Nos movemos pelo tempo, mas o tempo também se move. Caso aceleremos a velocidades próximas da luz ganharemos massa próxima a infinita de modo que não devemos acelerar o objeto, mas alterar a dimensão do espaço-tempo por um campo em que estamos numa velocidade comum, mas num tempo acelerado como nas proximidades de um horizonte de eventos de um buraco negro, uma vez que o espaço-tempo delimita os limites da velocidade da luz. Similarmente uma bolha de espaço-tempo preservaria as condições físicas de massa e densidade suportáveis a vida ainda que ante o espectador externo soe pela relatividade proibitivo. O físico Miguel Alcubierre propôs algo aproximado a isso ao propor a distorção do espaço-tempo como dobra espacial ao contrário de uma bolha que o preserve de modo destoante as grandes velocidades o que hoje também é conhecido como solitons.
Similarmente podemos falar que se dá velocidade é possível extrair energia e elevar a massa na matéria logo o movimento das dimensões espaciais também. Logo, a expansão espacial do universo pode gerar magnético o que alimenta a ideia do vácuo quântico. Isso pode aparentar uma aparente ruptura com as leis da termodinâmica mas é isso o que aparenta fazer esses preceitos quânticos. Talvez a medida dessa expansão apresente uma verossimilhança ao Big Rip tornando o tecido do espaço-tempo mais fino a sinalizar fronteiras além desse pelo qual escapam energias.
Do big bang a grande inflação em si é um contrassenso as leis da termodinâmica. Isso intui que ou as leis da termodinâmica estão incompletas no mínimo, ou as leis do universo mudaram a menos que a energia e matéria tenha demandado de outro universo. Por esse motivo fico inclinado em crer que a energia escura e matéria escura são faces diferentes de movimentos dimensionais do espaço-tempo e que assim ambos inexistente conforma alguns cientistas acreditam.
Uma vez que a entropia e desordem no universo aumenta atestando o tempo em sua expansão tanto como o espaço. Caso o tempo fosse a uma única inexorável direção não existiriam variáveis e probabilidade, mas uma ordem monocromática definitiva quando a incerteza é a única constante no caos.
Assim a coesão dimensional está dentro dos limites desse universo e suas leis como inerentes a direcionalidade dimensional do tempo delimitada por um fim, um futuro limite. A partir disto emergem demais forças e leis em razão do fenômeno dimensional e dessas as combinações variadas de partículas até que a física organizada evolua para a química e dessa a matéria orgânica. O engenho disto apenas é possível pela coesão da informação em padrões emergentes da randômica.
O fato da teoria do Big Crush não ser respaldada pela energia escura não prova a inexistência de um colapso futuro do universo, mas sim dessa hipótese. Na verdade há várias hipóteses concorrentes para supor o destino do universo, do qual a minha não está inclusa oficialmente quando acredito que o colapso não será espacial, mas dimensional e a energia escura é o indício disso. Ainda que o espaço seja uma das dimensões do universo a singularidade que as rompe tem início no rompimento de suas legislações e uma vez que aparentemente a expansão do universo viola as leis da termodinâmica isso é um indicativo.
Assim como a impressão do efeito de massa observado na matéria escura não implica necessariamente a existência de matéria, variações dimensionais do espaço pode provocar sem mera procedência de astros massivos, mas pertinente a funções de direcionamento dimensionais do universo similarmente aos efeitos de lentes gravitacionais.
O tempo futuro preexiste e isto está no fato de que se o espaço e tempo são indissociáveis logo esse mesmo espaço está agora no futuro tanto como no passado como parte do mesmo, ou melhor, se o tempo no espaço muda, logo o espaço não pode ser considerado espaço-tempo por ser descolado do mesmo. Apenas um mesmo tempo e espaço podem serem os mesmos independente das latitudes do espaço ou do tempo, de modo que o tempo futuro ou passado demonstram apenas perspectivas diferentes do mesmo espaço como dimensão própria tanto como a largura, profundidade e altura estão para o espaço. O tempo assim fomenta mais essa perspectiva onipresente ainda que além do horizonte de realidade mensurável. Do tempo isso acontece pois ao contrário do tempo em nosso universo ele é apenas uma dimensão de modo que ao contrário do espaço não podemos ver a profundidade, altura e largura estando preso num único limiar, a do presente ainda que constantemente sendo movidos para o futuro. Porém, há sinais que sinalizam indícios disso como a entropia. Caso a hipótese tenha validade flutuações na entropia seriam tangíveis, mas em escalas largas de comparação de espaço-tempo indicando pontos de menor ou maior turbulência no tempo ao resultar em diferenciações no caos podendo explicar tanto a matéria escura quanto a energia escura.
Trecho da segunda edição de 'Chronogenises' de Gerson M.A.
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