Como todo autor que se prese tem suas fontes de inspirações, conscientes ou não, elas ao participarem (ao lado das experiências de vida) da formação da personalidade em suas preferências e gostos, desde a infância ajudam a moldar seu modo de pensar ao lado de suas experiências de vida e conhecimento de causa. Mesmo um dialogo, ou informação solta ouvida, me serve como base para desenvolver a antítese de um argumento do qual discordo plena ou parcialmente.
Como um filho o autor está para o pai ao deixar a marca indelével dos genes de pensamento e personalidade de modo a serem facilmente contextualizados como fatos metafóricos de sua vida e conhecimento. Por isso biografias sérias e comprometidas explanam esses laços de vida e obra do autor, tanto como a ponte entre a ficção e realidade, ao contrário do charlatanismo arraigado meramente no desejo e cobiça antiéticas, impostores que buscam como sombras projetarem maior grandeza a que lhe compete suas obras por talento e inteligência.
A obra de um autor é parte de sua vida numa dialógica com a realidade em graus metafóricos e simbólicos que expressem sua subjetividade prosaica ao estarem em sua totalidade alinhadas em sincronicidade. E dentre poucos autores ao lado de Lovecraft e mesmo o cinema na minha adolescência, e começo de juventude, foram forte inspirações, dentre elas a habilidade de Tolkien em criar mundos que a despeito de serem fantásticos sua fluidez e verossimilhança suplanta a de muitas alegadas ficções científicas. Por qual motivo? Todos universos ficcionais são jogos mentais criados baseados em regras próprias dos quais sua coesão ajudam dar profundidade ao movimento dos personagens na narrativa até que, muitas vezes, ganhem vida própria tornando o autor a testemunha de sua própria criação como a criança que como filho cresce a medida de sua educação. A colaboração permeia dos genes aos memes, a informação entrelaça estes como o fruto a árvore sem o qual inexistia. Vamos assim aos exemplos de parentesco da ficção dos livros de minha autoria, do qual mesmo os ensaios de não ficção expressam a filosofia como da ficção, fracionária.
O um Anel, como os anéis do poder em 'Senhor dos Anéis' inspiram a interpretação do que são uma demonstração metafórica não apenas de alianças fascistas e prostituídas, mas de um conhecimento de poder (Verbogonia) que as unem. O olho de Sauron como a panóptica de Bethan, uma vigilância opressiva e orweliana, O Olho que cobiçoso não vigia como observador as injustiças e maus, mas através de tais exerce seu poder. De tais interpretações as inspirações dos quais os paralelos fomentam a epistemologia de tais conceitos em sua progressão tendo inúmeras referências em contos e livros, como tecnologias capazes de invadir mentes controlando as pessoas através dos sonhos (Adormecidos) aos indutores de volições e emoções como paralelo a ciência de poder que na ficção por esta tecnologia conceitualmente fictícia (mas potencialmente plausível) visa nos condicionar o que queremos e somos, sendo por drogas como nos contos 'A Droga da Maldade' e 'Metafonoína' dentre outros.
Os muitos povos de Tolkien que como construtor de mundos imaginários influenciaram a criação dos muitos mundos paralelos de meu multiverso, e seus mitos e lendas entrelaçadas.
Como a cultura de povos que ao invés de se relacionarem linearmente, tais ocorrem por meios paralelos ou de retrocausalidade como metáfora a busca do reacionário no passado para mudar o futuro, pela repetição, ou trazendo o passado pra nós apenas em seus deméritos. Ainda que tenhamos os bons como exemplo contrário - os que visam romper esses grilhões imperativos, a tudo controlando pelo 'O um Anel' – ao buscarem conduzir todo o fluxo de eventos a seus interesses, as incursões destes ao passado visam buscar verdades encobertas e romper adulterações desse passado aos interesses egoístas do dominante. De Silmarillion, o épico apêndice mitológico de Senhor dos Anéis, constroem tal paralelo ao passado desse mundo onde das genealogias as línguas criadas pelo autor inspiraram a origem de muitos seres e genealogias de meus livros, tal como suas odisseias e epopeias redentivas, decadentes ou heroicas, além tempo comum. Mesmo a língua fonética criada por mim ao povo subterrâneo, sem olhos, entre outros demonstram essa inspiração no filão dos contos de submundos onde arquétipos demoníacos (como os Orcs) e guardiões a sobreviventes dominante lutam. O maior tour the force, porém, análogo a demanda do Anel na central trilogia do autor foram bases para a inacabada obra 'Sombras dos Tempos' onde uma caixa, ao invés de um Anel, conduz os eventos através dos tempos, ainda a interesses aqui benéficos a um advento que vise libertar dos males a humanidade, ao invés do oposto.
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