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segunda-feira, 7 de março de 2022

O Fetichismo do Poder

Homens costumam ser proporcionalmente gays a medida do machismo, não por falta de argumento contra estes, mas por falta de argumento em prol do machismo, senão uma repulsão autoritária e sádica e mal resolvida ao sexo oposto a proporção que se aglomeram com machos similares para compartilharem suas conquistas.

Da tríade humana, dentre coração (sentimental), e cérebro (intelectual) a menos relevante é o corpo (beleza) na ausência das outras duas. A sensibilidade harmônica destes são inteligíveis, ao contrário das incongruências do dúbio ou hipócrita. Os ausentes especialmente da segunda característica sempre se apoiaram normalmente na aparência, como do corpo, em sua posição ou status. A hipocrisia é a falsidade sob forma de materialismo para os que mais valem o rótulo do que conteúdo, mais vale aparência do que essência, sendo no máximo a essência da inflação, não de tudo que tenha valor intrínseco.

Por isso, no Brasil heroísmo é fantasia de carnaval, ou sexual (normalmente os dois), onde o Batman é um Buttman na política escrachada da pornochanchada moralista da penetração a contra gosto. Num país que vê em Ayrton Senna um herói, sabemos daqueles os quais os títulos ressoam como de bonecos artificiais e de plástico, sublimes e veneráveis incriticáveis. Disso o herói permanente apenas pode se assentar no trono da calamidade perene.

Se infeliz é a nação que precisa de heróis, trágico os que precisam de vilões para exercer o heroísmo. Caso não desejem arquétipos estereotipados não nos rebaixem as volições que induzem tais ilusões maniqueístas através de suas crises incendiárias ao civilizatório do convívio pacífico.


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