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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

O Extremismo Como Inimigo da Democracia


Sofistas querem vencer, filósofos querem ter razão, os sofistas por terem na oratória a busca pelo poder, os filósofos no raciocínio e lógica a busca pela verdade e certo. Disso muitos políticos hoje como sofistas por de trás de discursos de doutrinas, políticas, ideologias ou crenças, levam as promessas de campanha não cumpridas ao duplo padrão moral. A prova disso são os sintomas do medo e ódio regidos  pela ameaça, humilhação e calúnias torpes.

Eles rompem mesmo a anterioridade de qualquer contrato social, o que perfaz a sociedade, o mútuo e sociabilidade. Em seu egoísmo avarento não tem interesse legítimo em defender meus e seus direitos individuais, em combater a desigualdade e injustiça, mas antes no oposto para aumentar seu poder apenas nos usando como degraus para a própria elevação.

Disso todos os tipos de extremistas e fanáticos que declinam a oligarquia ou despotismo se assemelham, pois possuem as mesmas raízes em comum, no submundo das ilicitudes regidas unicamente pelo ódio e medo e seus tratados sujos e as escuras. A isenção e transparência recebem a tintura de doutrinas políticas, ideológicas ou religiosas trocando a éticas constitucionais pela estética da fachada. Como toda ditadura, totalitária ou não.


A razão não se dá meramente pelo fato do poder ser corruptor e entorpecente, mas seu efeito corruptor em si ser um anabolizante pelas facilidades reafirmadas pelo acobertamento da obscuridade como blindagem impune. Para estes, mesmo o pessoal é político e o político pessoal ao se tornar agravo mesmo a Maquiavel. Pois o indivíduo é abominado ao coletivismo ainda que sob o populismo. Mesmo do privativo e público ao por pelo avesso qualquer virtude, honra ou ética a interesses egoístas que usam e descartam indivíduos ao seu bel prazer. E é interesse das elites esse opioide de poderes extremos, pois as liberdades individuais, e o estado da liberdade democrática de direito é indesejada em seus objetivos, afinal esse poder corrupto se torna um fim em si mesmo. Todos os grandes críticos políticos, científicos e religiosos, de esquerda ou direita reconhecem essas subversões doutrinárias deturpadas em si mesma, como George Orwell. Por isso todo poder sempre deve ter oposição, toda autoridade deve ser fiscalizada pelo povo, caso contrário a frágil democracia estará condenada e nela junto com os povos que estarão com suas liberdades cerradas nas celas de antissociedades carcerárias e aprisionadoras. Ao contrário dos extremos apenas ser moderado pode moderar, pois a moderação não visa apenas um lado ou interesse, mas pelo bom senso o certo e verdadeiro.

Do liberalismo, anarquia ou marxismo devem ter valor apenas de ferramenta ao interesse do bem comum dos povos, não fim nas mãos  de poucos sobre muitos. Pois as ferramentas devem nos pertencer e servir, não nós a elas. O oposto é a subversão semântica ao próprio termo política.

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