A ausência da ordem social e pública é um sinal péssimo a democracia. A obstinação na negação ao mútuo e recíproco do social é a promoção da raiz da desigualdade, o primeiro degrau a privilégios licenciosos. Quem tem asas não precisa de alheios como degraus. No entanto, essa é a raiz não apenas de todas as desigualdades, mas conflitos e guerras. Ora, se o crime impune é o fracasso da justiça, seu coletivo como a guerra é o fracasso da democracia, e não apenas da paz.
Por isso os bons não alimentam a guerra com armas, porém, com suporte humanitário e diplomacia. Ainda que a legítima defesa faça se valer do indivíduo a uma nação, a agressão contra nações não deve ser alimentada com chantagens, belicismo e sanções e intrigas, porém, diálogo e diplomacia, com intervenção apenas humanitária.
Como os lucros dolosos, as guerras fazem a festa das indústrias bélicas, quando não petrolíferas e outras indústrias que se fazem valer sobre vencidos e conflitos. Nisso os legítimos poderes pacificadores não entram a balas ou por intrigas e conluios, mas ao diálogo ao chamar a sensatez mútua.
O maior custo da guerra é humano e social para todos os lados, e o lucro é apenas da indústria da morte e sofrimento, a única vencedora, sempre, pois o único preço que esses capitalistas não aceitam pagar é da responsabilidade, sendo legal, social, moral e histórica.
Ao lado da exploração sexual e drogas a guerra é uma das mazelas mais antigas da humanidade que precisam ser vencidas, pois estas sempre são o fracasso da justiça e consenso mútuo, da legítima amizade. Se a droga como todos vícios são a vaselina da exploração e outros crimes, a exploração e guerra são seus efeitos e sintomas.
Esse tripé de mazelas em nome do lucro e poder sobre alheios são os reais inimigos da humanidade, pois atua entre nós contra nós mesmos em sua forma de desigualdade e sujeição agressiva. A guerra deve ser contra a guerra e injustiça, porém, não alimentando-a pelo que é.
O maior argumento da existência das armas é para não precisarem ser usadas, como prova de que desde quando a humanidade vivia da caça ela hoje é apenas um símbolo do que não deve se repetir. Pois todos o meios de matar devem ser lembrados por isso, apenas para não serem repetidos.
Ora, é a submissão da agressão e injustiça intencionais em desigualdade, e a morte, as verdadeiras inimigas e as únicas a vencerem no caso de consumação. Seu bastão está ao que se assenta a sua roda da fortuna e caos, a cada era. O ícone de tudo que deve ser abominado com fins do verdadeiro progresso humano. Esse cetro dessa tríade maldita deve ser destruído, ele é encarnado sobre a desigualdades de poderes que se fazem valer sobre os mais fracos, vulneráveis e oprimidos.
Ainda que tiranos tomem deste bastão a cada época, como o nazismo na Grande Guerra Mundial, simplesmente toma-lo apenas passa a tocha a única coisa que deve ser aniquilada, tal bastão para que os ciclos viciosos de tais abominações sejam rompidos, apenas a justiça isenta e transparente pode levar a humanidade a paz plena. Todo ato de agressão inicial em assimetria é um ato contra a paz.
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