Suponhamos que o conhecimento sendo um território fora loteado e cada qual comprou uma parte. Dos muros as definições que delimita a abrangência desse território em saberes reducionistas. Os muros que também dividem tanto conhecimentos, crenças, ideologias e doutrinas tem por seus proprietários construções próprias, com seus cultivos e organizações ao gosto deste. Todavia cada qual passa a crer apenas em seu terreno como posse, sem jamais se importar com o terreno alheio por não ser o seu, pois os muros que definem também separam. Disto um dos moradores sobe ao muro de modo que o outro vizinho diz.
- Por qual motivo você fica encima do muro?
- Para ter a melhor visão dos dois lados!
- Porém, daqui contemplamos melhor o nosso terreno.
- No entanto, veem apenas seu lado.
Ainda que como o plágio invadir terrenos alheios sejam crimes nesse paralelo metafórico, o diálogo entre 'bons vizinhos' são o único meio de encontrar denominadores comuns e ponderações de mútua valia. Porém, como os grilheiros e fraudolentos sabemos que apenas produzen a miséria da ignorancia como dos quais os excluídos e sem educação formal, digamos mediante os fatoa históricos, legais e éticos vivem como sem teto ao serem expulsos pelo monopólio do conhecimento como bem acessível apenas a um alto preço.
Antes os bons não buscam meramente fofocar a salvo como terrenos onde movimentos suspeitos na surdina da noite levantam suspeitas, antes o diálogo convida e abre as portas na simetria de relações que ao contrário dos terrenos baldios apenas ficam amontados de lixo e ratos. O território do conhecimento é um, mas o que fazem como ele assim como a especulação imobiliária dita seu valor.
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