O panótico exerce o papel oposto ao do farol, ao invés de orientar vigia e cerca. |
Luís de Matos
Sabemos que o estado democrático de direito e a paz, especialmente no Brasil, são deletérias oficialidades oportunas a medida da ilusão. De que sob a camada formal da burocracia e constituição o sistema está repleto de exceções, falhas e brechas legais ou secretas como back doors de facilidades corruptas a cartéis e máfias, panelas aos quais os únicos beneficiários são elites privilegiadas que burlam convenientemente seus deveres, enquanto a constituição é falta com a população de modo licencioso em seus direitos civis e individuais, mas não para com os deveres em oportunismo apenas ao fraco e oprimido.
O único sistema integralmente funcional é o capitalismo, o que eleva o déficit de direitos aos pobres e anistia os riscos alargando abismos da desigualdade. Todavia, para estes dominantes sombrios a vaidade e hipocrisia são as únicas delimitações como oficialidade legal sobre a máscara do oposto.
Ainda que busquem preparar as populações em condicionamentos que visem emergir sua face mais funesta, a formalização oficial de seus crimes devem ser combatidas como toda janela de overtom, tanto como induções aos estados de exceção. A normatização do crime, como no nazismo, sempre é seletiva em alvos em particular, tanto da censura a tolerância de atos de ódio pontuando apenas direitos classicistas específicos.
Do foro privilegiado oficial ao privilégio da impunidade não oficial, tais devem ser empurrados ao lugar que lhe apraz, os marginalizados esgotos do submundo para que não sejam tampados e ocultados, mas exposto ao escrutínio público com fins conscientizadores de condenação popular para que sendo o contrário da violência simbólica, seja um símbolo do repúdio popular do qual nenhum soberano resiste por muitas décadas incólume.
Seus atos devem ser esquadrinhados anatomicamente em engenharia reversa de todos seus esquemas, e paulatinamente expostos a quem unicamente deve ter o poder humano, os povos. Sei que sofri de quase todos os crimes que conheço ao longo da minha vida, menos variáveis de estupro, sequestro e morte.
Todavia sei que independente das provas de todo terror psicológico e social que passo, na enormidade de provas e evidências incisivas ou indicativas por gravações de áudio, ligações, filmagens, fotos e capturas são prontamente negligenciadas em negacionismo oportunista, e antes crimes graves que nunca cometi podem me ser imputados fraudulentamente por eu ser um incomodo importuno a sombra desses dominantes sem qualquer responsabilidade moral e ética. Como pobre, independente do que me devam estes dominantes não pagam ou respondem, antes exerce sua verdadeira face classista, de esquema de pirâmide oneroso e extorsivo as vítimas ainda que camuflado.
Se constituições são papéis higiênicos de sua corrupção os tratados e convenções internacionais nunca são assumido por estas elites enquanto vencedoras. Pois como digo: quando não é a justiça e a verdade quem vencem, a vítima é a perdedora, quando estes dominantes tem a caneta, a história é a narrativa, e contratos e laudos fraudados descaradamente aos que não lhe são desejáveis. Eles produzem esse deserto para venderem a miragem, mas poucos são o Oasis da integridade. A ideia de marginalizar a própria população entregue a própria sorte acrescida a promoção de ódio (que quase fora oficializada parcialmente pelo Meta contra os russos), o resultado é a cultura do salve-se quem puder da cultura da corrupção, e do estupro apenas, a interesse de justificar seu real objetivo, um totalitarismo penitenciário e panóptico.
A crise de valores civilizatórios sobre as autoridades é devolvida aos povos que sob condições de não terem seus direitos garantidos cometem erros. O problema vem de cima, mesmo que o buraco seja mais fundo, como o inferno. Porém, se eu não me julgo santo ou perfeito sabemos cada erro qual com seu atenuante e agravante, mediante intencionalidade e excesso ou não, e a balança pende as elites. Sempre.
Impedir a oficialidade formal do crime não o impede que ele aconteça, mas o coloca no seu lugar, o submundo informal que só deve ser exposto para ser condenado vexativamente. Sendo pelos tratados internacionais, ou o código penal, ao contrário do Nazismo que formalizou editos de ódio, exclusão e captura de minorias vulneráveis a guetos e campos de extermínio e trabalhos forçados.
A alienação por outro lado favorece a soberba prerrogativa dos que se dizendo saberem mais delegam a si mesmo apenas a superioridade ao se dizerem donos da verdade, acima do bem e do mal, sendo na prática apenas o motor disso por um conhecimento de poder, uma poteresophia.
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