Ainda que saibamos que o léxico evolui mesmo mediante a análise de discurso ante sua exteriorização nas relações entre sujeito, ideologia e sentido de seu tempo e grupo, sabemos que a prática neurolínguistica da ressignificação não constituí uma concepção orweliana da novilíngua, mas uma potencial transformação do discurso. Ante a fluidez que destitui significados ao discurso pela destituição do significalismo a ressignificação assim implica a tentativa de constituir o significalismo implícito num contexto do discurso pela interlocução exteriorizada entre sujeitos. Passa envolver alinhamentos propulsionados pelo informacional discursivo a realidade, não altera o sentir, a exemplo do sentido por uma impossibilidade neurolinguística da novilíngua, mas o direciona como potencialmente o fluxo cultural da realidade. As sensações básicas lá constam intrínsecas aos valores civilizatórios enaltecidos pelo significalismo discursivo como práxis social, ao contrário de desapropriações linguísticas pelas volições no caminho oposto ao significalismo ante importunações opressivas que normalmente usam o estereotipado e rotulativo como o taxativo semântico, antagônico ao práxis do indivíduo, mas como organização discriminatória da sociedade. Disso nascem retóricas demagógicas dos quais por estarem destituídas do práxis de Freire destitui os discursos ao declínio da hipocrisia.
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