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sábado, 15 de janeiro de 2022

O Guarda-Chuvas da Comunhão de Todos Despostas

A fictícia corporação da franquia Resident
Evil, uma farmacêutica que sob a fachada
humanizadora de remédios e bem-estar
gerou o apocalipse de monstros canibais.


Quando ganhamos menos e pagamos mais para que outros ganhem mais e paguem menos sabemos que o termo é desigualdade. Disso a política sistematiza burocracias que no mínimo geram morosidade ao pobre, que honesto, não possui as facilidades dos privilégios licenciosos impunes dos dominadores. Logo, ponderamos um capitalismo draconiano que nunca falha na cobrança do fraco, pobre e oprimido, mas sim aos abastados. E se a paz e democracia são exercitadas no práxis do direito e da justiça, a guerra é o oposto, onde os ataques nunca serão pela justiça, mas a busca pela suplantação e submissão do indesejado. 

Sendo esta guerra declarada abertamente, ou não, o impedimento a constitucionalidade e dignidade humana adjacente sempre serão não apenas um crime por omissão, mas uma guerra, ainda que velada,  contra a própria humanidade. Independente dos discursos, políticas ou crenças conhecemos isto pelos resultados e frutos, ainda que sob a forma de um despotismo ou oligarquia engomadinha por diplomacia de fachada. Sua possibilidade é apenas exercitada por um hipocrisismo medido a proporção de suas exceções, quando não ausência absoluta de virtudes e honra no exercício arbitrário de sua antiética. 

A ilusão da manobra narrativa como fachada negacionista e omissa, no entanto, sempre deixará visível a verdade pelas ranhuras funestas que na realidade não passa de um grande guarda-chuvas que abraça corruptos de todas matizes e facções sob si, para protege-los das frequentes chuvas de críticas.

Demagogos e charlatões pseudointelectuais conhecidos por contribuições de relevância positiva pífias em suas áreas quando não usam argumentos falaciosos e sofísticos apelam ao circundante e indireto como pretexto para os próprios erros. Isto na tentativa de envolver alheios em seus planos corruptos e vícios. Escorregar para códigos fantasiosos comuns a quadrilhas são exemplos distorcidos do uso mesmo da linguagem e seus símbolos. Associações como o ato de fritar um ovo remeter a estes a fertilidade (e assim um pedido ao culto sexual) culpabiliza quem o frita tanto uma mulher bonita com roupas provocantes ser estuprada por isso, ou um autista ser morto em São Gonçalo por olhar muito uma mulher (o que também é prova e motivo o bastante para quem o fez alegar a mera "esquisitice" como motivo), não alguém que balance as partes íntimas me encarando em desafio num bairro chamado hospício. Alegar que o Mc Bochecha matou o pai (que não existem provas conhecidas disso) prova que se eu coçar a bochecha é um código velado para matar meus parentes, ou mesmo o ato de fazer pipoca ser um pedófilo pelo fato de anos atrás nas lonas culturais onde trabalhei um pipoqueiro apelidado desse nome ter sido preso em flagrante molestando crianças. 

A paranoia desses é em perseguir obstinadamente o mal que está apenas neles, na óptica deles. Se tocar o órgão genital me desafiando na rua fica por isso mesmo, por ele ser branco, o mesmo para racistas, neurofóbicos e outras cepas preconceituosas acusa a "intencionalidade dolosa" de tocar meu corpo no meu quarto caso um porco esteja me espionando sem permissão como um voyeur tarado - ainda que estes participem diretamente de redes de exploração sexual e tráfico de pessoas. Esses hipocrisistas (digo isto, pois todos estes independente das facções ideológicas, política ou de credo tem comunhão única com o cinismo hipócrita da corrupção e discriminação) preferindo negar descaradamente crimes que eu sofra, ou denuncias por mim feitas envolvendo até mesmo atentado ao pudor na rua e obstrução de via pública à agressões verbais. Mas antes estes que me acusam sob tais argumentos vexatórios se escondem por de trás de títulos, cargos, status e canudos como sacerdotes da razão e verdade (relativa).

Num país onde o tratamento é diferenciado mediante o circundante preconceito, não os atos, é o mesmo que respeita crimes e corrupções apenas por alguns terem mais status, títulos e diplomas do que a vítima do ato. O apelo a autoridade abnega qualquer critério, ética ou técnica isenta e imparcial, antes usa da posição, status e títulos para taxar arbitrariamente a vítima. É a posição que define a elite, ou você "não sabe com quem está falando"? Caso sua posição não seja de prestígio o bastante você pode sofrer qualquer crime de quem tem mais posição que você.

Na realidade estes usam tais chantagens criminosas rocambolescas para justificar seus crimes em si, para privar os direitos de suas vítimas, promover ódio e miséria social a desigualdade econômica ainda que dissimulando o contrário. 

Todos os códigos criminosos estão lá, dos jargões ao frenético utilitarismo e merecimento obsessivo. Para estes o mero fato de ter sofrido algo justifica o mesmo com quem teve relação indireta, no máximo, dentro desses sofismas sujos que apelam as consciências alheias na ausência deles mesmos terem as deles limpas por remorso ou empatia. Essa escória segue uma marcha silenciosa mesmo que ruminante a progressão da desgraça como traças ao imperativo ético e constitucional, independente do pretexto. Sou prova, tais germes antissociais há anos vem plagiado e mesmo pirateando livros e textos meus sob a jura cegamente obstinada na fixação maníaca de destruir todos meus frutos no idealismo utópico de que assim suas mentes medíocres de cérebros de noz provem finalmente minha inferioridade ao me objetificar de modo desumanizante e descartável. A prova cabal de uma operação do erro, de carrapatos que crescem apenas a medida com que nos definham. O idealismo utópico de vencer a verdade e nossos direitos está aí, e finalmente se vã gloriar da desigualdade reconfortante de se sentir em melhor posição daqueles que deixou em seus caminhos de destruição e miséria. A marcha dessa barbárie é lenta, ruidosa em sussurros e insinuações obscuras, mas implacável! E sua torre de marfim é panóptica!


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