As dicotomias são vendas postas pelos Poderosos para nos manipular pelo engano E erro. |
Todas dicotomias nascem das relações de desigualdades emergentes do desequilíbrio que eclode em conflitos em suas muitas mascaras, sendo moralistas, ideológicas, de credo ou políticas. Disso eclode o crime e o erro nascido dessa desigualdade e desequilíbrio, um da supressão injusta do direito alheio (direta ou indiretamente) e outra da ruptura de padrões de harmonias simétricas e espontâneas.
Um exemplo disso pode ser visto no racismo, ele julga não apenas a cor, mas como nascemos, pois a origem define a cor e também o preconceito. Mas quando não sendo atos e escolhas nossos o crime é de quem escolhe discriminar. Se uma vez Themis pesa apenas os fatos dos atos sem acepções parciais, a transparência apenas em isenção as atitudes. Porém, a tentativa de substituir a dicotomia de "bem" e "mal" troca-se o 'certo' e 'errado', 'legal' e 'ilegal', ou 'verdade' e 'mentira' por iguais dicotomias que sendo dialéticas rotulam 'esquerda' e 'direita' como atualizações que sendo ausentes de transparências são como definidas entre o 'azul' e 'vermelho', 'preto' e 'branco', um reducionismo a mera subjetividade e gosto através de volições, não passando de generalizações genéricas da dicotomia entre bem e mal ainda que a pretextos ideológicos.
O engano favorece predadores na selva ao se camuflarem como sendo algo que não é, tanto como o medo imposto expõe sua sobreposição sobre a presa, não como um pai.
O taxativo dessa camuflagem rotulativa visa destituir a noção de filosofia moral e legal ante praticas mútuas numa desconstrução de substituição de "um, por outro igual" a pretextos diferentes, ou aceitar o ruim a pretexto de combater o pior. A discriminação passa se chamar de "cancelamento" e o oposto a narrativa mainstream atacadas por fake news a pretexto do atacado ser fake news.
A desconstrução social dos valores civilizatórios vestem tais uniformes oportunamente travestindo ódio como revolta no niilismo volitivo e acrítico que apenas resulta no relativismo e pós-verdade por estes promovidos a pretexto da defesa da subjetividade, ainda que se dizendo fazer frente as fake news. Essa promoção de dicotomias geradoras de conflitos ambiciona a divisão para conquistar. Vindo a cessar apenas ante o objetivo único do homogêneo "nivelamento por erro" na destruição de direitos e liberdades individuais, tanto como o bem comum, todos ao terem finalmente as mesmas práticas erradas, antiéticas, mentirosas e criminosas estarão condicionados a aceitar a unidade de um totalitarismo psicótico. Ao arregimentar uma massa irracional ao terem suas barreiras de defesa crítica e questionadoras destruídas pela cegueira sobrevivencialista favorecem a emergência de arquétipos messiânicos como a de "salvadores da pátria".
Não se trata de tornar o mundo melhor combatendo o crime e a desigualdade socioeconômica, antes desconstruir apenas esses preceitos de valores civilizatórios estabelecidos objetivamente com fins de centralização de poder sob a premissa dura de um povo dependente e incapaz de exercer a democracia civilizada por si mesmo. Disso por fim a servidão do arrebanhamento de algum populista emergente que usando das carências desse estado de Estocolmo use de promessas vazias. Práticas historicamente anteriores mostram versões de protótipos desse script, a exemplo do nazismo que independente das roupagens é sempre identificado pela mesma assinatura do modus operandi, como sintomas. Da desinformação, à canalização do ódio a dissidentes e opositores e ainda que sob pautas neoliberais de esquerda promove opressões e exploração a pretexto de quebrar tabus. Rebaixa o indivíduo minorizado ao minimalismo de direito favorável a consumar a discriminação como normatização do oposto. Seria como promover o homossexualismo para odiar o homossexual, a exploração sexual a pretexto de quebrar o tabu patriarcal familiar, da fidelidade e amor. Disso doenças são normatizadas e a narrativa condicionada pela lavagem cerebral em massa promovendo o reducionismo instintivo e regressivismo incivilizado como libertação progressista. As substituições das únicas dicotomias legais e éticas verdadeiras por antagonismos redundantes visa nada menos do que a única união através do erro. Sendo um cometendo o erro por um "bem", ante alguém que faz "bem" enganosamente para alcançar males, e vice-versa. Enquanto nosso inimigo for a esquerda ou a direita, não o crime e erro, todos estaremos perdidos no labirínto do abate bovino.
Ao povo o poder, a constituição a autoridade e aos outorgados por ela seu cumprimento! Mas quando o exercício do poder por fraude e impunidade ao se assegurar no secretismo negacionista condiz a inconstitucionalidade antidemocrática de um possível governo sombra que toma de assalto e em aparelhado as instituições públicas a interesses egoístas de dominação e privilégios, uma criptocracia com aspirações totalitárias e aristocráticas que na ausência de qualquer legitimidade opera clandestina e sob tráfico de informação e influências tal como qualquer quadrilha.
A política se torna como o caos, intempestivo invade nossas vidas a nós arrastarmos caso não tomemos parte, disso mesmo a contragosto a uso como defesa de meus direitos como o bem comum maior de todos, os direitos e liberdades individuais. E ainda que sobre os resquícios democrático que sobrevivo crítico e me oponho ao liberalismo, pois ele não me paga salário, minhas contas, não garante meus direitos, mas antes o oposto através de seu capitalismo traumático e donoso, quando não doloso. Estamos condenados a lenta morte no definhar social, psicológico e econômico.
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