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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Guia do Viajante do Multiverso - Capítulo XII

O ódio daquele sombrio que arrastou aquela versão tenebrosa de Roberts era ir as bases da civilização chinesa em seu derradeiro ato. Afim de buscar refúgio sobre as ruínas da humanidade por seu ódio comum sabiam estes que quanto maior o sacrifício maior a ausência de paz, pois a guerra é sacrifício perfeito e o desprezo a humanidade e a natureza era a essência da religião trevosa que encenava as mais hediondas atrocidades que a expressarem seu profundo ódio as famílias e virtudes humanas. Os psíquicos como protetores da humanidade agora se viam com surpresa consternada aquele mal rasgar a película dimensional e com fúria descer dos céus enquanto o cordial imperador imortal advindo do futuro, e que professada a civilidade e socialização no seio da humanidade notar uma fera como garrote atroz a atropelar crianças, casais e famílias antes numa confraternização as melhores qualidades humanas atingidas na saudação de prazeres de elevada saúde e higiene social, ao contrário do que se tornou a funesta religião dos templarianos.

As sombras se multiplicaram e escavam humanos os escarniçando em pele e osso ante o gargalhar sádico de verem populares felizes agora definharem no desespero derradeiro ao ódio a humanidade. 

Zuri e nossos amigos comigo, Chang e os demais chegamos em meio aquela possessão coletiva que visava destruir a base do que iria salvar a humanidade da ruína que eles mesmos tratavam e desejavam em sua profunda misantropia

Porém, ao ver os populares em possessão de medo nas volições elevavam o caos, reduzindo as predições de Zuri. Esta apenas poderia induzir a vontade alheia consciente e direcionadamente a uma ou poucas pessoas.

Ela precisava contatar os demais psíquicos que surpreendidos ainda se organizavam para tentar impedir a orgia de sangue que se formava, e ao se avolumar emergia as ruas de Sangri-la, a singela cidade que séculos depois se tornaria mítica apoteose do panteão oriental.

Porém, se a gravidade existe apenas por causa da massa, pelo mesmo motivo que assim o movimento existe. E o volume negativamente robusto dos males se amotinava numa massa disforme ao saberem os inimigos da humanidade, quando John Roberts ao tocar o chão recobrou a consciência do mal programado que se tornou em sua missão de atacar tudo que havia de melhor na humanidade.

Naquele instante Zuri fitou em meio ao caos seu amor, um dos maiores psíquicos e protetor da humanidade em seu melhor, Fo-Hi. Sem tempo de saudá-la seus olhos narrados apenas telepaticamrnte comentou.

"Triste modo de matar a saudade de meu eterno amor do futuro. O que lhe trouxe não fora não foram os bons ventos ou elementos da sincronicidade. Mas sombras do ódio e medo como sobras que assombram a humanidade que amarram probabilidades e improbabioodades.

"Sim, amado imortal, porém, se esse mal desperta o pior na humanidade, despertemos o melhor."

Em trajes dourados ele se levantou de seu trono de desenhos elementares e sinalizou aos demais psíquicos a quem rodeavam. Todos fecharam os olhos e em silêncio focaram nos humano, a trazer de volta a harmonia. As sombras então se tornaram trêmulas e se remexiam em agonia ao ver que do ódio a multidão não mais se amotinava contra si, antes pediam mútuo perdão e se abraçavam enquanto os mais malévolos a persistirem nos encarniçados de múltiplas violências eram mortos. Levando logo um grito coletivo de comoção. John Roberts, um ultimo surto de ferocidade avançou contra Fo-Hi na esperança de acabar com a esperança humana representada nele.

Porém, Zuri adentrou sua mente o paralisando a mostra-lo tudo o quanto ele deveria ter sido e feito em benevolentes atos.

Assim ele caiu de joelhos em pranteou dizendo.

– Como podem eles serem felizes ao viverem seus amores de amizades e família se experimentei apenas o ódio e medo contra tudo isso a sobrepujar-me de todas as formas, psíquicas e corporais? Canibalizei e almocei meus próprios filhos, empalamos com Ozak minha própria esposa! Preciso mostrar ao mundo o poder desse submundo regido por Luxiel no perpétuo sacrífico ao insaciável.


Classificações de níveis de realidade:

Observações sobre os mais variados tipos de dimensões por viajantes, levou a conjecturar escalas de realidade determinadas não somente pelo sensorial mas a relação de entrelaçamento sensitivo das consciências nele presente levando a seguinte escala:

1. Onírico ou adormecido: Não dominado por leis físicas, mas emocionais de modo que mesmo o tempo não é linear, mas fracionado.

2. Linear desperto: apesar de racionalizado por influências do todo coletivo ante o caos, este apresenta aspectos dominados por leis físicas.

3. Intermediário: dimensão o qual a uma leve dispersão sensorial pelo universo de modo que tenha uma relação caótica muito mais ligada ao homem onde as flutuações são demarcadas por leis antropocêntricas.

4. Sobrerealidade: dimensão essencial das ideias que por alguns relaciona-se a surrealidade. A dimensão surreal tem sobrecargas sensoriais ainda que normalmente positivas e suas leis são irresolutas por isto.

A realidade de tais dimensões são construídas respectivamente como uma composição de elementos de percentuais oníricos, leis físicas regentes, elementos, de cores e palavras, sob a sinfonia de ritmos temporais e vibracionais como variáveis de suas pedras bases. 

Níveis de realidade:
- Irreal
- Adormecida / mental
- Real 
- hiper-realidade (dimensões sobrepostas)
- Sobre-realdiade
- Surreal 

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