onde as sombras são as projeções de topos uranos, o qual obviamente advém conceituais morais pertinentes a uma 'bondade' transcendente a esse mundo e por isso comum como padrão a toda humanidade, ao menos normalmente. A matéria em seu mundo assim é uma distorção desse mundo topos uranos.
Todavia ao contrário do pensamento de Platão, relacionado ao estrita e pura razão, tal mundo é habitado por sentimentos em seu estado puro, em suas diversas gamas por compreender que mesmo o conceito de bondade tem relação afetiva e emocional ao vincular-se a tais ideias assim como a pessoas e seres ao redor. Mas ainda assim relacionando-se perfeitamente a noção de espiritualidade e consequentemente a realidade.
Desse mundo ulterior perfeito, surreal, vem um mundo, ou universo inferior, que é este universo material. Num conceito deste se insere as bases teóricas da holografia e similarmente a conceitual do I ching de Fo-Hi, a concepção da informática. Tudo tem relação, porém, mais que sombras, esse espelho é repleto de espelhos - nós - a refletir e ser refletido em vários níveis, podendo altera-lo ou completa-lo.
Obviamente que esse mundo inconsciente tem mais semelhança um estado onírico sem as noções de leis físicas, mas noções de leis emocionais como forma de conhecimento comum determinado como uma psicosofia, pois compreende-se que esse mundo, isto é o material, e racional, ao contrário na natureza inconsciente ao contrario do preterido por Platão e mesmo Aristóteles. Não por menos ele emerge durante estados variados de consciente, mais especificamente o adormecido a mostrar verdades que não são ditas objetivamente por ser perpetuada no subconsciente como previsto por Freud. Psicologia e filosofia assim são partes do mesmo corpo ideológico a exemplificar a religiosidade como fenômeno do mesmo como dependente do homem.
Resumindo há de existir objetos volitivos numa realidade antropocêntrica, mas elas podem sofrer intervenção indireta da natureza humana, não estritamente heteronômico.
Ao transcender a esse mundo, a compreensão nunca será a mesma que de fora dela, pois sua colocação neste o altera, o transforma e o completa. Ainda que a verdade seja transcendente ao mundo material, deferentemente de imanência de Descartes.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Mistério da fé


Mediante do incógnita, do desconhecido, o medo aflora. O sentimento e as emoções humanas afloram não somente como modo de relacionar-se com o universo e os semelhantes como para compreender melhor tais relações na resultante chamada consciência. Porém, dentre todos os sentimentos o mais improvável e igualmente incógnita é a fé. Colocado como uma forma de crer sem comprovar ainda que não vá contra o comprovado, a fé remete a uma compreensão adiante, sobre o abismo a estabelecer um vinculo, isto é, pela crença, com algo considerado improvável ou
desconhecido. A fé assim demonstra-se mais como uma forma de sentimento do que razão, assim como relacionada mais ao tempo do que ao espaço, pois compreende um aspecto fora do tempo presente que no futuro ou fora do tempo cronológico e consequentemente espacial. O mistério da fé assim, tirando a pagã que volta-se a natureza e ao solo, aflora como motriz de um fenômeno não somente social, mas cultural ao tocar a concepção de religião criando conhecimentos próprios pela 'divina providência' quer pela inspiração divina e(ou) profética. A primeira concepção de fé denotada na bíblia me parece ter papel simbólico na pedra o qual Jacó dormir (28.10-17) o qual a
partir disto teci um argumento extra bíblico como exemplificam-te de um poder transcendente relacionado diretamente com a própria natureza da religião pois a fé nos liga, em hipótese, a Deus como uma visível ponte o qual os ditos anjos poderiam transitar. A pedra de Jacó creio ser uma representação síncrono do próprio Jesus o antecipando, pois como autor da fé criou uma ponte até Deus por onde transitavam os anjos. A representação dos sonhos como fé é importante pois é representada de igual modo por está ponte demonstrada sob a forma de escada.
A concepção assim não somente é bíblica mas de cunho metafísico e consequentemente filosófico na concepção por compreender aspectos de uma fenômeno não por menos relacionado ao coletivo, ou seja, na formação de uma realidade social ainda que mais voltada nos aspecto religioso. A fé é como o café, serve pra não dormir.
O fenômeno notado, conforme demonstrando em 'Adormecidos: O réquiem dos deuses' coloca justamente sua relação com o inconsciente coletivo representando majoritariamente pelos sonhos a empurrar padrões o que definitivamente tem respaldo científico em projetos virtuais e mesmo do 'consciência global' numa relação indireta descrita por Carl Gustav Jung como sincronidade. as peças se juntam e o mosaico é formado sob o signo dos sonhos colocando
uma obra de ficção como uma metáfora a condição espiritual humana e a luta de alguns para domina-la ou ser dominado.
A trama acrescida de modo extra bíblico forma um conjunto de hipóteses aproveitando lacunas não preenchidas pelo livro sagrado como os presentes dos reis magos, e a representação simbólica da fé sob a forma da pedra esfênio entregue por estes ao menino Jesus como herança de Jacó. Sobretudo demonstra uma luta travada entre ideologias humanas, das religiões e ao ceticismo. Os demais personagens por vez aparente ter uma existência dual entre o estado angélico (onírico) e físico assim como Ulva Sansone pois a concepção de futuro não existe. Sobretudo a fé como os demais sentimentos tem por fim compreender algo, e este, nada mais é que a busca de um porque. Busco porquês, pois, é o porque do que buscar.


"‘Porque’ ou ‘por que’ é simultaneamente a pergunta e a resposta do verdadeiro universo, porque ele é o propósito, motivo e assim combustor metafísico, assim como moral ao mundo dos homens. O porque não pode ser respondido binariamente com um 'sim' ou 'não', mas denota valores e consequentemente propósitos."
Dfecon Zero - Gerson Machado de Avillez


Não acho que dos dominadores falem minha lingua, na verdade, nem inglês ou português, pois a verdadeira língua humana é a liberdade de expressão. Não é permisso falar sobre qualquer lingua, quando se quer podemos falar.
Tudo no univrso é uma troca reativa, assim como a comunicação, pergunta e resposta, 'porqu'e. O que pode tira-la se não uma aberração?
Meu corpo de conhecimento é uma provocação moral, criei meu motivo e o motivo dos algozes, uma isca apenas para testa-los e tirar-lhe a mascara. Eles aceitram o desafio... A maior valor no Filoversismo é moral, porque pra mim a única vitória que importa é a moral, o mais é fachada.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

As Inspirações do Autor

O Alfabeto português possui 23 letras não tendo o 'W', o'K' e o 'Y'. A cada livro formado por capítulos, parágrafos, frases e por fim palavras que são formadas por estas letras do alfabeto grego romano. Se você disser o alfabeto completo, dependendo de sua organização pode-se formar qualquer palavra, nome ou termo, mas não podemos atribuir a isto que alguém tenha dito todas as verdade ou esteja em todos os livros por apenas dizer o alfabeto, de mesmo modo se você procurar nos meus livros letras a esmo em parágrafos e frases seu nome ou quaisquer coisas que desejar. Não vou analfabetizar ninguém, pois busco nas origens etimológicas do que crio, pois não me importo com as letras, mas as palavras.
O que define a autoria de alguém num texto é o estilo como identidade própria do autor, e meus livros são uma inspiração de mim e na filosofia que adquiri por experiência do que passo em vida. Impressionante como cada experiência pessoal me influiu nos escritos deixando uma marca indelegável de minhas digitais como parte do mesmo, pois meus livros são o espelho do autor ainda que por metáforas e ficção científica, onde os personagens são quase auto-biográficos e ao meu nome que significa 'Peregrino sonho terra estranha' fonte de argumentos, conceitos e filosofias a livros como da série 'Adormecidos'. O próprio conceito de Peregrino me levou a não ter raízes no lugar, mas no tempo e na fé assim como meus sobrenomes e os valores familiares inspiraram o conceito dos Seths constantes num tempo mutante como em 'Herdeiros do Destino'. Situações como da Caixa em 'Sombras dos Tempos' inspiram-se em situações reais de perseguição nunca compreendida pelo autor que se refugiou num sótão de uma casa vazia, dentro duma caixa d'água após pessoas suspeitas o perseguir. De fato o que sempre me fascinou fora o tempo e sua relação com as águas e o vento que meditei naquele dia dentro da Caixa d'água e como uma usina extraí parte de meus conhecimentos escorado sobre a física vigente.
Fenômenos sobrenaturais inúmeros que presenciei, assim como sonhos foram mais fontes comuns da inspiração do autor sobre este trabalho tão suado do mesmo. Inúmeros mais argumentos refletem e prova a autoria de quem vos fala ao contrário de falácias comuns que tentam se inserir no mesmo ainda que presentes como as sombras, a maldade, a anomalia antinatural dos que por falta de argumentos sempre leva a ofensa e se personificando como seitas como 'Eterlinos' e 'Abdominatas' entre outros a constatar que a exemplo do que fazem com o autor não possuem ética ou valores pois matar alguém para conseguir o que deseja nada deste Sistema de Ventos merece. Não use a fantasia destes pois já se provou que nada prova, mas tudo engana.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Capa de 'Adormecidos: Réquiem dos deuses'

Veja a primeira Capa de 'Adormecidos: Réquiem dos deuses' de Gerson M.Avillez

Numa realidade aparentemente diferente da de Ofir o mundo submerge num sonho coletivo, mas estranhos padrões indicam vestígios de um sonho anterior impossível que ao ser investigado a jovem cientista Aline descobre ser os restos de uma realidade aparentemente perdida onde estranhamente discrepâncias de datas indicam que o tempo se modificou. Tratando-se na verdade duma conspiração onde a verdade suplantada por uma falsa realidade montada através da mentira desconfia-se se eles é quem estão adormecidos ou não, e que uma empresa chamada 'Rosa de Gaia' propõe que a Terra tem seus próprios sonhos que varam mesmo o tempo, na realidade para tentar utilizar o consciente coletivo por sua vontade adormecida a criar um novo tipo de realidade onde a mentira se tornaria verdade, e a ilusão realidade.
Agora, Aline uma perita em sonhos, se vê perseguida ao ter em mãos a verdadeira natureza de sua realidade e passando a viver na marginalidade procura um modo de despertar o mundo a uma realidade aparentemente adormecida onde trará de volta Ofir, a pedra base da realidade original.

Se quiser ver as demais sinopses dos livros da série 'Corpus Ad Ventus' clique aqui.
O primeiro livro de adormecidos está disponível aqui.
Se quiser ler a sinopse e adquirir 'Adormecidos: O Despertar de Hipnos', o segundo livro da série, clique aqui.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A Psicosofia de 'Adormecidos Réquiem dos deuses'

Ao finalizar o livro 'Adormecidos: Réquiem dos deuses' me pergunto como alguns tem a habilidade única de destruir tudo o que toca ou se apossa que sendo ilicitamente é amoralmente em contradietoriedade com os próprios conceitos aqui estabelecidos. Conceitos tão puros começam por si só ser maculados pela amoralidade e o modus maquiavélico de alguns ante a arrogância e ingratidão que entregam seus fins nada nobres, não se permite que algo assim seja aniquilado por contradições absurdas e escapismos subjetivos e distorcidos a retidão. Abaixo alguns dos conceitos demonstrados no livro são exemplos dos que nunca praticam, e sem quaisquer merecimento ou esforço não são dignos!

O sonho dos séculos descrito no livro é a reflexão onírica e inconsciente da fé - baseada em sonhos do autor - que liga a todos nós por séculos, mas o despertar é perspectivo assim ainda que o real a consciência da verdadeira natureza da realidade onde há sonhos e sonhos, pois uns que acordam ao sonhar e alguns que dormem ao acordar, assim o verdadeiro despertar é ter consciência ainda que dormindo, a lembrança e memória que aparenta suplantada sob a camada do consciência por isso lembrada apenas aqueles cuja consciência é mais elevada, algo que não é interesse de alguns contra a eternidade o qual determina-se justamente as memórias perpetuamente, justamente a fronteira entre o finito e o infinito da espiritualidade que cruza os mundo dos sonhos. Deste conceito surgiu o que chamo de psicosofia ou conhecimento por estados não despertos em similaridade com a oniricosofia, termos construídos etimologicamente pelo autor para dar significado as propostas do livro.

O esfênio seria o signo disto quando ainda presente dentro da pedra de Jacó o qual conduziu na realidade a ponte para tal estado do sonho dos séculos como a figura da escada por onde desciam e subiam anjos e posteriormente levado a Jesus como vindo deste estado por onde o onírico transita ao espiritual e o espiritual ao onírico que unido desta concebeu a fé dando forma ao sonho dos Séculos. Naturalmente que a fonte de inspiração é bíblica, não relacionada a quaisquer seitas ou sociedades que fizeram o mesmo, pois não posso ter simbiose com o que trata o autor por objeto descartável e inferior, como prova de discriminação, quando isso é inferioridade "moral".

O sermão de alguns meios esotéricos é de tocar o espiritual materilistamente como negação da eternidade e do infinito, mas os apenas finitos do 'aqui' e 'agora'. Isso interessa a eles pois é um modo de controle a manter a ilusão e ignorância pelo esquecimento e para ser doceis ao controle do que se submete ao porvir. O despertar assim é transcendente, lembrando o passado e refletindo o futuro como aqueles que estão aptos apenas a cometer os mesmos erros novamente. O esquecimento é mecanismo útil pois o mito sem comprovações é a mistificação que tanto almejam como os que criam crenças para se justificar meramente e cristalizando-as pela ignorância de modo que a verdade não lhe interessam pois para estes mais vale mistificar escondendo do que responder as perguntas do universo definitivamente, pois é melhor para eles dizer que crianças veio da cegonha - ou plantações de repolho - do que por um complexo parto após meses de gestação. Assim como afirmar que não sou o autor de tais teorias e livros pois esquecer de tal verdade é lembrar da mentira e apenas afirmar tudo isso.

O trabalho de horas na formulação de tais teorias a concepção em mais de 2 mil páginas sem quaisquer pagamentos mas críticas destrutivas do que apenas desfiguram tais com suas contradições, mas surgindo do esforço - e consequente merecimento - próprio onde o simples criou o complexo ainda que por modo complexo, mas sem vender-me de qualquer modo, não me prostituí e quaisquer sentidos e por isso o resultado é puro e casto como eu.

sábado, 23 de novembro de 2013

A Maldição de Aquário

Não é a "vitória" que determina o certo ou a verdade, assim o fosse a história não seria mais ficção que minha ficção como história, e sou prova disso. Não é só porque fui excluído da história que não tenha história, ou seja esquecível. O que o discriminador nunca vai entender é que a diferença não faz a inferioridade, mas sim a acepção e as atitudes! A beleza não está no ocultar, mas sim no revelar, ou existe pergunta mais bela que a resposta? Nunca vi um só invisível feio ou bonito!

Justamente deste conceito surgem a ideia de realidades divergentes e contrárias a si próprias na demonstração em similaridade a de um  aquário ante um ambiente oposto a ele, compõe as ideias inerente a concepção de engenharia de realidades e no  livro demonstrada como 'A Maldição de aquários'.

Memória oculta, ou esquecimento conhecido? Esquecimento é morte, lembrar é manter vivo dentro de si, assim o conceito de conhecimento encima abraça uma centelha de realidade ainda que estritamente emocional. A própria crença em Deus parte da fé que é mais sentimento do que racionalização afinal não há provas cognitivas bastantes para atesta-lo, de modo que um conhecimento de psicosofia torna-se necessário, e essencialmente metafísico assim como deste modo a fé interpreta-se como o sendo, pois Deus como uma figura metafísica que apesar de não controlar tudo é personificado como Legislador sendo concernente a ele intervenções eventuais.

Os conceitos dos sonhos coletivos que duram séculos a suceder a cada mente humana é uma concepção original  por mim criada em sucessão ao livro original 'Adormecidos' como modo de relacionar a espiritualidade  consequente do qual a manifesta em estados alterados de consciência não somente adormecido do qual a  concepção de anjos ou demônios podem cruzar mediante a conduta do mesmo ou por patologias mentais  especificas. A relação destes pode exceder o tempo linear por haver o estado onírico um tempo próprio que  alinhado a realidade provoca alterações ou até mesmo anulações como a realidade de Ofir que se vê detido em  tal estado de existência onírica. O tempo onírico porém, não vai ao futuro, mas apenas ao passado por  memórias igualmente emocionalmente compartilhadas no estado inconsciente tornando possível alguns raros casos  de encontros com mortos que a seu tempo dormiam embebido no mesmo sonho coletivo comum e atemporal.

Naturalmente que a realidade no livro é composta por camadas determinadas pela percepção inerente ao nível de  consciência onde a crença na mentira é uma destas a exemplo da conspiração que sucede na realidade de Aline  Foster como cortina de fumaça em contraponto a realidade onírica onde a história de Ofir procura emergir a  demonstrar a verdadeira natureza de todas estas realidades e levando Ofir a falar: desperte para a verdade!  Assim o livro é uma metáfora para a criação de 'ilusões' e 'realidades' conforme o conceito de Engenharia de  Realidades que se crer ser os Imperionautas ('Adormecidos: O Despertar de Hipnos' e 'O Império do Tempo') que  neste caso é quando ideias ao se tornarem meme ganham vida própria no coletivo e pode se tornar real, algo  vivenciado por mim.

A compreensão de meta-realidades inerente ao pensamento como precursores comuns a realidade levam a concepção de delitos cognitivos assim como no livro 'Adormecidos' e pressentido similarmente por George Orwell (Eric Blair) em 1949 com conceitos como 'crimes do pensamento', 'policia do pensamento', "think duplo" e "orwelliano" ainda que sem a aplicação precisa como demonstrada neste livro.

Os conceitos estipulados por mim conjecturam com igual antecedência o rumo cientifico de uma ciência da mente que leve a compreensão de realidades consideradas espirituais e transcendentes a existência neste mundo. Em 2013 o cientista biocentrista Robert Lanza, professor adjunto do Instituto Regenerativo de Medicina da Universidade de Wake Forest, tem a crença similar - coincidente ou não - a proposta no livro 'Neuroversus' e demonstrado similarmente em 'As Duas Faces do Espelho' onde propõe o paradigma filosófico de que o universo existe produto da consciência, e não o contrário. Mesclando conceitos igualmente similares a de Carl Jung propõe que muitas das coisas surgem por uma crença coletiva inconsciente em algo assim como a morte, pois a existência da "vida é uma ventura que transcende nossa forma linear ordinária de pensar. Quando morremos, não o fazemos em uma ‘matriz randômica de bola de bilhar ‘, mas em uma ‘matriz inescapável de vida’". Ainda que discorde dele no ponto de vista extramente oposto de que o ambiente é que nos molda, creio que o coletivo pode alterar a realidade não a cria-la como do "nada" pois levaria a conceitualizações contraditórias sobre a verdade transcendentes ao conhecimento de sua existência ou não assim como de realidades para nós não conhecidas. Robert Lanza afirma corretamente porém que “se tratarmos o tempo e o espaço como coisas físicas, a ciência escolhe um ponto de início errado  para a compreensão do mundo“. Isso porque o surgimento da realidade transcende o conhecido e mensurável pela ciência e o método científico por advir de realidades para nós não acessíveis.

A Verdade assim poderia ser a verdadeira fonte de toda realidade ainda que pode ser por nós desconhecida ou não, uma realidade absoluta ao contrário da física que por este aspecto é símile relativo de uma realidade ulterior a vivenciada por nosso consciente e que o inconsciente coletivo apenas se aproxima, o que justamente sintetiza o Filoversismo como a exemplo dos seguintes níveis de realidade abaixo:

Níveis de realidade
Verdade: compreensão da verdade primeira, original e concausual que sendo absoluta todas variações e(ou) distorções de realidade advém, por isso relativas. Não todo conhecimento é verdade, mas toda verdade é um conhecimento ainda que não conhecido, pois a ilusão do saber é ignorância porque a ignorância é o não conhecer a verdade.

Ilusão: Compreensão de algo que acredita-se ser verdade mas sendo diametralmente oposta a esta, podendo ser perceptível ou meramente conhecido, destas concepções surgem discriminações, e os mesmos preconceitos comuns a uma compreensão incompleta ou enganosa da verdade, pois é a ilusão do saber, e ela pode ser até considerada História.

Simulação: Um símile consciente de uma outra realidade o qual fora baseada.

Pré-existência: Estágio de uma verdade a tornar-se existente num campo temporal latente lateral ou frontal ante a realidade por nós cognitivo.

Realidade: Resultante de uma verdade absoluta com variações ou distorções que mediante sua intensidade pode se tornar uma ilusão, esta pode ser fruto parcial ou total da consciência coletiva.

Simulacro ou hiper-realidade: realidade de compreensão superior ao entendimento comum por uma consciência elevada similarmente a compreensão de uma verdade base e absoluta a toda ela, esta realidade pode assim apresentar diversos tipos de dimensões fora das três conhecidas a realidade comum.

A concepções propostas deste modo são uma relação de feedback do consciência versus realidade moldando e sendo moldado ao contrário de visões diametralmente opostas a exemplo de Robert Lanza e doutro lado a crença de Gaia, uma vez confirmado que não existe em absoluto quaisquer dados que confirmem a ideia de que o mundo material possua algum tipo de inteligência, mas a indicar que seja resultante de uma inteligência.

"A rejeição de uma metafísica resulta em uma idolatria muito lógica do ser humano e uma exaltação do indivíduo humano como a medida final e o medidor de todas as coisas."
Wolf Wolfensberger - The New Genocide of Handicapped And Afflicted People

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sinopse de "Adormecidos: Réquiem dos deuses"

Após dois anos da segunda parte ('Adormecidos: O Despertar de Hipnos') retorno ao universo dos livros de Adormecidos onde publico a sinopse oficial para o livro que começarei a desenvolver em breve.

Adormecidos: Réquiem dos deuses - 2014
Numa realidade aparentemente diferente da de Ofir o mundo submerge num sonho coletivo, mas estranhos padrões indicam vestígios de um sonho anterior impossível que ao ser investigado a jovem cientista Aline descobre ser os restos de uma realidade aparentemente perdida onde estranhamente discrepâncias de datas indicam que o tempo se modificou. Tratando-se na verdade duma conspiração onde a verdade suplantada por uma falsa realidade montada através da mentira desconfia-se se eles é quem estão adormecidos ou não, e que uma empresa chamada 'Rosa de Gaia' propõe que a Terra tem seus próprios sonhos que varam mesmo o tempo, na realidade para tentar utilizar o consciente coletivo por sua vontade adormecida a criar um novo tipo de realidade onde a mentira se tornaria verdade, e a ilusão realidade.
Agora, Aline uma perita em sonhos, se vê perseguida ao ter em mãos a verdadeira natureza de sua realidade e passando a viver na marginalidade procura um modo de despertar o mundo a uma realidade aparentemente adormecida onde trará de volta Ofir, a pedra base da realidade original.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Comentários sobre os livros de Corpus Ad Ventus

O Autor Gerson Machado de Avillez fala um pouco sobre seus livros e sua "caixa" de idéias representadas pelo corpo de conhecimentos da série de livros 'Corpus Ad Ventus' que sintetiza suas teorias do Filoversismo sob forma de ficção. Veja o vídeo abaixo:


sábado, 25 de maio de 2013

Sonho e realidade

Quisera os filósofos idealistas conceberem tal imagem daquele mundo que fazia jus ao ‘verso’ como se contraditoriamente “provassem” que a realidade abstraí-se de existir se não em nossa mente como sendo o universo não mais que isto, formações de mentes em suas ideias - como tal Berkeley - e fomentando, porém, mero nó epistêmico e empírico aos que concebiam o mundo como fonte reativa de interação intrínseca como a exemplo do dialogo sucedido por Hilas e Filonous no livro de equivalente autor. Na realidade, com o perdão do trocadilho, são ambos. O problema é que tal abstração nada prova sendo deste modo auto-negável em vista que para ser verdade tal concepção é passível de se comprovar. A limitação de tal pensamento colocada sabiamente por Bertrand Russel em que somente as ideias podem ser pensadas e assim somente elas existem “de fato” confere o teor nonsense quando sabemos que mesmo o real pode ser convertido a ideias para pensarmos, vias percepção. O que estes não haviam concebido é que não trata-se da percepção e ideologia, se não sentido a suplantar mesmo sua lógica por destas advir a realidade. Os Sentidos estão presentes em todas as partes, quer como canais de percepção o mesmo de onde veio e para onde vai, ao sentir propriamente dito, o que justamente adequasse a genealogia da realidade até seu tronco-raiz, a verve do meta-verso e a verdade somente atingível em plenitude justamente pelo sentir, que finalmente expõe como todo conhecimento ser apenas compreensível, quando verdadeiro, pelo sentir não mero perceber, pois há os que veem e não enxergam.
Trecho de Adormecidos: O Despertar de Hipnos - Appendix - Gerson Machado de Avillez