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sábado, 9 de outubro de 2021

A Cultura da Corrupção Como Dominação Autocrática

A falta de transparência hoje demonstra recantos escuros onde o Estado e a história não adentrou. Apenas a escuridão penetra na ausência da luz, por vezes rompendo privacidades impondo secretismo clandestino. A linha que separa o discernimento dentre os dois corre risco.

A vigilância panóptica do totalitarismo não admite privacidade, mas também o reconhecimento público e fama. A inversão dos direitos transformam a privacidade em secretismo e a constitucionalidade oficial um crime abstrato. A tarja preta da censura é o amargo remédio que apenas alimenta o vício da ilicitude de poder.

A exposição destas vítimas no jogo subjetivo das ambiguidades e obscuridades em tempo integral tornam a própria vida destas igualmente abstratas. Disso uma variável da estruturação da interdependência edificada verticalmente ao abnegar a individualidade usando dos comparativismos e desigualdade como afirmação.

Quando o predomínio demagógico de sofismas e ambiguidades dominam em apelos falaciosos como prerrogativas reprodutivas a erros vemos a franca promoção da cultura da corrupção que contra a lei e fatos por inversão contraditória ao se achar no direito de condenar vítimas por seu ódio discriminatório, calúnias e ganância. Sempre repetirei que movimentos análogos tiveram precursores no nazismo ao martelar uma mudança no pensamento da consciência coletiva da população através de tais retóricas que tem por cola de adesão ao ódio e medo por sempre sobrepor a razão, inteligência e discernimento. 

Esses psicopatas e narcisistas que por relativismos e falácias se propõe ataques a constituição e democracia provam por um estado de exceção um totalitarismo de quem vivem num mundo paralelo onde a medida que acham terem direito ao cometerem crimes, pensam que pode julgar e condenar a vítima exigindo respeito.

Apenas num mundo de fantasia paralelo vivem estes alienados da lei e fatos objetivos ainda que a pretexto do submundo deles como sendo a realidade geral, a motivo de empurrar os demais a esse charco por um reprodutivismo sobrevivencialista do crime. Ignorando que o poder democrático vem do povo e o Estado nos serve, usam contraditórios argumentos da falácia da generalização sem qualquer pesquisa qualificada como científica a justificar iguais sofismas de ditaduras da maioria como imposição ao crime contra quem apenas o sofre. A institucionalidade é berrante e distópica a justificar a crise de valores e de credibilidade em entidades e instituições.

O padrão é comum a elites que julgam que o direito comum não bastam para lhes atender suas necessidades básicas, mas como monstros possuem privilégios por serem "portadores de necessidades hediondas" sendo deficientes de caráter em sua senilidade moral ao negar as necessidades dos direitos individuais constitucionais a quem convém. Caso o direito destes não bastam as suas necessidades é por serem incapazes, incompetentes e inaptos ao convívio, ao contrário de quem não tendo direitos e oportunidade equitativas garantidas pelo governo é obrigado cometer crimes para sobreviver. Os que dizem que não podemos fazer o que queremos em nossos direitos sempre serão os que acham que os desejos viciados de estupro, torturar, fraude e morte são desejos de direito deles a serem cumpridos sobre nós, pois "precisa", "merece" ou é "necessario".

A ausência de contexto nivela como iguais quaisquer graus de gravidade ou atenuante, tanto como a ausência de responsabilidade moral e histórica apenas evoca o etnocentrismo das mentiras dos dominantes elitistas ainda que a pretexto contrário. Não por menos a cultura da corrupção é amiga-irmã de outros males pandêmicos como a cultura do estupro como um pró-crime em estados velados de exceção, mas sendo crimes mesmo em estados de guerra.

Fontes:

Brasil e sua cultura da corrupção - SBP (Sociedade Brasileira de Psicologia).

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