A palavra assim sempre expressa a objetividade, ainda que através desta o subjetivo e abstrato, mesmo que na poética em coesão estética de sua fonética musicalizada. Porém, se hoje a técnica fria denota uma ciência literária (assim como a ciência produz literatura própria, a literatura produz ciência) a expressão dos anseios, dúvidas e subjetividades ainda transmutam o valor dela como arte que a exemplo da cultura judaica e românica ganhou peso sacro na letra escrita deixando claro que a literatura perpassa todos aspectos sociais humanos, sendo como arte, religião e ciência. Todavia, as teorias literárias postuladas desde a Poética de Aristóteles estabeleceu o vínculo filosófico perdido das poesias com Sócrates, não num sentido de mitos ou artes, mas como a Poética uma manifestação estética da verbalidade. Ainda mais além, muitos não negam a importância de seu estudo não apenas mediante o detrimento do contexto dialógico da subjetividade do indivíduo em seu contexto contemporâneo e conterrâneo, mas propondo na teoria literária do filoversismo um movimento dialético de transformação dentre os verbos e a realidade.
Sobre tal aspecto a escrita fictícia expressa uma verbalização o qual a narrativa musicalizada não apenas traduz a orquestra do mundo em signos, como o induz ao influencia-lo. Quando a narrativa desde o arco do herói a outros aspectos expressam sabores que demonstram que sua combinação coesa e harmonizada origina o novo como uma estética narrativa própria a amplificando além poética, sendo uma estética prosaica, ou em dados casos combinam ambos, a exemplo da estética poética e narrativa da 'Divina Comédia' de Dante. Logo tal estética, não apenas a métrica (B. Tomachevski) ou o estruturismo fantástico (V. Propp). A prosa não se limita assim igualmente, de modo algum, a comunicação ordinária, simples, porém das grandes frases a eloquência ou erudição ao exprimir em sentenças axiomas ou mesmo paradigmas.
Sobretudo filosófica, pois seus anseios ao transcendente da subjetividade aspiram a questões não apenas existencialistas, mas significalistas e hipotéticas além si mesma. Tal ocorre pois toda literatura, ainda que feita a sós, nasce da relação eu-nós tanto como eu-eles, isto é, não apenas mediante alheios e suas coisas, mas o mundo expresso através da indelével identidade de estilo narrativo no irrefutável contexto da vida do autor versus o mundo. A idiossincrasia em caso do conflito busca exatamente isto, ordenar e organizar de modo significante donde o significalismo atribui valores e motivos a ação dos verbos tanto como a ética aos costumes e comportamentos. Quanto a obra ser eles-eu ou nós-eu a narrativa demonstra a aura opressora e sufocante, normalmente passiva à desarmonia numa tentativa de formalizar a realidade na disparidade de verbos predominantemente negativos na busca por suplantar o vão torpeniilista das nulidades significalistas ou existenciais. Os graus de alinhamento demonstram expressões subjetivas e volitivas próprias.
Similarmente disso o estudo da metalinguagem e psicologia determinada por um percentual inconsciente combinado ao autoconhecimento e consciência do indivíduo (de si para com o mundo) excede muito além a sua percepção e subjetividade, mas um dialogo em graus metafóricos e simbólicos determinados pela coesão alinhada em harmonia entre o inconsciente e consciente, interior e exterior. O contrário dizemos da fragmentação pessimista e disforme (ainda que assimiladora) e ruídos informacionais desalinhados da objetividade entre a subjetividade, tanto como desalinhados dos preceitos demais, sendo uma prosa ou poética uma estética narrativa do dialogo ético por relacionar-se com o mundo real e objetivo. Assim a teoria literária do filoversismo versa o aspecto das relações verbais entre a psicologia do indivíduo e do coletivo, sendo a metalinguagem por signos, simbolismos coesos aos arquétipos como demonstrativos da encarnação verbais de tais anseios em ações ou suas pretensas.
A dialógica informacional é a relação interpessoal e lógica da linguagem eu-ele/eu-eles do qual quando versado transmite o embate verbal da conversa, ao contrário do degradado ao sofistico ou volitivo decaindo potencialmente a verbalização da agressão onde a ameaça e ofensa destituem a razão e lógica do diálogo ante o emocional. Enquanto na dialética expressam o embate versus, o diálogo induz direções meramente sintéticas de harmonização.
gostei do texto
ResponderExcluir