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terça-feira, 19 de julho de 2022

Relações Entre Objetividade e Subjetividade

Terremotos não tem posição política, ou avalanches credo religioso, eventos celestes não possuem preferências sexuais ou tormentas gosto por um sabor específico. Todavia quem os preveem e possam fazer trabalhos preventivos ou induzi-los, sim. A origem dos valores morais e éticos assim nascem das relações informacionais dentre o abstrato da subjetividade a objetividade do concreto ante os comportamentos mediante sua autoconsciência e saber. Por esta mesma razão a sapiofilia é indesejadas aos poderes dominantes ao tornar seus saberes informações privilegiadas.

A subjetividade individual, de uma etnia ou grupo quando sobrepõe-se mutuamente a força torna o diverso em desigualdade a choques, conflitos, crises a guerras, pois a harmonia nasce da espontânea relação de coexistência quando tais subjetividades não se impõe a objetividade da realidade a alheia, afinal tanto apatia e indiferença quanto tolerar o intolerável não são harmonia. Todos direitos naturais e de livre-arbítrio são iguais, não as subjetividades. A suposição unânime de igualdade das subjetividades a não é harmonia, mas poder (necessariamente por força, como as ideias dominantes das elites) sendo por assimilação ou imposição homogênea.

Não é possível serem todas as subjetividades iguais, a não ser o direito a diversidade subjetiva ser igual, a ordem civil, social e pública não implica todas estas concordarem a não ser ao direito natural em seu livre-arbítrio de cada subjetividade. De modo similar impor a tolerância a força é um ato intolerante quando este não é doloso ou de ódio, tanto quanto obrigar a intolerância ao tolerável do direito de discordar em ter sua subjetividade diversa dentro dos ditames da constitucionalidade, ainda que alienada como algumas neurodiversidades.

A informação subjetiva por ser algo abstrato na ausência de fatos concretos exteriores, não é absoluto a exemplo dos gostos e crenças, da mesma forma que não podemos determinar que todos sejam caucasianos ou negros, heteros ou gays, a não ser respeitar a única igualdade possível, a do direito em seu livre-arbítrio, ainda que nem todo livre-arbítrio seja direito a exemplo do crime intencional e torpe.

Quanto todos são obrigados a pensar da mesma forma, pensar igual nunca será sinônimo de direitos iguais, pois toda uniformidade que aspira ao homogêneo arbitra apenas o próprio desejo, é quando todos caminhos levam apenas ao desejo dos dominantes, não a Roma, a justiça e liberdade legítimas. A dissincronidade dentre subjetividade e objetividade tanto quanto a sobreposição entre subjetividade que nascem os sofrimentos e desordens mentais.

Trecho do livro 'Processos Informacionais do Psicológico' de William Fontana.

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