Após longos anos sem escrever novelas de ficção científica ao me focar mais em contos de leitura rápida, retorno ao formato neste Guia do Viajante do Multiverso. O livro dá continuidade ao livro 'O Império do Tempo'. A novela narra o primeiro contato oficial com um novo multiverso, o pluriverso. Situado além das probabilidades de mundos possíveis de nosso universo este agrega um conjunto maior de probabilidades impossíveis ao universo conhecido, o extraversos. Amarrando tramas de outros universos, e além, o livro abarca a maior parte da mitologia ficcional criada pelo autor nos demais contos e livros, tanto quanto teorias filosóficas de seus ensaios ilustrados aqui metaforicamente.
Nas antologias entrelaçadas o grau de organização é menor, vindo apenas a enredar as relações entre as histórias a medida com que estas caminhas, ao contrário duma novela o qual o script tem uma construção narrativa mais linear, ainda que sob perspectivas temporais distintas.
Os contos condensam narrativas num dinamismo o qual a fluidez desfaz o pedantismo do que lhe escapa ao tema. São deles que quebro regras literárias doando meus pensamentos que se tornam detalhes apenas em seus emaranhados ao transcender seus limites narrativos. Na realidade a bíblia é o pioneiro nisso ao realizar um compêndio narrativo (ainda que histórico e religioso) e de gêneros, sendo a maior inspiração estrutural.
No entanto, aqui retorno ao novelesco cada vez mais sarcástico ao absurdismo ao tecer tanto críticas quanto hipóteses, abarcando multigêneros e realidades desiguais e possibilidades diversas. Ainda que ‘Crônicas do Tempo’ seja imperfeito em diversos aspectos lançou as bases de que não apenas gêneros, como formatos, podem ter entrelaçamentos que não por menos são o viés de críticas filosóficas sobre o caos quando a subjetividade do catártico do autor flerta com a objetividade. Ainda que a verossimilhança (da raiz semântica de veros ou veradita do latim verdade) tal como uma apofania seja mais atraente que a verdade, há verdades que cabem apenas na ficção. Afinal se mapa não é o território, o Atlas é apenas um mapa.
Porém, um livro é a realidade apenas da ficção. Unindo trechos do projeto literário 'As Mil Palavras' do qual incompleto fora abandonado, o livro de Follet Goldberg em 'As Duas Faces do espelho' que postula todas as dimensões (1000) de possibilidades conhecidas contêm características e classificações próprias num compêndio que percorre todos os livros de 'Corpus ad Ventus' a muitas mais histórias nunca contadas nestes.
O projeto é muito antigo e pai de todos os demais, por isso os agrega. Na realidade surgiu de uma ideia donde demonstraria cem histórias ilustrativas de possibilidades do fim do mundo, onde várias perspectivas para o apocalipse demonstrava variáveis de um mesmo fim. Porém, com o tempo os argumentos foram acrescendo mais ideias, teorias, hipóteses e casos, amplificando seu potencial a um corpo de conhecimento próprio o que por si só abrange todas as teorias dentro de si. Disto sob a observação de tendências anotadas adveio o fato de colocar todos os argumentos possíveis de histórias para meus livros que seriam resumidas em 'As Mil Palavras'. O projeto é meu Simarillion, o completo manual de meu Magnus Opus de mais de uma década. O Desafio de construir argumentos de mil universos de possibilidades, mais que uma perspectiva, é entrelaçada aos conceitos de meus livros como um catalogo de livros posteriores.
Disto crio não somente para responder minhas dúvidas, anseios e questões. Disto viso propagar mais que críticas a minha realidade e seus males e agentes, como soluções e teorias.
O termo propaganda vem de propagar algo, sendo ideias, conceitos ou serviços e produtos, todavia hoje alguns acham que meramente destruir opositores, críticos ou concorrentes provará a eficiência do que este propaga, a destruição ou o exemplo e testemunho contrário a isto? Quem sabe mais, mostra, prova, justifica, tem responsabilidade e se faz compreender, quem não, calúnia, plagia e chantageia. Caso o conhecimento seja poder, a informação privilegiada é crime por isso, não ter responsabilidade e honestidade.
Com meus livros criei uma janela cuja vista dá ao infinito e minha mente e vida ante Deus, não como a opulenta fachada dos vãos do qual o interior é oco, pois é moralmente em vão porque estes na verdade nada querem aprender, mas apenas possuir. E qual aquisição é a mais corruptora que não o poder?
O Alfabeto brasileiro possui 23 letras, não tendo o 'W', o 'K' e o 'Y'. A cada livro formado por capítulos, que são formados por parágrafos, e estes por frases e por fim palavras que são formadas por estas letras do alfabeto grego romano. Se você disser o alfabeto completo, dependendo de sua organização pode-se formar qualquer palavra, nome ou termo, mas não podemos atribuir a isto que alguém tenha dito todas as verdades ou esteja em todos os livros por apenas dizer o alfabeto. De mesmo modo se você procurar nos meus livros letras a esmo, em parágrafos e frases, o seu nome (ou quaisquer coisas que desejar) poderá encontrar. Ora, de outras combinações do alfabeto advém as mentiras e agressões verbais. Não vou "analfabetizar" ninguém, pois busco origens etimológicas do que crio, pois não me importo com as letras, mas as palavras em suas ideias.
Não vejo significado em letras, pois nosso alfabeto é formado por símbolos que sem contexto não são palavras tanto quanto o mesmo para palavras apenas o ambíguo e vago, mas o significado etimológico em sua origem a fomentar elementos realmente relevantes a compreensão de algo que a descreve. De igual modo que sinônimos de discriminação, preconceito e racismo se identificam na realidade pelo mesmo ato, a incapacidade de tratar com igualdade ante identidades individuais vistas como diferenças excepcionais.
Mais que ordem alfabética, tenho minha hierarquia e ordem: Deus, leis, verdade, parentes, eu. Cada qual com imparcialidade não contradizente ao anular-se, o que alguns são incapazes, pois estão é sendo analfabetizados ao esquecer da etimologia e voltar ao alfabeto para fugir da verdade!
O que define a autoria de alguém num texto é o estilo como identidade própria do autor, e meus livros são uma inspiração de mim e na filosofia que adquiri por experiência do que passo em vida. Impressionante como cada experiência pessoal me influiu nos escritos deixando uma marca indelegável de minhas digitais como parte do mesmo, pois meus livros são o espelho do autor ainda que por metáforas a exemplo da ficção científica, onde os personagens são quase autobiográficos e ao meu nome que significa 'Peregrino sonho terra estranha' fonte de argumentos, conceitos e filosofias a livros como da série 'Adormecidos'. O próprio conceito de Peregrino me levou a não ter raízes no lugar comum. Situações como da Caixa em 'Sombras dos Tempos' inspiram-se em situações reais de perseguição nunca compreendida pelo autor que se refugiou num sótão de uma casa vazia, dentro duma caixa d'água após pessoas suspeitas o perseguir. De fato, o que sempre me fascinou fora o tempo e sua relação com as águas e o vento que meditei naquele dia dentro da Caixa d'água e como uma usina extraí parte de meus conhecimentos escorado sobre a física vigente.
Fenômenos sobrenaturais inúmeros que presenciei, assim como sonhos foram mais fontes comuns da inspiração do autor sobre este trabalho tão suado do mesmo. Inúmeros argumentos refletem e prova a autoria de quem vos escreve ao contrário de falácias comuns que tentam se inserir no mesmo, ainda que presentes como as sombras, a maldade, a anomalia antinatural dos que por falta de argumentos sempre leva a ofensa e se personificando como seitas como 'Eterlinos' e 'Abdominatas' entre outros. Ao constatar que a exemplo do que fazem com o autor não possuem ética ou valores, pois matar alguém para conseguir o que deseja nada deste Sistema de Ventos merece. Não use a fantasia destes pois já se provou que nada prova, mas tudo engana.
Porém, porque Mil Palavras? Pois como a síntese do Filoversismo propõe o sentimento pela palavra do verbo que trás a realidade, como os que honram a própria palavra, os que não mentem ou se contradizem, a palavra e o verbo é o testemunho como quase profético do vindouro, como Maximus definiu: o que ecoa pela eternidade. Nisso reside o mal não somente por isso ser incapaz como impor o silêncio, pois a manifestação e expressão alteram a realidade mediante o grau deste, desde que de acordo com a concepção de 'Ars Ad Speculum'. A composição é do que creio como crença e ciência, a formação da ficção científica, a precisão da filosofia.
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