Pequenas criaturas são as que fazem as grandes obras, não apenas os anões fantasiosos de Senhor dos Anéis, porém, as menores criaturas são normalmente as mais engenhosas para poder sobreviver, das colmeias das abelhas, os formigueiros das formigas, as teias das aranhas as represas dos castores. Grandes animais, ainda que inteligentes, como o elefante, não produzem grandes feitos tanto quanto os dinossauros que não tinham menor necessidade por terem apenas na força bruta suas necessidades atendidas, como os grandes predadores que não precisavam de qualquer engenhosidade, ao contrário de suas presas e engenhosidades para se camuflar e se proteger. O homem similarmente um dos menores e mais fracos predadores naturais facilmente seria esmagado por ursos e leões sem o engenho que lhe fez fazer a diferença, a inteligência. A destreza da lebre em fugir do urso em tocas, a diferença entre os feitos ficcionais de um anão a um troll. Quem pode questionar o poder de um vírus em matar a maior e mais forte das criaturas? Nenhum ser humano é visto do espaço, porém, a muralha da China feita por ele sim. Tudo por causa de habilidades que prova ser a aptidão mais poderosa que a força, como a razão.
Caso a herança da razão seja a verdade e o justo sua morte supõe o oposto, de modo que ao contemplar em seus axiomas e ferramentas resultados mediante os fatores isentos e íntegros ante os fatos, convém ponderar ante sua incompletude e o diâmetro de sua justeza e alcance de sua verdade. Uma vez compreendendo que mesmo usos equivocados da lógica para a construção de fins injustos, cruéis e ilícitos, a lógica adjacente (como a dos psicopatas) visa apenas o periférico dos planos projetados as vítimas por desejos egoístas e arbitrários.
Logo, a razão deve contemplar não apenas a isenção e integridade objetiva dos fatos como seus fatores per si, sendo estes também como fim, e não apenas meio a fins cruéis, injustos e desiguais, ainda que para a mente egoísta seja lógico em seu único proveito (e dos seus) em detrimento do dano doloso da vitima.
Psicopatas seriam gênios científicos e filosóficos caso a frieza calculista fosse sinônimo da razão pura e simples alardeada por Kant, porém, não. A razão não deve contemplar apenas a si mesma ou um grupo restrito, mas os meios relacionais que se insere e sendo danoso licenciosamente sabemos ser conveniente a lógica dos parasitas. Por isso separamos disso o conceito de modus operandi, este em si detém uma lógica ou mesmo refino técnico, todavia mesmo quadrilhas e governos despóticos disso se utilizam, em sua mente turva e de amplitude limitada de lógica não vai além de sua arbitrária lógica autocrática.
Mesmo conforme mencionado a ilógica muitas vezes se apresenta afim de apenas fazer frente a lógica, sendo ela uma relés sombra de antítese a lógica pura e simples. Tais ilusões deletérias possuem razões (como de se opor a estas) ainda que incongruentes a amplitude total da razão. Sobretudo, o verdadeiro resultado lógico pleno e íntegro não contradiz de qualquer modo quaisquer ciências que abarca, ou leis a que perpassa, ao contrário de modus operandi criminosos a quem se atribui no máximo o charlatanismo.
O mesmo dizemos duma ordem ao qual submete uma linearidade causalista de poder, similarmente ao modus operandi. Todavia, ainda que hajam a ordem natural, constitucional, teológica ou mesmo de hierarquias (como militares) sabemos que a ordem criminosa, como desmandos de crimes e morte não contemplam as demais, e havendo ordens dissonantes sabemos assim haver o despotismo ou desmando. Curiosamente estes sempre demandam maior força bruta, do que ciência, por exemplo.
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