Se o capital especulativo é um ardil do globalismo ao ser usado como arma e chantagem em guerras comerciais, este pode ser o preâmbulo de um capital ainda mais perverso, o capital imaginário. Não bastando o poder viral de crises econômicas no globalismo, os detentores de maior centralização capital no âmbito internacional pode tencionar mercados e mesmo inflações através de especulações. Sempre os países subdesenvolvidos sofrerão as maiores penas nesse âmbito, ainda que possam ser direcionados a superpotências como a China, por interesses econômicos ou de embargos não declarados. A exemplo do país citado a autonomia (como de qualquer país) varia da capacidade da negociação comercial de suas necessidades, sendo de matérias primas ou como consumidor final. Assim como a autonomia para a produção de determinados materiais de informática precisem de minérios ou matérias primas específicas as relações com países que disto advém são imprescritíveis. Todavia, assim como embargos cortam relações comerciais afim de enfraquecer a economia, o país (ainda que por tabela a população) por vezes deve ter em mente que precisam fechar capital de empresas, o que muitas vezes podem ser embaraço ao não serem estatais, sendo que seria um modo de segurar ressacas de crises econômicas internacionais.
O âmbito de regular a economia de qualquer posição política por vezes se torna vital para subsistência do país, não apenas na oportuna injeção política monetária quanto na manipulação direta de mercados financeiros afim de tirar das mãos especuladores malévolos e tendenciosos que cumpram interesses egoístas ou agendas de centralização capital, e consequentemente de poder. O fato seria que ao lidar com a economia duma nação se trata de lidar com relações proporcionalmente pungentes com países do exterior, em particular países amigos, demonstrando o motivo pelo qual períodos de guerra sempre serão acompanhada de crise econômica – ainda que de bonança ao mercado bélico, por exemplo. Por isso caso o capital especulativo ainda seja uma ciência, o capital imaginário se torna uma arte perversa como filho da pós-modernidade.
Assim como o mercado de ações lida com atos reais do mercado como uma obra de arte imaginária e invisível o capital imaginário lida com ações inventadas e induções falsas afim de manipular o mercado financeiro, seria como gerir capitais abertos de empresas falsas ou capitais falsos de empresas reais, ou como uma transcrição das fake news ao mundo financeiro como antes já ocorreu. Se antes em crises ações podem virar pó, no capital imaginário podem tentar fazer do pó ações como negociar vidas através de imposições contra o bem comum e constitucionalidade.
Este fenômeno pode ser amplamente percebido a proporção do volátil, a exemplo do mercado de moedas virtuais o qual o valor é atrelado a credulidade nele coloca, e não apenas de bolhas como a primeira ocorrida, a exemplo da febre das tulipas. Este capital é a radicalização do capital especulativo a medida de credulidade em algo não real ou sem valor real.
Sendo assim, havendo a transcrição das fake news ao mundo econômico a especulação que deliberadamente falsa passa a inflacionar algo ou desvalorizar o capital especulativo vem a se transformar em seu modo mais radical o capital imaginário no âmbito de preços. E não apenas de produtos ou empresas imaginárias ou capitais imaginárias como mesmo da especulação financeira sobre o bem comum e direitos naturais e constitucionais, como negociar o ar (a exemplo do que já ocorre com a água em todos países ocidentais). Se antes havia mesmo o mercado negreiro seria como por ações desse filão falido politicamente quando sabemos que mesmo o mercado cinza do crime move economias sem ter ações e capital aberto. Ora, se o capital especulativo abarca apenas as empresas reais o capital imaginário assim também poderia abraçar implicitamente o mercado cinza ou negro como de tráfico sexual, de armas ou animais silvestres mesmo que sob formas indiretas ou de fachada, uma vez que milícias, por exemplo, não possuem representação no mercado financeiro tanto quanto igrejas.
Por fim a ideia do capital imaginário advém de valores abstratos que antagônicos ao que propõe ser uma obra intelectual e imaterial seu valor é depositário a medida da credulidade. Ante isso reservas financeiras internacionais que rivalizem com o FMI centralizado, como o BRICS, demonstram uma possibilidade sólida e necessária a centralização economicamente turbulenta as economias satélites. A centralização duma moeda como paradigma a exemplo do dólar gera instabilidades e não apenas dependência internacional ao contrário de moedas universais e milenarmente estáveis como reservas de ouro.
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