Não poderia imaginar que os eventos desencadeados por Alessandro Aguiar levaram a uma rara improbabilidade negativa ao extrapolar as probabilidades o que fisicamente conflagra uma singularidade, singularidade que diferentemente das usadas pela TEMPUS gerou uma fenda ao pluriversos ao ruir as leis físicas desse universo em nosso multiverso. Essa aberração rara acontece quando a subversão extrema em caos desprende a linearidade desse universo de seus paralelos dimensionais do multiverso, tocando as improbabilidades, como a do pluriverso. Apenas probabilidades astronomicamente impassíveis teria esse poder.
Se pelo caos é estabelecida relações indiretas a proporção do volátil em atribuições que envolvem apenas inocentes e vítimas como vetores dos fluxos de subversão, o anticaos era o contrário na constituição de que as improbabilidades eram diretamente relacionadas ante o fato de sua garantia na ausência de leis termodinâmicas da entropia ao dar seguimento a uma seta do tempo invertida. O mundo tendia a organização ao contrário da entropia de modo que as probabilidades diminuiam a proporção que o improvável se tornasse certo e garantido.
As probabilidades astronômicas são aquelas os quais as possibilidades dentro do âmbito meramente terrestre seriam impossíveis, tanto quanto dentro dos diâmetros físicos das dimensionalidades do universo. Disso as improbabilidades impossíveis no multiverso.
Uma vez ultrapassando o ápice de divisões a tecnologia de Sonja conseguiu estabelecer novamente uma ponte de transporte aos nossos agentes ao solicitar reforços aos crononautas chines. Ainda que fosse muito instável pelo grau das randômicas geradas por elementos negativos como nosso amigo desagradável, Alessandro Aguiar, tanto como Ozak, Designnium, ou Álvaro Watchman, vimos que a tecnologia era funcional ponte entre o caos e o anticaos.
Chang Jin adentrou o pluriversus e uma vez estabilizado ficou vislumbrado com os novos mundos que se desdobravam. Chegou a bambear pois a curva entre o caos e anticaos provocava instabilidades quântica atenuadas pela tecnologia de Sonja, algo que a versão subvertida de John Roberts impedia afim de gerar colisões entre a entropia e o anticaos para tirar a estabilidade de ambos multiversos.
Normalmente a maldade e a crueldade em sua sina não costuma ter muitas variáveis, pois ela sempre tende a um caos monocromático e hegemônico, na verdade vem de seu contrário conflitante a este em suas maiores variações, afim de tentar adaptar-se ao que lhe apraz. Todavia, a sina do legítimo destino convém ao harmônico doravante a demonstrar que a maldade é efêmera como uma relés tormenta, como todos governos despóticos, tirânicos e autocráticos sempre estarão condenados a seu caráter temporal, ainda que torne em outras rodadas. Disso uma série de fatores criam as condições para seu surgimento variavelmente, porém, este basicamente advém dos fatores de desequilíbrios geradores de caos ante assimetrias relacionais, do social a física, sendo a desigualdade da ausência do mútuo à exploração desordenada, sendo da humanidade contra si mesma ou sobre o mundo e seus recursos. Ademais seus efeitos análogos sintomáticos como doenças.
Quem questiona o poder avassalador das maiores tormentas e terremotos? Todavia, as maiores forças nunca passarão disso, um surto de caos em sua efeméride, pois são na harmonia da bonança que os menores elementos influem a desvelar as maiores variações dentro das probabilidades possíveis, e aprazíveis ao mundo.
Ao ponto de vista convencional concerne que uma única quarta dimensão, a temporal, é capaz de criar infindáveis variáveis das outras três dimensões como num jogo de espelhos onde o tempo determina o ritmo e lei das coisas físicas e a todas elas submetem, com a mescla da quarta dimensão cria-se o que quiser ante o mesmo hábil Deus criador o fez, a exemplo do Gêneses.
A descrição das mil dimensões seriam, ante o guia escrito por Follet, por classificações de símiles, espelhadas, cruzadas, sombras, amalgamas, defasadas, adormecidas e mentais, mediante seu grau de realidade e influência introdimensional onde na descrição demonstra os pontos de divergência, convergência e peculiaridades características em seus pontos temporais específicos. Os pontos de encontros, convergência e atalhos, são muitas vezes postulados em 'Tratactus Ad Tempus', mas somente a partir da dimensão vigente. Abaixo outras características comuns a todas tais dimensões que definem sua posição no multiverso, onde o espaço é apenas um detalhe.
– Divergência dimensional: ruptura, separação por fissura de evento muitas vezes não perceptíveis.
– Convergência dimensional: aproximação em advento revelando a conclusão de destino sendo um grau mais intenso de cruzamentos dimensionais.
– Anulação dimensional: Advento negativo de convergência amalgama ou anomia onde a linearidade se confunde ou se tornam até é adormecidas como memórias.
– Cruzamento dimensional: Advento por aproximação de eventos síncronos, normalmente não perceptíveis como variáveis menores dentro de um mesmo fluxo de destino linear.
– Fissuras Dimensionais: São aberturas ou vortex no espaço ou tempo similares a cruzamentos, porém, sem sobreposições.
– Constante: Define o que prende dada dimensão e realidade a um destino linear específico, como uma pedra ou personagem como um ponto de ancoragem de tempo.
A formulação de tais elementos acima torna possível a criação de uma equação aonde por números chegam a seus fatores comuns, e aonde ao ser numeradas em ordem crescente de interação torna possível e factível uma formulação geral do multiverso. Tal numa equação onde se prevê mesmo o caos de probabilidades relacionais em suas variáveis neste, como num gráfico.
Tais pontos de fissura/ruptura, ou de encontro, ocorrem aonde a película dimensional é mais fina e frágil. Sendo normalmente naturais, tais pontos de desvio ocorrem algumas vezes por escolhas de um individuo influente neste, em seu momentum, onde sua conexão em sincronidade afeta todo mais quando consciente, de modo que atravessar sem perceber (e algumas vezes se quer tomando ciência disto) por ser normalmente em dimensões símiles, ainda que eventos raros.
Há até mesmo relatos de um caso em que partindo de conhecimentos secretos do I Ching, um individuo conseguiu navegar por tais ramificações temporais desaparecendo aos seus nativos contemporâneos e posteriormente retornando, o que levou ele a crer ter descoberto um modo de invisibilidade aos seus adversários, o que inspirou magos alquímicos, e mesmo o budismo, a pregar sobre a transcendência. Notável observar que isto é o que faz justamente o manto de invisibilidade ao “paralisar” a entropia. Movimentos paralelos ou ressonantes são irrefletidos, ou seja, ocorrem apenas por variáveis quando tornando o acesso. Nestes casos as mil variáveis principais limitadas a incursões de desvio, bifurcações, cruzamentos ou portais direcionados, uma vez que os naturais são extremamente raros e únicos. Sendo, porém, os desvios de multiverso ainda mais raros e tecnicamente indetectáveis a tecnologia da TEMPUS, não a tecnologia de nossos amigos chineses.
Quando finalmente veio o momento da recepção de Herbet Stoneset e Chang Jin, os propagadores de improbabilidades tocavam músicas geradas do anticaos, num mundo de variáveis invertidas a nossa. A tendência a organização natural do anticaos gerava sinfonias de beleza singular o que era comum apenas a alguns seres do multiverso como pássaros.
Stonetset que de idade avançada ficou lisonjeado pela recepção de tão amável e caloroso era povo ele ficou impressionado com as tecnologias do anticaos. Eles haviam atravessado o espelho dos espelhos.
Sonja, que não sabia o que eram aplausos ficou assustada com o ato deles baterem palmas, pois o equivalente a isto para eles eram bater os pés como faziam. Ele estendeu as mãos para cumprimenta-la e ficou extasiado com a visão de tudo aquilo.
– Impressionante esses mundos, os padrões de coincidências aqui seriam entendidas como intencionais ou artificialmente induzidas nas possibilidades de nosso mundo. O que aconteceria caso apostasse jogar dados? Perderia muito? – Perguntou Chang Jin ao lado de Stoneset.
Um dos homens dela ficou sem entender o termo “coincidência” pelo fato disto inexistir no extraversos.
– Não acho que isso ocorra, pois é muito provável. A loteria no nosso mundo faliu, pois apenas os números mais improváveis eram tirados como 1-2-3-4-5-6 de modo que coincidências incongruentes eram rotinas e o aleatório improvável, desse modo a possibilidade de acidentes naquele lugar eram probabilidades ilógicas. Por esse motivo as pessoas aqui não tem câncer ou morrem em acidentes.
– 1, 2, 3, 4, 5, 6 é a senha de idiotas de meu mundo.
Stoneset achou tudo muito interessante, porém, igualmente entediante, pois mesmo para pessoas designadas ao destino, eram na realidade fatores de probabilidades impossíveis, logo ele temeu correr risco. Naquele mundo a coincidência padronizada era a nova lógica, o que em padrões e estruturas de caos para o pessoal da TEMPUS era indício de conluio, ou adulteração da randômica lá era algo comum. Aquele extraversos era uma aberração para eles.
– Como essa coisa é possível? – Comentou Stoneset.
– Por não ser possível, pois é improvável.
Stoneset riu daquilo pois era um... absurdo.
– Muitas das baixas probabilidades anômalas eram entradas para o extraversos, o problema eram vocês encontra-las, porém, uma improbabilidade alta para nós. Por isso os achamos.
Nada daquilo fazia sentido, porém, para eles a gente era o absurdo, e o contrario e o mesmo era para nós
– Tirando as altas probabilidades de possibilidades de realidades dominadas pela cultura do estupro. – Comentei rindo. – Há apenas um mundo assim no multiverso nosso, e nele o livre-arbítrio parece inexistir.
– Bom, concordamos em algo. – Comentou Dominic. – Porém, vencemos e as que não vencemos levaram invariavelmente ao quase hecatombe.
– Nossos estudos demonstram que essa concordância pode ser de procedência transcaótica entre conjuntos de possibilidades distintos. O motivo pelo qual nos encontramos. – Concordei. – Por esse motivo acreditamos que seu livre-arbítrio ainda seja possível nesse mundo de improbabilidades.
Aquele mundo deveria ser um prato cheio para charlatões e impostores, especialmente os apreciadores de usarem pensamentos mágicos do implausível, todavia, os que alegavam prever o provável e possível que eram considerados profetas ou charlatões. Não haviam impostores.
– Porém, e John Roberts? – Indagou Stonetset.
Sonja virou-se para Herbet Stoneset e finalmente contou sobre o verdadeiro motivo de lá estarmos.
– Os substratos de nossos mundos improváveis incluía possibilidades negativas de nosso conjunto probabilístico, como a interseção por onde John Roberts adentrou, mundos donde era garantida a improbabilidade de pessoas honestas e justas correrem riscos ilógicos de apenas sofrerem e serem mortas sem se expor a crimes ou procurar qualquer problema. Aqueles conjuntos de sub-improbabilidades aberrativas como raiz de ilógica era o que, no entanto, garantiu a improbabilidade do êxito do conjunto de variáveis improváveis dominantes.
Diziam rumores que John Roberts brandava ódio e vingança aos bons e justos por meramente o serem, ante tanta injustiça, e em nome do Império Templário donde se tornou rei ao ascender das mazelas de seu submundo ao sofrer todos os tipos improváveis de corrupções físicas, sociais e mentais promovia a tirania despótica em nome de Luxiel, o anti-Deus daquele pluriversus.
– Aonde irá a incursão de nossa missão? – Indaguei ao lado de Chang Jin e seus soldados dourados.
– Ele está no mundo anômalo aonde o Brasil existe.
– Siga-nos. – Comentou Sonja a nos guiar por um lugar onde subitamente nos sentimos ansiosos.
O que o fizemos ao adentrar um campo de caos era afim de proteger um cofre. Nele um sistema de abertura do cofre ou área restrita a mais de uma pessoa era apenas feito sincronizando batimentos cardíacos dos que estavam presentes. Uma vez que a harmonia e ordem social era uma improbabilidade duradoura era algo por isso mesmo longevo. Ficamos atentos quando ao descontrair finalmente vimos nossos batimentos cardíacos se enclavinharem liberando acesso ao que na verdade era um centro de operações secreto, proibido das improbabilidades de erro na bolha de caos.
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