O Flautista de Hamelin. |
Se a inteligência é a capacidade de auto-organização e gestão da informação exterior interiorizada, a consciência é a habilidade inteligente de discernir os diferentes padrões dessas informações enquanto a autoconsciência seria fazer o mesmo sobre sua própria percepção em proporcional grau de autoconhecimento. Sendo este o último e mais elevado grau da inteligência, ao contrário da cognição que realiza essa gestão reativa e instintiva ao ambiente. Assim sendo a inteligência emergente da organização da informação em padrões orgânicos dando lugar a vida para que por fim o nível maior de organização surja através da cognição como passo primordial de reatividade informativa ao ambiente. Após esses passos exponenciais ainda haveria um hipotético grau ainda maior que seria uma transcendência a própria consciência (e corpo).
Apenas é livre quem questiona a própria liberdade. Por esse motivo a sistemática e intencional destruição da mente consciente demonstra um sombrio método regressivo cujo propósito de instigar a dúvida e medo visa substituí-las por ideias e atitudes diretamente opostas às ideias e atitudes sociais e amistosas da consensualidade, similarmente ao método de sujeitar as pessoas a torturas mentais e físicas, e extensos interrogatórios e sugestões. A aglutinação da informação alienante pelas volições abolem a inteligência na ebulição instintiva, o qual o apelo ao medo a violência simbólica visa neutralizar qualquer exemplo positivo do contrário. Disso visa a constituição de um totalitarismo psicótico sob o constante estado de alerta pelo medo e ódio permanentes como normatização da paranoia e outros cid psiquiátricos.
Ante a banalização da violência e do sexo ao favorecerem a cultura da corrupção e estupro abalizando a aguda crise de valores parece haver a intenção de buscar uma normatização de doenças mentais que apregoam o ódio noutras e na diferença, que em mentícidio promovem um aglomerado de cid psiquiátricos do "mal", de psicopatas de alta pontuação na escala Hare, tais como narcisistas, voyeurs, cleptomaníacos megalomaníacos, mitomaníacos, sádicos com parafilia e síndrome de Deus no efeito Lúcifer da tríade sombria que sempre são os mais neurofóbicos, misantrópicos e misóginos. Os sintomas análogos a círculos fechados de ódio sendo amplamente pesquisados em sua nomenclatura científica e clínica tem sido bombardeada ante as décadas de trabalhos de pesquisadores e psiquiatras forenses ainda que mediante eventuais alertas de especialistas.
Quando a inteligência e consciência deixam seu potencial racionalizante de organizar a informação de modo autoconsciente, a ebulição volitiva eclode desfazendo o discernimento análogo, tornando a informação randômica predominante de modo opressor ao input sensorial, significando a destituição da humanidade onde a realização entre oprimido e opressor ao passar entre vício e trauma leva as relações predatórias e selvagens onde paranoias ao coletivo podem emergir psicoses em massivos frenesis delirantes.
A psicose como os vários tipos de loucura são dissonâncias cognitivas em desacordo de harmonia ao todo. Ainda que a ignorância e engano atenda parte desse critério a loucura porém almeja uma sobreposição aos fatos e leis estabelecidas de modo automotivado na irracionalidade, no ‘eu’ instintivo. Da hipocrisia que encarna uma duplicidade mitomaníaca exacerba a esse exemplo do qual a loucura como alienada apenas desconhece seu próprio estado. Basicamente assim um totalitarismo psicótico é a irracionalidade através engano que por volição não questiona, nem a si mesmo, ou a realidade e seus motores, antes o ambiente passa se reafirmar nessa loucura compartilhada.
A objetivação dessa misantropia é empurrar por efeitos pendulares de extremos, pela normatização da cultura da corrupção e estupro, ignorância e desinformação, por um capitalismo selvagem e doloso do pretiumanium, porquanto o reducionismo classicista e tecnicista ante a oligarquia da legitimidade permite apenas conhecer, no máximo, parte da verdade.
Assim como a hipocrisia hoje é a representação do afastamento da ética e estética, senão como seus opostos, a quebra da harmonia e ordem social surge por essa distinção informacional rompendo a diferença como contrário, como conflito, como desigualdade, é em suma o conflito de interesses coletivo. A disrupção liquefaz o discernimento, pois o rompe ao sobrepor de modo conflitante o que por ele é estabelecido.
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