Imagem: Jornal Açores 9 |
As forças naturais e físicas nominadas por ídolos supranaturais sendo desqualificados não apenas pelo desvelar científico, mas ante seu caráter de impessoalidade imperativa e amoralidade por não ater-se a critérios subjetivos ou de valores sociais, estes são meramente reativos a fatores climáticos, geológicos ou físicos. Ainda que a exploração predatória do homem possa gerar mudanças negativas e assim reações ambientais proporcionais, nunca saberemos de ataques coordenados de pássaros a um humano específico, e outro não, sob as mesmas condições, de cobras que persigam seletivamente uma pessoa, não outra, de mesmo animais que façam falso juízo de valor de alguém em detrimento de religião, etnia ou origem, antes age exclusivamente de modo reativo as ações do indivíduo ante ele, de modo indistinto. Dizer o oposto é um pensamento mágico do qual faz associações como o ato de incidentes ambientais sem relação direta ter haver com iguais posturas de valores sociais ou morais a menos que estes infiram diretamente sobre o ambiente. Antes o conceito de Deus supõe a relação fisicamente não causal sobre a natureza, não como manifestação dela, e por isso sobrenatural.
Toda legítima ciência visa estudar um fenômeno, objeto ou evento, não apenas para compreende-lo e prevê-lo, mas criar condições de impedir ou amenizar males disso, gerando melhorias e produzindo tecnologia e, por extensão sustentada, como produto da inteligência na inferência organizacional racionalizante dos dados colhidos, inerente a sua natureza. Ditos conhecimentos ou ciências dos quais não produzam nenhum desses resultados são falsas e fracassadas como tal, sendo deletérias quimeras ao pretensamente colocar-se em tal posição.
Disto entendemos a valia das ciências sociais, políticas, teológicas ou antropológicas, não apenas as ciências físicas e biológicas tendo tais características acertadas, ou Marx criticava o classicismo para promove-los e reproduzi-lo? Ou a medicina e farmacologia promovem doenças e morte? Ou magistrados visam proteger a corrupção? Seria o nível de insensatez que ao Estado abandonar as garantias dos direitos constitucionais das populações e minorias e esperar que estes obedeçam as leis. Havendo tais desvios éticos da ciência considerar-se-á corrupções, sendo inerentes ao mesmo mote e nível moral de cartéis ou máfias.
Todavia, assim como determinado conhecimento como organização de informações podem apresentar técnica e método, mas não atender fins científicos e éticos como a legítima ciência. A exemplo da indústria das drogas ou prostituição são demonstrações intercaladas comuns, ou a exemplo da indústria genocida da morte nos campos de extermínio nazistas tanto como suas experiências criminosas. A exemplo do nazismo surgiu uma ciência da morte, tanto quanto tecnologias que desde os tempos medievais visam por fins de infligir dor e sofrimento, a ciência e tecnologia da tortura. Tais tem tanto efeito ético, legal e psicológico quanto as ciências entorpecentes sendo, não por menos apresentando similar efeito.
Tal como toda e qualquer poteresophia visa atender a demanda dos poucos que dela se beneficiam em detrimento do sofrimento, injustiça e morte de tantos mais, ao contrário da verdadeira origem comunitária da inteligência, ciência e tecnologia, sendo estas deturpações manobras em prol de poder e capital, sendo estas através de vícios, traumas, entorpecimento e dependência num sentido oposto a legitimidade científica e social de determinado conhecimento que por ser socialmente benéfico é conhecido publicamente.
Similarmente a exemplo das artes estas pode apresentar uma técnica e método, porém, estes ao meio pelo qual tem fins de desvelar a subjetividade por vias estéticas e sensoriais, sendo vídeo, música, ou pintura. Mesmo que sua esfera de influência esteja restrita a cultura, social e no máximo político.
A ciência em si é um estudo e a arte apresenta tal característica apenas mediante ao estudo de seus métodos e técnicas como meios, não aos fins que sejam capazes de modificar efetivamente a natureza da realidade física. Doutro aspecto a religião do qual o estudo são de suas doutrinas e crenças, a técnica ou método aqui inexiste na substituição do ritual como expressão da subjetividade de seus adeptos.
Todavia, todas tem em comum é o estudo histórico, a exemplo do fazer histórico annales que busca compreender suas origens e evoluções, tanto como para a ciência isto se denomina epistemologia. A história estuda os fatos passados, sendo uma ciência no sentido de ampliar horizontes de realidade sobre as relações das coisas, seu contexto na realidade e seus fatos. Desse modo ainda que hajam recantos cinzentos, obscuros e nebulosos, a ciência física similarmente busca inclinar-se ao mesmo ampliar de horizonte ao futuro através de aplicações tecnológicas e previsões dos quais visem amenizar ou resolver problemas passados e presentes. O direcionamento das ciências assim abrangem um espectro não apenas de recortes de interesses presentes da realidade, mas passados ou futuros. Seu ápice é o conhecimento o qual a legitimidade é resultante da pesquisa factual com fins de ser estudado, e assim numa dialética novas pesquisas sobre estas serão feitas a progredindo em sua escala de avanço da compreensão e suas aplicações. A filosofia sobre esta é exemplo o qual o maior método é a ferramenta da razão e seus fenômenos mentais de processamento organizacional da informação em suas muitas ferramentas e correntes próprias.
Porém, toda ciência legis nunca deve ultrapassar a verdade, de modo que a especulação (a salvo nas artes) violam a lei do pensamento racional quando atropela os fatos, a exemplo da pseudociência. Todavia, assim como há teorias infundadas, abaixo das hipóteses, há as teorias impraticáveis como propor um estudo sistemático sobre a vida após a decapitação, tanto como a experimentação laboratorial sobre o interior dos buracos negros, uma por limites éticos, outra por limites físicos. Tanto como a teoria da destruição mútua assegurada serve a fins de nunca ser testada, por razões óbvias. No mais, toda teoria deve criar seus meios de tentativas de verificação, sendo empíricas, dedutivas racionalizantes ou observacionais.
A ciência legitima assim se torna ao atingir leis, não apensas nas definições ética, como ao delinear leis e padrões próprias delas, tanto como a lei racional de seus fatos adjacentes. A verdadeira ciência não apenas fomenta uma descrição e leitura dos fatos de determinado recorte da realidade a medida de sua especialização, mas seu poder elucidativo é proporcional a capacidade de modifica-lo e prevê-lo. Basicamente está alinhado ao contrário de idealizações supersticiosas ou demagógicas como pensamentos mágicos dos quais apenas justificam o próprio desejo.
Disto surge a sociedade da informação o qual o ápice da ciência e tecnologia passa ser lidar com sua própria matéria prima, a informação através do advento máximo das comunicações, da informática e internet.
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