O mundo está mudando, as duras penas ante um cruel cabo de guerra do reacionário e discriminatório autoritarismo e a democracia, estamos vendo que a escuridão de segredos tenebrosos e a podridão do mar de lama não são mais aceitáveis a sociedade como conhecida. Logo, uma luta contra a verdade e o certo por tempestuosas nuvens cinzentas do relativismo se trava colocando no centro disso os proprios promotores ante a crise de valores e credibilidade disso resultante ao se avolumar negativamente. Entre uma convulsão e outra à espamos de mortos morais alguns atinam a fintar um horizonte melhor, ainda que a beira do abismo de uma encruzilhada entre o novo e velho aparenta impossível, por vezes.
Não basta mudar a aparência como "novo" sem alterar a essência como rótulos de perfumes à deletérios venenos, se torna preciso a transparência como garantia a isenção de que meras palavras não provam verdades ou mentiras, mas sim atitudes e fatos objetivamente equivalentes. Atualizar-se se tornou sinônimo de sobreviver, mas também eufenismo para se perder no emaranhado de excesso de informaçao parcial e tendenciosa. Porém, estejamos longe de deturpações míticas e repetições sisificas de torpezas niilistas desconhecidas ou históricas como fardo tenebroso a humanidade. Temos que evoluir sem distorções evolucionistas da predominância da força e brutalidade, mas da aptidão capaz de dissolver as brumas ineptocratas que afogam populações relegadas ao medo da criminalidade e impunidade. Temos que conquistar a confiança do povo pela sincera espontaneidade restauradora da fé e do amor para que a esperança não seja o ódio que habita os radicais e extremos, nem o medo dos que sobrevivem a isso. A fé mais do que objeto de estudo da cristandade se tornou a única possível ponte entre sonhos e realidade caso não nos deixemos vencer pelas atrocidades que ainda persistem no ignóbil autoritarismo histórica e moralmente irresponsável para que um mundo tenha espaço para todos, menos para os que imponham o contrário.
Feliz ano novo aos bons que humanizam e harmonizam ao contrário do oposto, pois destruir a humanidade não é supera-la, mas involuir-se. Busquemos o melhor de si mesmos na supressão da animalidade e somente assim nos tornaremos melhores.
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