A cada ciclo de paradoxo de universos cruzados um ciclo de transcendência ocorre estreitando laços multidimensionais ao impulsionar similarmente ao ciclo da síndrome celestial. Por vezes a realidade se tornam versos e por vezes versos realidades, muitas vezes um atravessa o outro por um denominador único, a informação. Tais são verboversos, universos de verbos e versos. Uma vez que essa edição não houve sinais de que seria publicado essa versão do autor não teve alguém alteração por editores. E não terá enquanto não for publicado.
Tais aspectos versam não apenas a ficção, porém, de como as próprias ficções funcionam como escapismos em anseios e desejos, transcendem a própria ficção não somente a subjetividade, mas a realidade as entrelaçando, tal como nesse livro que visa justamente demonstrar tais círculos paradoxais entre realidades ficcionais e verdadeiras. Ao contrário da mencionada cyclomorphosis do livro ciclos que rompam os grilhões da tirania que atropela o livre-arbítrio autoconsciente e criminaliza o direot.
Ante o obscurantismo temos que ser didaticamente detalhistas em clareza objetiva como quem para moleques de quinta série, pois a destruição do discernimento promovido nas ambiguidades e vago não sabe a diferença entre criticar a sujeira de promovê-la. No primeiro consiste meus textos sendo metáforas ficcionais a realidade ou ensaios e artigos.
A maior parte de todas as críticas não elogiosas que recebo são circundantes e não especificas, normalmente acusa que escrevo difícil sem necessidade ou algo genérico a qualquer falácia do tipo. Dessas apenas uma minoria argumenta algo específico, no geral algo de pontuação ou estrutura.
A baixa filosofia é medida a proporção de buracos do contraditório e moralismo que deixa, ao não passar de um emaranhado de sofismas e falácias sem menor coesão e consistência imparcial. Disso parte as maiores críticas, questionamentos e reflexões de meus textos. O objetivo é destrinchar os sofísticos meandros da crueldade e sadismo sistematizado pela desigualdade e injustiça, fazer como faz com suas vítimas e expor o âmago da anatomia oligarca da crueldade. Nisso a representação da crueldade sádica advém do arquétipo gerado pela busca desigual de poder pela injustiça, sendo a figura do vampiro sua encarnação máxima do qual a imortalidade é representação das múltiplas facetas análogas ao fascismo eterno ao longo dos tempos. Similarmente do que apenas nos explora. Há aqueles conhecidos por seus talentos, uns por descobri-los e outros apenas por explora-los.
O termo cruz vem da mesma raiz semântica de cruzamento, cruzar como as encruzilhadas donde destinos são definidos. Nisso tiro interpretações simbólicas a despeito de destinos transcendentes a realidade que cruzam, de modo que ao associar a cruz ao buraco é uma tentativa de fazer cruzamento ao abismo ou inferno como qual em encruzilhadas na madrugada. Todavia a multiplicidade de meu reflexo espelhado nos personagens por mim criados não contemplam os vampiros por isto, estes sendo ausência de luz não refletem no espelho ou são refletidos, por isso Osak nunca poderá ser uma representação minha, a menos nos que se assemelham a escuridão do que é oculto, ainda que tente arrastar suas vítimas ao mesmo como signo ao desconhecimento ou esquecimento.
Os vampiros do livro assim não são apenas uma representação de tudo o quanto é anticristão e dos que necessitam da injustiça e crueldade sanguinária para se saciar, mas de tudo o quanto drena nossa vitalidade como nosso valor e significado da vida representados pelo sangue que é a seiva da vida, disto estes de tal desprovidos precisam nos esvaziar e drenar afim de abastecer do que nunca tiveram ao tornar nossa vida em vão.
Afinal, caso estes saibam o que é melhor pra nós, contra nossos direitos por qual motivo não supre nossos direitos necessários e curam meus traumas e doenças? Sabendo mais do que eu por qual motivo não são responsáveis? Combater os direitos individuais alheios impede o crime de outros? Ou apenas os protege? O princípio do crime não seria tudo que é contra o direito alheio? A proporção de poder e controle direto destes não deve ser a medida de responsabilidade? Caso não sendo charlatanismo por qual motivo podem roubar as ideias de minha autoria para praticar o oposto delas comigo?
Por esse motivo aprendo mais discordando do que concordando, a menos que o concordar amplie meu olhar. Pois há os que veem, mas não olham e os que olham mas não veem. Alguns quantificam se esquecendo que apenas a afeição do filos qualifica, da arte ao saber.
Os que combatem nossa liberdade individual para impor a própria libertinagem autocrática diz combater direitos individuais em prol um "bem maior" o que não defende o bem comum. O draconiano é uma face do despostismo tanto como do fascismo no estado de exceção dissimulado de política falsamente legalista por ser contra os direitos individuais.
A literatura não é sexo verbal, porém, sinfonia informacional. Na literatura filosófica ou de ficção não costumo usar nomes de sociedades secretas reais por serem deselegantes como o palavrão, e inverossímil como sua advogada posição histórica. Num país onde uma imaginária ditadura da caneta no Brasil não pode, apenas pode se for pra fraudar laudos, escrituras, propriedades intelectuais, documentos e fake news deliberadas. Armas são melhores para combater inimigos por gordofobia, etnia e neurofobia, pois aonde AK-47 tem mais valor a pena serve apenas em galinha pra abate. Para estes os trocadilhos de português que são determinantes a erros penais dão mais aula de português pra mim nesse idealismo de maldade pueril.
Assim o conto 'Metafonoína' é uma crítica ao caminho que as drogas tem a corrupção ao destituir a liberdade no declínio ao vício condicionante tendo inspiração no filme 'John Wick' e '3%'. O conto "Fakebook" é uma crítica ao etnocentrismo radicalizado pela fraude e destruição de vidas alheias a pretextos caluniosos e desdenhosos, ampliados como modo de discriminação, a exemplo das intencionais Fake News que destrói obras e reputações. A profusão de mundos paralelos e alienados se mesclam entre alucinação e realidade por isso, críticas não apenas a possibilidades negativas do futuro, porém, da alienação como preâmbulo alucinatório.
O conto "Ladrão de Destinos" discursa sobre como ambições antinaturais em subverter a ordem natural e social como atos contras as leis físicas e humanas tem efeitos desastrosos. Adulterar as leis físicas do universo tem implicações no multiverso. Os que tentam nos imputar o desvio da colheita do que plantamos é por estes temerem em seus próprios atos os condenarem, sendo esta mesma a fonte de sua condenação.
Alguns contos são paródias ou metáforas sarcásticas de absurdos ou bobagens, como Fuga do Rio de Janeiro aludir em referências aos filmes ‘Fuga de Nova York' e ‘Fuga de Los Angeles' de Johm Carperter, um filme distópico que apesar de ser assumidamente trash ironiza aspectos da decadência da sociedade ocidental. O expressivo tom caricato alude literalmente aos sonhos ou delírios inerentes ao lugar surgido duma aberração dimensional e física.
Todavia, quem tem história não precisa inventar uma com falsas reputações e feitos, mas desfazer o etnocentrismo a reescrevendo conforme os fatos e atos de sua vida. Não precisa destruir o justo e honesto a pretextos caluniosos. A escória que separa o cobre das impurezas nos torna possível usa-la pra perceber quem é quem mediante a intencionalidade. Dos porcos fascistas que corruptos egoístas ao se julgarem nosso senhor lutam por despojar-me de meus frutos me reputando pelos que não me são. Como fonte de miséria a me lançar em desgraça para seu próprio louvor como escória descartável que apenas nos escurece ao nos separar de nossos frutos e feitos. A praga da corrupção que se alastra apenas destrói e mata o que não é capaz de corromper a viver a mentira dos reis apenas do próprio desmando despótico.
O conto “Todas Consciências de Um Prisioneiro” não alude apenas a narcose temporal criada por mim desde “Crônicas do Tempo", mas de como a opressão nos aflige em pesadelos e tentativas de escapismo através das artes como a exemplo das ficções. “Um Conto Sobre Gigantes” expressa exatamente isso sobre outra faceta, de como a alusão da mania de grandeza narcisista e megalômana é vendida por um autor segregado figurativamente como fantasia num claro pedido de socorro carregado de metalinguagem e simbolismos que aludem apenas ao próprio autor e aos maus que corruptos os perseguem.
Havia na década de 2010 escrito um esboço apocalíptico de uma história de vampiros dominando o mundo, chamado de "Amanhecer das Trevas", abandonei julgando ser pouco inventivo e original. Uns dois anos após estreou um seriado que sintetizava bem o espírito das ideias por mim imaginadas, The Strain. Apenas anos mais tarde a ideia maturou em ‘Diários de Sangue’ como um crossover do projeto inacabado de “Diários da Eternidade" tendo inspirações claras em “Drácula” de Bram Stocker que lia na ocasião. Logo, a antologia ganhou forma sob uma biblioteca de um misterioso homem sombrio e suspeito que originalmente não era um vampiro, mas que dentre as quais tinha o conto 'Despertar Vermelho' que apesar de não ser do mesmo universo de 'Adormecidos' tem inspirações neste mesmo universo como autorefência. A crítica seria de como a ciência tecnológica não possui valores morais, mas sim seu uso como qualquer ferramenta ou arma.
A partir desse ser que deixou de ser gente ao sugar vidas as demais histórias passaram a serem construídas.
Outro fato de meus contos ou novelas é que nunca busco responder todas as perguntas e amarrar todas as pontas. Antes mesmo o amarrado fica frouxo para justamente dar lugar para outras abordagens e extensões da história proposta. Assim doutras coisas mencionadas do livro, dentre inúmeras autoreferências diretas, temos as indiretamente sugerida da Ordem dos Ventos.
Um exemplo pode ser visto no conto “Rainha do Abismo” donde o Galeão em questão alude aos templários, uma metáfora a infiltração corruptora dentre a igreja, ainda que não no sentido generalista. O Anticristo afinal como a grande meretriz irá se infiltrar de modo similar a se apresentar de dentro da igreja, ainda que sendo seu oposto. Outra perspectiva similar sob outra metáfora pode ser visto em “O Real da Ilusão” onde o joio da Jezabel dentre a família (como a igreja) leva estes a se desviarem do caminho (Jesus), a se perderem no buraco donde habitaria Ozak Fortuna.
Isto fica claro no conto Caballarius Ignobilis, donde os personagens enigmáticos mencionados aludem ao livro antológico ‘Crônicas Atemporais' onde John Roberts ao fugir dos Templários constituí a Ordem dos Ventos.
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