Perguntas nunca feitas levam a respostas revolucionárias. Partindo dos postulados filosóficos assim como abordamos hipóteses fictícias de viagens no tempo, iremos partir para devaneios a cerca da filosofia no livro proposto. Ainda que sendo meras hipóteses ao se assentarem em demonstrações filosóficas anteriores questionemos e reflitamos as possibilidades da retrocausalidade.
Uma vez que a percepção do tempo sendo individual apresentando uma ordem própria de eventos, logo, independente de estar na cronologia comum, ou não, apresenta sua própria causalidade, logo uma ética comum a mesma o que implica uma responsabilidade moral como a da linearidade ordinária.
O conceito dos cronons postula a não continuidade do tempo quântico ao contrário do espaço-tempo contínuo fortalecendo a hipótese da mecânica quântica ser na verdade um limiar dimensional como fronteiras limite de nosso universo. Tal demonstra sobretudo a possibilidade de ser nada menos que a mesma hipotética partícula de cronotons sobre outras variáveis noutras dimensões, além seta do tempo. A existência destas são base da filosofia do tempo pelo qual tornaria possível cálculos capazes de manipular o tempo e gravidade.
Uma vez postulando esse conceito percepcionalista e das delimitações do futuro orientar sua direcionalidade, a ideia da retrocausalidade numa sincronicidade invertida seria considerada uma hipótese coerente como de que eventos futuros com tanto impacto seriam capazes de criar ecos síncronos no passado, como eventos símiles e fractoides em escala. Mas apesar de soar contra intuitivo isso me levou a basear a ideia de que a própria linearidade dele depende ao ser compelido por evento cataclísmico no fim do universo capaz de confluir todo tempo direcionado a ele. Logo, a própria retrocausalidade não a é a não ser uma mera perspectiva. Porém elas apenas poderiam ocorrer em ranhuras dimensionais como dos limiares quânticos em proporções simétricas ao impacto do evento central.
A causalidade não pode ser revertida, pois não pode ser alterada, proibitivo mesmo as leis da termodinâmica, pois tem implicações na inversão da desordem da matéria, logo probabilidades tanto como a entropia e possivelmente mesmo o livre-arbítrio. Porém, caso o universo fosse determinista não existiria probabilidade.
Logo, a ideia do pré-crime é inconsistente ante a premissa de risco duplo, pois juridicamente ser condenado por algo que não fez lhe dá o direito de faze-lo. Atitudes incongruentes ao pensamento proposto sugerem ilegitimidade e roubo. Pois a moral não muda inerente ao livre-arbítrio de causalidade independente da perspectiva assim como suas relações intrínsecas diretamente.
Sobretudo a reversão do tempo em sua causalidade implicaria o uso de força diametral e proporcional ao fluxo de tempo e caos do momento em que é invertido constantemente, o que seria menor mediante o mero romper por fora da dimensão do tempo, pelo mesmo motivo uma reação em cadeia seria impossível destruir tudo mediante os limites da onda do caos em sua relação com a energia do epicentro, o máximo que acarretaria seria numa fenda similarmente a um buraco negro. Talvez apenas um paradoxo retroalimentado de energia como uma "microfonia" temporal poderia produzir algo similar.
Mas o que pode acontecer é um pensamento de linearidade reversa uma vez a perspectiva do "agora" é uma ilusão persistente as mentes lineares, no entanto, a influência material reversa não é viável.
Assim como ficou provado haver em animais outros sentidos além dos cinco conhecidos em humanos, como a percepção de campos magnéticos, acredito haver um pertinente a percepção de tempo do qual a exemplo de diversos animais as experiências em velocidades de transcorrer diferentes, mas mesmo em localizações distintas. A perspectiva de tempo é construída por esse sentido.
A inexistência da divisão de tempos passado, presente e futuro como mera percepção é conhecida como teoria do universo de blocos ou como alguns círculos científicos chamam, Eternalismo. Todavia ante a proposta estática e imutável do observador ante os eventos, não aplicáveis ao próprio conceito do presente, destoa no livre-arbítrio de um eternalismo ante o conceito da ausência de divisão de tempo dando lugar no que chamo de alternalismo onde a ausência de alterações no 'passado' leva apenas a alternar opções pré-existentes como linhas de tempo paralelas. Todavia como associar esse conceito de escolhas de um individuo ao coletivo cada qual com suas escolhas? A resposta está na tendência que segue o fluxo de eventos mediante a intensidade de impacto de tais escolhas em proporção ao fluxo, como a correnteza de um rio cabendo todas variáveis possíveis dentro de um só rumo predefinido. Porém, disto outro dilema seria acrescido mediante flutuações de escolhas alteradas o que gerariam 'ecos' como ondas. Creio que hipoteticamente tais variáveis ainda que não se encontrem como a exemplo de fatos diferentes de um mesmo evento poderia criar algumas dissonâncias e aparentes incongruências como seus indícios. Discrepâncias e padrões conflitantes como da relação entre o caos e o cosmos, o que é visto como ilógico sendo no universo apenas um modo de estar se organizando. Fluxo laminar parece deter paralelos de sincronismo similares a inércia mas como padrões de eventos num determinado espectro do caos.
Assim a sincronicidade de eventos podem se dar por meio de paralelos simbólicos em escalas distintas como ecos cíclicos não lineares ou remetendo ao estupor onírico na indicação de ondulações o qual os eventos no fluxo de tempo seriam análogos ao de um sonar, o que tem em comum os sonhos, o passado mítico e as profecias. Disto padrões emergem tanto como a coesão dos próprios eventos.
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