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terça-feira, 2 de novembro de 2021

A Doutrina do Impraticável e a Revolução do Mesmo

FOTO: ZAHI HAWASS AND SAHAR SALEEM

Aspirações totalitárias sonham a ingenuidade do unânime apenas possível pela supressão de críticas, oposição e discordância. Tais como recantos antidemocráticos apenas são plenos como buracos negros na escuridão. A mesma matrix de invariabilidade inexorável e monocromática que discriminatória repele diferenças e se reforça pelo ódio e medo. Ainda que abarque o aspecto de multiplicidade ou pluralidade diversa os resultados e práxis são o "tanto faz" como a visão cinzenta de caninos. A única unanimidade são os mortos e a ignorância que os promovem arbitrariamente.

O impraticável como doutrina apenas é possível pelo esvaziamento do que é praticável, como o práxis contraditório de substituir o que está mal pelo agravo. Onde é substituída a equidade do diverso pelo nivelamento por erros. Tudo fica cinza, tudo fica sensível a medida do volátil, pois é caos onde a comunhão de todos erros em sua universalidade apenas é consumada pela doutrina da escuridão. Todos erros se tornam iguais, inclusive os promovidos para combate-los, logo o sanatório se torna o mundo e os são serão condenados pelo discernimento e oposição do reproducionismo dos mausoléus das demagogias ocultas das raízes do submundo. Apenas parte dos frutos são vistas quando se torna impressionante o ponto a que chegamos, o corrupto impune condenar a vítima pelo próprio moralismo que o reprova, pois a única honra que resta a estes é a força bruta precedida pelo ódio e medo.

Disso, os votos a população passam a operar através de símbolos da credibilidade de força bruta, não da lei isenta e com transparência inteligente. O resultado disso é o fraco e oprimido se tornar sempre a presa que devorada agregue a boca dos devoradores como símbolo do rememorar daqueles os quais resistiram. A medida que ganham esse crédito  suas mentiras ganham poder e seu ódio se deleita no gozo sádico sobre as vítimas. É a revolução do mesmo quando o passado sempre passa se repetindo no futuro como se o mesmo passado estivesse a frente, pois é o passado de novo e novamente como a revolução do mesmo incompetente.

A diferença entre o tempero e o molho passa a ser o que um dá gosto e o outro o sabor, como as maquiagens de doentes em campos de concentração e o perfume sobre os defuntos de suas abominações. Temos que dissecar essa múmia do qual a maldição volta e meia se abate sobre o mundo, como se a própria Terra regurgitasse ela de seu solo.

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