Há apenas um modo de chegar ao novo e original, mudando, não como quem sempre repete a mesma coisa como prova de que nem com erros aprendeu e assim nem resultados e efeitos diferentes terão. Nisso consiste o labirinto onde as repetições pela enganosa tentativa de escape leva a repetir passagens e caminhos tortuosos ou a parar em becos sem saída. O serpentear dos muitos caminhos do labirinto levam apenas a derrota, onde os homens ao se perderem por vezes perdem a si próprios.
O ponto de escape é a verdade precedida pelo rompimento dos grilhões cíclicos, o novo, aquém das repetições labirínticas do sisifismo viciante e extenuante. Estes perdendo a humanidade ao se tornarem ratos num projeto de ciências redundante e petulante, pois independente de para onde caminhe e caminhe, você chega apenas ao mesmo lugar de antes. É o derradeiro ardil do qual como o conhecimento que sendo enganoso não leva a verdade, esta é uma edificação que leva ao lugar comum de algo a não ser em si mesma. O labirinto é um meio objetivado como fim em si mesmo. Atingir o novo e a verdade é o único escape ao discernir os caminhos falsos e repetidos, como dos eventos cíclicos do eterno retorno.
A desinformação tanto como a censura e secretismo fazem parte de um plano de poder o qual o obscurantismo não é tensionado por meios éticos e fins melhores, a não ser pra si, de dominação a ditar seu lugar na sociedade após perder-se nela.
A desinformação é manipulação, como etnocentrismo que é uma formalização das fake news sob a alcunha de história, o relativismo da pós-modernidade e o excesso da informação da infodemia eclodem no esvaziamento do senso crítico e discernimento levando-nos a sermos manipulados aos interesses dos dominantes por imposições volitivas que avolumam as obtusas curvas do serpentear de duplicidade moralista desse labirinto o qual pela banalização do sexo, crime e corrupção o condicionamento leva apenas a uma homogeneização do erro, um nivelamento acrítico pelo rebaixamento moral dada pela formalização da crise de valores a pretexto sobrevivencialista. Tudo quando no final todo labirinto ninguém sabe mais para onde vai, nem de onde veio, e você deixa de ser si próprio ao perder-se, se torna parte do caminho, a estrada a lugar-nenhum.
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