O ato de aprender, mais que transferir saberes ou como o construtivismo de Piaget, é mais que uma relação dialética donde relega-se autorias, antes o discente passa ser partícipe dos saberes, como os práxis freiriano que passa a ser aprendizado prático ao ter raízes de paralelos na realidade do discente estabelecendo um vínculo empático de relações dentre realidade, docente e discente. Ainda que não como reafirmação dessa realidade, porém, agregar sobre esta. Diferentemente do behaviorista, excede o mero decorar como atividade intelectual meramente muscular, ou antes advindo do entender, ainda que não concordante. Pelo contrário o ato de discordar apenas é possível pelo entender, diferentemente da ignorância ou parcialidade da incompreensão como uma relação dialética espontânea na ausência de fatos substanciais que não invalidem totalmente ambas. Todavia, ainda que a pessoa entenda o que é uma pseudociência discriminatória (como crimes de discriminação por origem e cor, sem respaldo de fatos genéticos, biológicos, constitucional, teológico ou ético) para discordar disso, a vontade do oposto impede aprender disto como ato condenatório ante os fatos. Tal ocorre pois podemos ensinar um ignorante a entender e aprender a verdade, não alguém que acha saber, pois o crédulo dificilmente podemos convencer da ilusão do saber, como alardeada por Stephen Hawking.
Ainda que o ser humano não seja uma mera tabula rasa como John Locke afirma, o que alguém enraíza como verdade assemelhasse mais ao gosto da versão de algo que vê primeiro, e uma vez subscrito dificilmente se apaga.
O negacionismo é exemplo, pois assim como a verdade pode ser ensinada, a mentira e a discriminação também, e estas são muito mais difíceis de suplantar do que a mera ignorância. Sabemos cientificamente que mesmo uma criança não estrutura pensamentos discriminatórios inatos, ainda que hajam tendências instintivas a discriminar pelo inconsciente, estas porém podem ser construídas reprodutivamente sobre ele pela informalidade educacional. A informalidade, como a informação, apresenta-se como partes não formais de saberes científicos, ainda que mediante saberes naturais como os supersticiosos. O verdadeiro e legítimo saber assim precisamos entender para que ao concordar aprendamos, pois o que não concordamos, automaticamente passa a ser descartado pelo cérebro como mero decorar, ainda que algo legítimo.
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