Ao contrário do que supõe Durkheim não é o uso prolongado duma doutrina que a torna tirânica, mas o excesso e intensidade como tudo que há de extremista e viciante, caso contrário todos judeus praticantes esquartejariam pessoas pelas ruas, queimariam vivos os críticos e saqueariam todos que não professassem a mesma origem. Só que não, ao contrário do Império Romano, o judaísmo e o cristianismo estão de pé ainda hoje a salvo desvios tais em suas práticas.
Porém, quando o excesso de etiquetas e tabus da 'moral e bons costumes' não impedem o crime e discriminação, mas os acobertam ou os promovem, eles não servem de nada senão como moralismo. O mesmo do extremo oposto, a vulgarização e banalização que apenas objetifica ou coisifica.
Por isso, de todos pecados venais ou capitais o único que tende a não levar ao crime é a preguiça (em sacrifícios vãos), no entanto, sendo o único que estes apóstatas condenam veemente, não a ganância e inveja que levam as corrupções, a avareza (até com os direitos alheios!), ira (como a tortura e espancamento), a vaidade a mentira pra se promover, e a luxúria como o estupro. Para estes podemos pontuar sua doutrina exclusivamente como a postada aqui.
Uma vez que os altos prazeres para Kant são a intelectualidade e o amor, o oposto análogo a baixa intelectualidade é expresso na ignomínia e ódio, a exemplo dos vícios antagônicos a virtude e moderação, o acrítico dos baixos prazeres podem ser do sadismo a indiferença.
Quando a bíblia fala que a boca fala o que o coração está cheio (Lucas 6:45) ou associa o discurso ao que vem de si mesmo (Mateus 16:24) não se contradiz ao dizer que negar a si mesmo é abdicar ao autoconhecimento, antes o contrário nega tais volições que produzem estes ruídos ao buscar transformar-se a si mesmo como exemplo de conversão. Por esse motivo sabemos definir o conceito do que seria o verdadeiro Deus como abaixo:
- Poder de se fazer conhecer e de converter sem ser por força e violência.
- Ser existente e onipotente por si e em si mesmo, independente das relações subordinadas;
O exercício oposto a tais pretextos como a detecção de fraquezas e falhas históricas apenas desvela os planos dos poderosos como profecias autorrealizáveis. Pois estes atacam apenas as fraquezas, falhas e vulnerabilidades para exibir seu poder e justificar o derramamento de sangue normalmente sem culpa. De Adolf Hitler sobre os oprimidos de seu país enfraquecido pelo tratado de Versalhes a todos pontos nevrálgicos do mundo, do Oriente Médio aos países vizinhos a Rússia. A manipulação é oportunista e se faz valer de brechas para prevalecer na ausência de licitude e respaldo na constituição, antes age como no teatro de guerra fazendo-nos de meras marionetes com fins de infligir e destruir apenas os sem culpa.
Quem não tem segredos criminosos e erros a esconder, o diálogo pode ser direto e objetivo sem recair em ameaças e sofismas. Alguém não pode tornar algo seguro sendo o próprio perigo, e por isso nada digno de confiança e credibilidade, pois este na verdade deseja apenas assegurar seus próprios interesses egoístas e despóticos.
Quando independente da política ou crença todos cometem os mesmos erros e crimes todos são iguais, mesmo o princípio matemático se aplica quando independente da ordem não altera os resultados, pois como o postulado mesmo no "alfabeto do fascismo eterno" de Umberto Eco sabemos que misturar determinados fatores e características pode mudar a aparência do que é, mas não sua essência. Como quando o comunismo troca a foice pela picareta, sabemos o que acontece.
Obs: tendo conhecimento de causa o autor sendo vítima permanente da impunidade fez um abaixo assinado como protesto, acesse e assine aqui!
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