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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Prefácio de 'Diários Oníricos'

Havia escrito meu primeiro diário onírico como um capítulo do segundo volume de minha autobiografia, 'Confissões de Uma Mente Autista', sem saber que outras pessoas outrora faziam, e mesmo psicológos muitas vezes indicam aproveitar isto. Mesmo um autor do qual a escrita considero medíocre (apesar de bem cult) como Jack Kerounac já ter praticado isso ao mesclar seu mundo onírico com sua imaginação e vida real. Sua escrita incongruente e sem coesão parece uma confusão maior do que muitos dos meus sonhos, dos quais inspiraram mesmo contos. Sobretudo o ato de escrever seus sonhos inconscientes revela muito mais sobre a essência de seu verdadeiro espírito e natureza do que as convenções e formalidades do mundo desperto e consciente. Ainda que sendo por natureza espontâneo após o diário de sonhos da referida autobiografia passei a guardar muitos de meus sonhos apenas para mim, alguns de passados distantes outros que pareciam estranhamente premonitórios. Porém, entre os anseios de meus traumas e carências ecoados na subjetividade onírica as alucinações do inconsciente creio assim transcender Freud e tocar mais em Jung e sobretudo cruzar o viés potencialmente profético aos contornos bíblicos  de minha subjetividade ao ter tido insights brilhantes e sensações indescritíveis. 

Seria como uma viagem onde minha verdadeira essência do inconsciente vagueia por brumas míticas do imaginário primordial do ser humano, donde arquétipos ancestrais comunicam possibilidades e denunciam os maus instintos. Disto os sonhos me inspiravam tanto desde a infância que mesmo livros de ficção me inspirou a escrever, em particular os da franquia 'Adormecidos' onde exatamente dialoga entre as fronteiras do mundo interior da subjetividade e inconsciente das mentes humanas e o exterior do mundo objetivo e consciente. Sobretudo sou inclinado na crença das memórias genéticas que inspirados por sonhos que não contarei (e os após 28 de abril de 2022 todos relatarei em tal livro) inspirou livros como 'Herdeiros do Destino' que pelo mesmo motivo de inspiração tem semelhanças entre a sensacional franquia Assassin Creed do qual desconhecia quando escrevi o homônimo livro. Digo não no sentido reencarnacionista do qual sou incrédulo, porém, uma coerente explicação científica a esta crença.

Trecho do livro 'Diários Oníricos' de Gerson Machado de Avillez, Preâmbulo 'Novas de um Mundo Onírico'.

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