Da dívida dos pobres se fazem os ricos que nunca pagam o que devem. Anistia e o foro (oficial, ou não) da impunidade é o privilégio da elite que detém, de quebra, as patentes da propriedade da verdade e razão e por isso sempre são os ‘bons’ e ‘honestos’ na ficção etnocêntrica da história, a mesma onde se faz o 'faz de contas' da divida da escravidão por dever, agiotagem do sadismo e a extorsão da desigualdade. A subversão democrática e constitucional tem início na inversão contrária ao ‘antes o direito e após o dever’, e ‘antes a inocência até a prova de culpa’. Agora antes de tudo somos primeiramente culpados, pois devemos, antes da inocência e direito como penalização a liberdade constitucional.
A diferença entre a legitimidade democrática e o totalitarismo autarquisra é que o primeiro defende o direito constitucional e ataca o crime, o segundo o exato oposto, ataca o direito constitucional com e como crime ainda que a pretexto do contrário. Instituições honestas e idôneas são confiáveis, não sendo perfeitas, mas sinceras e humildes em seus próprios erros. As ausentes de transparência e isenção, abafam, silenciam, omitem, censuram no oposto ao jurídico que deseja o depor e o silêncio é direito apenas ao suspeito, não dever da vítima.
Se antes os impostos e taxas são apenas proporcionais sobre serviços, produtos e salários agora o abstrato do oposto como o cálculo fantasioso das contas do faz de contas que apenas faz as contas da condenação do fraco e oprimido, pois nossa ruína, sua vitória! Quanto menos a minoria tem, mais tem a pagar, menor ela é. Toda falência é onerosa a sociedade, especialmente a moral para o financeiro e social. A única coisa grande que o pobre pode ter é a dívida e dever, a proporção da injustiça que há de padecer. A morte capital é o maior capital!
Apenas ante morte moral é atestado o rigor post-mortem da dureza do autoritarismo inconstitucional e antidemocrático o qual eventuais espasmos cadavéricos atestam a dissimulação hipócrita de vida. O inchaço posterior provocado por gases da putrefação é a substituição da grandeza como preâmbulo do perfume mortis apenas chamariz dos vermes a que unicamente alimenta, na ausência de socialização a ocultação de seus atos degenerativos da decadência material da carne que devem estar sob a cripta por ser horrível de se ver. Desse cemitério antissocial onde a morte é gerente, fantasmas visitantes e profanadores seguidores demonstram o risco dos cadáveres emergirem a perseguir os vivos que não aceitam tal condição.
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