Os poderes paralelos assumidos em sua condição abertamente avessa ao Estado e a lei, ainda que ao se gabar de seus crimes e mesmo crueldade, todavia, nas comunidades do Rio onde dominam não ousam cometerem chacinas ou grandes injustiças com moradores que nada fizeram, assim como perseguir por anos alguém honesto principalmente fora de seu território por uma razão simples: as ambições de poder e lucro estão limitadas a si mesmas. Convém apenas ambições maiores e ilimitadas justamente tentarem usar do verniz legalista, dissimulando honestidade vaidosa, enquanto noutra face suas ambições alcançam o que os fatos e leis não permitem abertamente sob sua identidade dissimulada de legalismo. Apenas abrangendo identidades opostas, este poder ganha maior diâmetro de extensão sendo irresponsável e negligente a proporção de seu despotismo velado, sendo este oligarca, aristocrático, ditatorial, totalitário ou simplesmente tirânico. Ainda que nas últimas instâncias este assuma abertamente a postura censuradora por esse motivo, ao silenciar dissidentes e opositores, a forçosa ilusão insistente é desejável através dessa dupla identidade afim de maior poder atingir sob controle o maior número de pessoas possíveis sem as limitações legais da responsabilidade moral, legal ou social, na exclusão de qualquer deveres ou ônus pra si.
Assim como a polícia é ineficaz e inútil numa zona de guerra, militares não são eficientes as garantias civis e individuais, a não ser da provisão ao Estado e sua soberania. O mesmo dizemos ante um estado caótico perdurado pela corrupção e criminalidade impunes, sendo estes uma zona cinza de ineficácia entre as duas entidades.
Ao contrário de igrejas (sendo as católicas como embaixadas do Vaticano ou protestantes), limita sua doutrina a seus membros e seus desvios doutrinários e morais normalmente abarcando seus membros e limites (ainda que contra as leis do Estado, nesse caso), ambições ilimitadas ainda que gerem leis não se imponham abertamente contra as liberdades naturais e individuais, buscam se impor pela mão clandestina de seu poder a controlar e se impor as seu sabor arbitrário como garantia de dominação absoluta sobre todas liberdades que possam desestabilizar seu mainstream e establishing por nunca desejar abandonar o poder sobre todos. Curiosamente este aspecto justifica a posição de poderes confessamente paralelos a medida que estes mesmos sejam desejados como garantia da manutenção perpétua do poder oficialmente estabelecido. Por esse motivo ainda que sob a falsa rotatividade de poder, a exemplo dos Estados Unidos, diversos órgãos de espionagem andam as próprias pernas operando seus projetos negros de longo prazo, independente das bases políticas presidenciáveis limitando o poder dos que deveriam representar o povo e mesmo suas pretensas e planos de poder alardeados nas campanhas. O mesmo se institui em diversos estados soberanos e especialmente de superpotências sobre alheias como vemos na hegemonia do mesmo país.
Há os que promovem empatia e os que promovem apatia, a fina sintonia entre individualismo e coletivismo abarca a manipulação desses aspectos sobre o cidadão. A mão que afana caridosamente afetiva e a clandestina apática e cruel.
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