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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Camadas das Consciências Coletivas

Os padrões de arquétipos universais que perpassam ao longo de eras são representações contínuas duma camada de informações da subjetividade que dá origem a alma cultural, base das culturas, a exemplo do livro 'Signos Universais do Ethos'. Essa camada são representações do inconsciente coletivo do qual as informações volitivas sucedem ao longo de eras, por padrões humanos de pensamentos oriundos da representação da soma das subjetividades, dos sonhos, aos mitos, artes e ficções como acessos metaforicamente representativos do acesso as camadas dessa consciência coletiva. Estes são partes de tentativas de acessar uma camada superior ao qual é a origem dessa camada base a humanidade, sendo a origem perfeita ao qual alguns diziam ser a representação do ideal, ou topos uranos, como os altos prazeres kantianos. A camada antrodimensional decaída dessa superior fica entre camadas inferiores donde advém as mazelas, dos sofrimentos psíquicos, dos vícios e traumas. Forças malévolas tentam arrastar a humanidade para estas camadas inferiores afim de destruir a central e não atingir a superior. É a destituição da humanidade pela instauração do barbarismo incivilizado. Sendo através do corromper ou promoção de discriminações e tabus de vítimas ou torpes tentativas de envolver inocentes que desconheciam a dimensão dessa camada inferior .

Essa camada central, basicamente humana, donde anseios, desejos, sonhos, amores habitam podem ser arrastados a inferior para suas designações inferiores do excesso e perturbações que levam o subconsciente as forças obscuras abaixo do limiar humano, donde males personificados por arquétipos são representações ao longo de todas eras de mitos demoníacos em todas religiões, tanto quanto as superiores personificações universais de anjos dos quais o conceito de alguns foram para as camadas inferiores. A destruição da camada central através da representação material das classes, como as baixas de toda forma de miséria, moral, social, econômica visa impedir o acesso as camadas superiores onde riquezas subjetivas da psiquê são acessíveis, onde habita a perfeição original ou chamado ideal. Tal camada informacional da subjetividade, donde verbos puros advém, não podem se encontrar com as inferiores, restando a camada central aonde habita o subconsciente coletivo estar no meio termo entre as duas, através de entraves da realidade física. 

O contato da alma coletiva continuamente nestas camadas inferiores através de crimes hediondos, misérias, sofrimentos permanentes, como em guerras, miséria e alto índice de impunidade, corrupção e miséria vis arrastar a humanidade a esse abismo donde a essência da psiquê fica presa, as vezes ainda em vida, e mesmo em morte. Alguns podem, até ser salvos de substratos menos profundos, porém a exposição material da realidade exterior objetiva das manifestações delas através de mazelas visa afundar toda humanidade. Por todas religiões, artes e políticas benevolentes que tentam tocar a base central disto tentam no inconsciente impedir o acesso a tais camadas inferiores presentes através de realidades hostis. A bondade habitada na camada central através da empatia, arrependimento, amor, resiliência (advindas das camadas superiores) que são a essência da verdadeira consciência humana visa impedir arrastar a humanidade para esse charco ao qual representações variadas e semelhantes são universais, sendo o tártaro, hades, inferno, do qual a sobrevivência material visa ensaiar esse fim (o qual a representação da crueldade, sadismo e psicopatia) habitam aonde o medo e a duvida são o caminho. As duas camadas de consciência coletiva são fontes de forças humanas opostas.

Os que da camada inferior extraem forças, como os que assim buscam apenas o conflito, medo, ódio como fonte de doenças e perturbações mentais através dos vícios e traumas. O acesso mais consciente disto leva a despertares que poderiam hipoteticamente acessar (ainda que parcialmente) informações do passado, outras mentes, ou mesmo de flutuações possíveis do futuro (préciência) dentro de um fluxo de probabilidades do qual as camadas inferiores levam apenas ao fatalismo. Tais informações flutuantes (que são o caos) que geram incertezas, dúvidas e anseios são acessíveis através comprovadamente de limiares da mecânica quântica onde a fronteira entre os limites físicos e informacionais coexistem. O acesso além desse limiar são as bases informacionais das possibilidades vindouras que são afetadas pela consciência humana, comprovadamente por esta razão. As camadas superiores além alma coletiva advém certezas superiores (como o conceito da fé que ligam estas) ao contrário dessa realidade donde embates são travados entre essas duas camadas extremas. 

O ceticismo e ateísmo habitam a camada central com enfoque a realidade objetiva, o que, no entanto o contato das subjetividades com essas camadas inferiores (através das misérias e crueldades) podem levar a destruição da psiquê apenas pelo contato continuo das informações desta camada representada pelo submundo - por isto o cetismo e ateísmo buscam impedir as camadas inferiores na realidade, ainda que negue as superiores. As camadas superiores são de riquezas informacionais (através da sabedoria e ações aprazíveis nas físicas, centrais), não sendo suas origens materiais, e não provenientes dessas camadas centrais focadas no materialismo. A bondade e a razão pura advém se tentativas de perfeição das camadas superiores nessa camada central donde o contato das subjetividades com a realidade se faz, e donde os que tem acesso maior a estas ao não ater incertezas e impurezas das camadas inferiores conseguem realizar maiores proezas, e mesmo desvelar maiores saberes e certezas futuras ao contrário das incertezas probabilísticas da camada central em razão de seu permanente conflito com as inferiores – o que dá origem ao caos. Representações fictícias, de seitas ou míticas por floreios impuros como de histórias que enaltecem males, violência, medo e ódio ao invés de critica-los ao coloca-los aonde devem estar demonstram acessos em comunhão dos subconscientes as camadas inferiores. Os maiores males doentios são os que buscam sincretizar a união irreconciliáveis entre essas duas camadas destruindo a central. Os contatos com esse substrato inferior expresso na psiquê e realidade, aonde habitam os ditos demônios devem ser tratados na psiquê através das formas que interrompam o contato contínuo ao que advém os bons sentimentos e pensamentos. Erros cometidos nas camadas centrais podem sofrer de modo efêmero as camadas menos inferiores até voltar ser apta as camadas superiores, a exemplo do coração contrito, arrependimento, penitências, humildades. Degradações as camadas ainda mais inferiores dependendo a intensidade e duração não tem volta. Uma vez que a consciência coletiva da camada central habitada pela maior parte do povo tenta intuitivamente se conectar através do amor e empatia, a exemplo do casamento, amizades verdadeiras, ou do conceito cristão da igreja como corpo de cristo, os elos das camadas inferiores tem conexão apenas através do ódio, medo e outras moléstias volitivas, sendo do vício ou trauma que precisam de intervenções terapêuticas dos quais cada qual busca na subjetividade, sendo tratamentos psicológicos ou religião.

O elo definitivo entre todas as ciências humanas e subjetividades, sendo artes e religiões como fonte estudos de suas frações.


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