Havia escrito meu primeiro diário onírico como um capítulo do segundo volume de minha autobiografia, 'Confissões de Uma Mente Autista', sem saber que outras pessoas outrora faziam, e mesmo psicológos muitas vezes indicam aproveitar isto. Mesmo um autor do qual a escrita considero medíocre (apesar de bem cult) como Jack Kerounac já ter praticado isso ao mesclar seu mundo onírico com sua imaginação e vida real. Sua escrita incongruente e sem coesão parece uma confusão maior do que muitos dos meus sonhos, dos quais inspiraram mesmo contos. Sobretudo o ato de escrever seus sonhos inconscientes revela muito mais sobre a essência de seu verdadeiro espírito e natureza do que as convenções e formalidades do mundo desperto e consciente. Ainda que sendo por natureza espontâneo após o diário de sonhos da referida autobiografia passei a guardar muitos de meus sonhos apenas para mim, alguns de passados distantes outros que pareciam estranhamente premonitórios. Porém, entre os anseios de meus traumas e carências ecoados na subjetividade onírica as alucinações do inconsciente creio assim transcender Freud e tocar mais em Jung e sobretudo cruzar o viés potencialmente profético aos contornos bíblicos de minha subjetividade ao ter tido insights brilhantes e sensações indescritíveis.
Trecho do livro 'Diários Oníricos' de Gerson Machado de Avillez, Preâmbulo 'Novas de um Mundo Onírico'.
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