A lei não proíbe a si mesma, pelo mesmo motivo que a justiça não sofre a si mesma, mas os que lhe são opostos. A justiça legítima é pimenta nos olhos do estuprador, mas refresco as vítimas deles. Porém, a constituição brasileira é muito bonita, e o problema é justamente esse, pois apenas enfeita a miragem democrática ante um mar de lama da corrupção e crimes ocultos.
Graças aos que impõe narrativas mais inverossímeis que a ficção, o máximo que ensinam de ilusão e miragem é dizer serem o que nunca foram ou serão.
Ora, os maiores crimes são os que acontecem em silêncio, as maiores corrupções em oculto e os maiores conluios são os desconhecidos. Disso necessita da discrição, os maus que trabalham pela perdição e dominação da humanidade. O medo do escuro nascem por causa do erro e dos maus que nele se ocultam.
Das ranhuras do incógnita os profanos mistérios do medo emana a dúvida gerando anseios, é do desconhecido que a humanidade tem medo por uma razão simples, não sabemos o que esperar. Ao contrário da fé que acalenta esperança e conforto zelo no melhor, o medo é a antítese da fé, tanto da coragem.
Qual inteligência há no ódio ou lógica no medo? Antes infecta nossas mentes ao nos trespassar por sua centelha incendiária, ante o receio niilista que entorpece a razão. É da destituição da lógica e razão que nascem a loucura e os maiores monstros.
A razão apenas pode ser fazer pelo conhecido pelo mesmo motivo que a sabedoria apenas pode se fazer pelo saber, e o que a lei não julga é apenas seus opostos, tanto como a insanidade. Mesmo que com motivo qual razão há no crime? Qual desconhecido há saber a não ser o saber que não o sabemos?
O terror e medo tenta se impor como autoridade do desconhecido ao contrário da fé que irradia esperança e razão. Por isso ante o terror da total ausência de justiça resta-nos a fé ante seu oposto do medo.
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