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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Céu e inferno na Hierarquia Fálica

A megasena da virada é um imposto de sortilégio travestido de rifa. Similarmente as lotéricas da vida que sorteiam o que nunca conquistariam livremente, a sociedade hierárquica usa de indivíduos aleatórios, independente do esforço ou talento de alheios, como amostragem na vitrine a inspirar os demais cidadãos em sua roldana de engrenagens como hamsters atrás do queijo inatingível, estabelece padrões e objetivos ilusórios por serem arraigados apenas no status quo ausente de solidez. Nessa luta social por posições tão favoráveis a predadores sociais levam uns a lutarem por medo de perder e outros por desejo apenas de ganhar. Isso leva a liquefação de valores civilizatórios e éticos consistentes quando essa luta passa se tornar um vale tudo sem limites éticos ou legais a salvo a própria vontade e status em si.

O medo da vítima é o aperitivo que apenas abre o apetite dos predadores para atrocidades maiores. Quem destrói a mente da presa por dentro tem meia vitória garantida, por ela mesma decretar sua derrota pelo moral. A maior vulnerabilidade tem início na mente de cada um, quando a hostilidade exterior a invade para somente assim você cooperar com a própria injustiça que sofre.

Quem normalmente ataca apenas o circundante e os efeitos, geralmente é a única causa quando não vítimas desesperadas em busca de aplacar em pactos o mal que isso provoca sobre elas. Assim é a discriminação e desigualdade que é reproduzida para agravar a realidade a impondo adiante, sobre alheios, para estes mesmos não sofre-la. Para estes o único meio de não ser oprimido é oprimindo ao estender uma cadeia alimentar predatória que apenas confirme as elites como seu topo super-predatório. É a antissociedade pelo qual para não ser vítima é preciso ser algoz, não ser presa é ser predador. Logo, a pretexto do prático ou realidade apenas promove-se o erro na destruição de virtude, honra ou ética. Por isso a inimizade é uma das melhores maneiras de impor a desigualdade para que por meio da perda de um outro ganhe

Para estes, o qual o estado definitivo é de crise e conflito orwellianos permanentes, visa ter em nossa desesperança sua esperança assim como a desesperança destes nossa esperança, pois seres parasitários definham sem quem ter a quem fazer mal. 

A seiva da guerra é o ódio e medo, sua raiz violência e injustiça e seu fruto a morte e destruição, e por isso no eterno conflito desse despotismo fascista a paz e a democracia são ilusões.

Por esse mesmo motivo a sociedade espera sempre produzir alguns cidadãos passivos e subservientes, motivo mesmo pelo qual perdedores alimentam os valentões, e masoquistas alimentam sádicos e nessa pirâmide hierárquica precisa das classes baixas para essa ascender. A manimania vai além, mesmo a potência ao se estender ao coito vem em toda forma de passividade de sujeição como um fetichismo classicista classificado apenas por CID de transtornos da sexualidade e de personalidades antissociais.

Interesse objetivado aos neoliberais, progressistas do erro que veem em sua hipocrisia algumas doenças antissociais e crimes como tabus a serem quebrados, mas não a discriminação e desigualdade disso derivada, pois para estes a democracia se torna uma teoria e a constituição um idealismo em prol do único práxis, a do sobrevivencialismo social onde o despertar do sonho leva apenas ao pesadelo da realidade. Disso a sociedade onerosa como esquema de pirâmide precisa de muitos na base infernal para os poucos no paraíso do topo, um topo uranos aos sonhadores debaixo.


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