Quando ocorre um distanciamento entre discurso objetivo e prática emerge o práxis do duplo padrão moral acarretado num distanciamento entre ética e estética ao ponto da parcialidade e mesmo contradize-la. A exemplo das suntuosas fortunas das offshore onde a etiqueta é majoritária, a ética é turva, parcial e fracionada, disso discernimos a origens dos termos grandeza e grandioso, como a etiqueta ser a pequena ética e a verdadeira virtuosa. Disso leva aos mesmos critérios de todos os princípios hipócritas da Ilusão escorados em moralismos de duplo padrão moral onde como piratas as leis e a constituição deixam de ser a base única do práxis se tornando mais uma carta guia ao sabor autocrata ou plutocrata, onde deixamos de ter direitos emergindo a servidão para que estes o tenham em privilégios. Se os pecados e crimes dos pobres tem começo pela escassez e privações a dos abastados sempre serão pela intencionalidade e excessos.
Há os ricos que são ricos pelo que devem por apenas ganharem e nunca pagarem impostos sobre o lucro, e os pobres que devem por não ganharem nada que dê para pagar! Do primeiro é reforçado pela autoafirmação de merecimento e superioridade o que abrange inclusive dívidas jurídicas. O que leva apenas a toda desigualdade e ilusões perpetradas pela aparência de legalismo e ausência de transparência e isenção. A seguir alguns desses princípios da ilusão:
- Princípio da parcialidade e contraditório:
- Princípio da hipocrisia, ou moralismo e duplo padrão moral:
- Princípio da Omissão ou Secretismo:
- Princípio Demagógicos e Sofísticos:
- Princípio do Desvio da Atenção ou a Males de Legitimação:
Dentre os mais vivos exemplos em deter um senso de superioridade está na busca pela desigualdade em privilégios, apenas legitimada com vilões imaginários contra todos os fatos, a exemplo da infundada discriminação, ou onde o senso de urgência contra qualquer tipo de males e problemas leva a justificar desvios de conduta, opressão e por vezes Estado de exceção. Onde deixam de ter direitos na servidão para que estes tenham. O uso do medo e ódio são comuns para uniões bovinas do povo contra esse "problema" por vezes deliberado induzido pelos próprios. A discriminação é o medo da diferença sob a forma do ódio em prol da desigualdade, enquanto a vítima tem medo disso sofrido. A misantropia é a soma de todas discriminações.
Tivemos o "LuxLeaks” em 2014, os “Panama Papers” em 2016, os “Paradise Papers” em 2017, "Pandora Papers" em 2021 e daquipra frente parece estar agendado o "Pampers Leaks".
Nenhum comentário:
Postar um comentário