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sábado, 14 de maio de 2022

O Fatalismo da Ciência do Imutável

"...a lei da selva é o código que naturalmente rege a vida humana, e a injustiça não é senão a expressão da cruel harmonia do universo: os países pobres são pobres porque... são pobres; o destino está escrito nos astros e só nascemos para cumpri-lo: uns, condenados a obedecer; outros, distinguimos para mandar. Uns entrando com o pescoço e outros com a corda. O autor foi artífice da política do Fundo Monetário Internacional no Brasil." As Veias Abertas da América Latina, Eduardo Galeano, 2010. p.310


Os laboratórios da rua e submundo nunca produziram ciência e conhecimento legítimos, senão apenas estatísticos, pois seus métodos são o crime e a crueldade insana. Disso, no máximo, normativos de técnicas antiéticas e clandestinas sem fins aprazíveis a nada que torne o mundo melhor a não ser aos malfeitores, muito menos produzindo tecnologia e respostas por meio de suas crendices. Podemos dizer o mesmo aos dominantes que tem na tecnocracia fins meramente instrumentais.

Disso o discurso de amor fati estoico donde o mundo é como é, o destino por mais incongruente que seja está escrito, mesmo que o cachê são os pobres quem pagam num teatro de horrores. Assim como os bois nasceram para o churrasco e os porcos para o bacon, assim os pobres para a dívida e o braçal. Os papéis sociais são como uma roupa que não serve a nós, nós é quem devemos servir a roupa como a fantasia de heróis do carnaval, por esse mesmo motivo mulheres são culpadas pelo estupro, elas servem as suas roupas como os inexoráveis pênis cuja potência fatídica é a vítima.

Somos exclusivamente o que as forças externas nos compelem, peixes que deve aceitarem estarem mortos antes da morte, apenas para sermos levados ao fatalismo da falência anunciada na corrente de um rio poluído por resíduos industriais dos dominantes em suas demagogias e falácias, um valão permeado pelo sofisma à filosofia, anátema ao evangelho, anticientífico a psicologia, e inconstitucional perante a lei. Todos somos marionetes, mas num reducionismo social donde exaspera num nanismo ao circo de pulgas o qual na nação vira-latas provocamos apenas coceiras a reagir. Cedo ao tarde o cão será abatido para economizar ração a pretexto da sarna incurável que induziram.

Disso, aos poderosos o político não serve ao cumprimento da lei, mas aos interesses ideológicos ao qual pertence. Similarmente as autoridades a estes adeptos, tornando a politica em politicagem.


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