Porém, se haviam leis para os psíquicos. O próprio Multiverso tinha suas leis físicas ao exceder os limites quânticos determinados pelas leis da termodinâmica. Assim eram as leis:
Leis do multiverso
O conjunto de leis detectadas pelo Philoversism In natura determina não somente uma explicação do universo como do funcionamento correto de todo multiverso o qual o universo faz parte, todas elas fazem parte de um circulo de leis que se cruzam e completam-se a permitir a consistência do multiverso. Assim ele se classifica do seguinte modo o conjunto de legis ad tempus:
Lei 0 – da alternância: O passado não muda, todavia variáveis nas probabilidades do fluxo do tempo podem levar no rompimento de paradoxos a alternadas possibilidades dentro de um conjunto de probabilidade num fluxo de tempo.
Lei I – do Caos: O feedback reativo do universo é dual, porém, mediante a mecânica quântica demonstra-se como sendo probabilisticamente influente e influenciado. Ou seja, se aqui optamos por algo, a margem perceptual denota que em variáveis não tomamos a mesma escolha. Porém, isso implica no inverso, assim como alguém escolhe algo numa outra dimensão isso influi em nossas escolhas, pois somos igualmente parte integrante das probabilidades. Tal relação incomum é atribuída a estudos posteriores da Teoria do Caos Multiversal a procurar respostas sobre o livre-arbítrio humano, compreendendo que dentro de certos limites a cognição consciente é capaz de relacionar de modo inconsciente e involuntário eventos probabilísticos de dimensões ressoantes, ainda que em sua interiorização flua de modo singular e único a exemplo de Rupert Keystone.
Lei II – do Ressoante: As leis de interações são interagentes as leis do caos do multiverso e por isso mesmo muito semelhante por serem mutuamente influentes. Porém, a lei das ressonâncias não são meramente de probabilidades laterais ou paralelas, mas lineares (ao futuro) e não lineares (ecoando em eventos de sincronidade ao passado mediante aderência temporal), este último porém, é muito raro, e apenas ocorre mediante a incidência de eventos de singularidade. Alguns casos podem até mesmo criar desvios dimensionais naturais. Sobretudo, alterar a linha temporal na verdade não a altera, cria apenas desvios, dimensões ressoantes resultado de tais alterações, pois todos acontecimentos não podem voltar na linearidade, apenas a desvios criados.
Lei III – de aderência temporal: A lei proposta indica a diferença entre os níveis micro da quântica e do macro da relatividade sendo notadamente fator vital de determinação de aderências de eventos não lineares a uma linha do tempo ou dimensão, por estes limiares. Tal lei determina que mediante a aproximação da película dimensional influem em eventos micros quânticos (quando distantes) e eventos macros com as singularidades (quando próximos) e estipulam níveis de impactos de divergências provocadas nisso (ver classificações de Tipos Divergências Temporais, nas páginas anteriores).
Lei IV – de sincronidade: A lei entrelaçada à lei II se interagem mutuamente, porém esta sendo demonstrada por criações mediante interações de feedback com multiverso podendo suas resultantes ser ecos, ressonâncias ou ondulações determinadas mediante a intensidade, as ondulações são as mais intensas e por isso comparadas a tempestades temporais e(ou) dimensionais, ainda que todas elas com eventos sem aparente relação, tornando vital para determina-la a investigação detalhada e sem exceções de todas nuances num perímetro de alcance.
Todavia, no extroverso de improbabilidade àquelas mesmas leis eram adversas, tendo efeitos anormais as leis físicas tanto do Multiverso dele quanto de seu universo. Porém, ao avançar anos seguintes quando a ideia plantada em Roberts eclodiria descobriram um escuso projeto que visava controlar a dimensão da subjetividade da consciência global, usando de implantes afim de afetar as próprias improbabilidade a seu favor.
Era um projeto que buscava empurrar movimentos relacionais em onda. A onda se expandia a proporção de terrores aos encadeamentos relacionais de entes queridos e relacionados, intensas a medida da densidade da população, condições culturais e sociais, e resistência a informação volitiva transmitida. A logística por meio de notebook ou aplicativos secretos ajudava o monitoramento de tais escutas e câmeras, em especial a pontos de interesses. Dos vetores, aos que movem. Aquilo visava dirigir diretamente as vontades subjetivas e assim o fluxo probabilísticos da realidade.
Procedimentos que estancassem os sinais paralisariam correntes de chantagens de corrupções que usem parentes e entes queridos para chantagem, tornando expostos os que não são direcionados pelo mal dos que fazem a próprio gosto. Ainda que pessoas de mais interesses possam ter as casas de parentes invadidas para persistir na corrente de chantagem, ondas maiores serão rapidamente estancadas tornando necessário mediante a necessidade os parentes ficarem deste modo em casa enquanto suas operações seguiam. Usos de facções de comunidades carentes, milícias a operações especiais dariam um ponto cego e vantagem a rotação de inteligência levando ao enfraquecimento rápido de uma rede desse tipo, ainda que tais práticas ardilosas sejam anteriores retrocederia o câncer desse método venenoso.
“Não há logística para abarcar todos com os elos da corrente quebrada, e mediante as inúmeras provas vazadas a insistência repetente levará a ruína de seus perpetradores ainda que insistam em envergonhar as vítimas ou captura-las.” Comentou Zuri. “As vezes capturam dos nossos assim no nosso mundo. Quando um psíquico é capturado consigo isolar ou apagar memórias para não serem extraídas, tanto quanto em caso de morto o acesso a mente dele permite que absorvamos sua mente e memórias que mesmo não sendo sua consciência passa a subsistir em nós, no mesmo substrato da dimensão da subjetividade onde permeia todas as mentes de todos os tempos. Uns chamam de reencarnação, porém outro memórias genéticas. No entanto, poucos possuem essa habilidade confirmada pelos dons intelectuais que ficam.”
– Quem? Algum dos seus? – Indagou Dayane Conrad ao lado de Chang que agora empunhava uma arma de alteração de consciência.
“Meu antigo amor. Havia perdido contato com meu amado psíquico e apenas o encontrarei no passado. Éramos apenas uma mente. Seu nome passou então se chamar Fo-Hi, e era um psíquico que desdobrou-se do futuro para estabelecer seu domínio no passado.”
– Um dos fundadores da civilização chinesa ele era? – Indagou Chang Perplexo.
“Seu corpo velho morria de doença e resolveu incorporar num dos antigos através da dimensão da subjetividade coletiva. Seu corpo efêmero se esvai, mas sua mente e memórias permaneceram eternas na dimensão subjetiva da consciência global. Assim como o primeiro e mais poderoso psíquico incorporou do passado ao futuro dando origem a nós. Esse primeiro psíquico em pangéia fez o contrário de Fo-Hi que era de cumprir lacunas e paradoxos.”
Perplexos com a revelação ao Império do Tempo chinês, Zuri notou John Roberts que ao caminhar ver a ideia plantada anos atrás eclodir na sua mente como num estalo. Em meio a uma orgia de estupros e sacrifícios templarianos ele paralisou catacônico como se uma outra camada de consciência despertasse a sobrepujar sua mente. E em meio aquele cancerígeno domínio do mal que cresceu como as mais tenebrosas improbabilidades ele puxou duas granadas e lançou sobre os dois pilares centrais levando-os a explodiram e em seguida ao colapso daquele templo profano cuja arquitetura blasfema aludida a órgãos sexuais.
– Acho que conseguimos! – Exclamei vibrante.
Dayane Conrand, Chang e Zuri pareciam sentir alívio que aquele Império Templário de aflições e dores viesse abaixo. Todavia, um vulto negro surgiu repentino duma fissura dimensional e como uma sombra arrastou Roberts para fora daquela realidade que agora colapsava, deixando-nos consternados.
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