Ao ler um artigo cristão sobre a observação filosófica sobre o 'nada' através de autores alheios e do próprio me levou a um devaneio sobre os limites da linguagem e o próprio conhecimento como limiar entre especulação e filosofia. Tanto como a diferença entre o hipotético e comprovado, como as diferencas entre o "mapa e o território" que uso frequentemente em meus livros. No tocante ao próprio contexto de 'filoversismo' seria possível a própria criação de uma palavra tornar seu conceito verdadeiro tanto como existente?
A não existência definida no 'nada' apenas denota a existência do conceito, não de si mesmo. Logo, mesmo o conceito é uma especulação, uma vez que apenas existindo a definição o 'nada' não pode ser praticado como um exercício de não existência. Ao contrário do 'acaso' que denota um ato não implícita a inexistência de causa primeira, mas de causa direta como no caos. Sobretudo como o oculto não prova a inexistência de modo similar que o 'nada' possa ser apenas algo não conhecido. Isso ocorre pois os limites da linguagem são os limites do conhecimento, pois quando não temos definições de algo, não somos capazes de ter a aquisição do entendimento. Palavras que inexistentes por dizer-se isso não significam existir ou inexistir, mas que precisam ser criadas para dimensionar a compreensão de algo incompreensível. Todavia palavras erradas pode trazer a sensação de ignorância como conhecimento quando tais palavas vão além do conhecido.
Porém, assombro ao absurdo, o surreal que perfaz o contraintuitivo não necessariamente contradiz o lógico ou comprovado, mas sobre o conhecimento sobre algo, mas que ao contrário de 'coisa' não demonstra não aceitação ou discriminação, mas a ausência de parâmetros que o validem.
Conforme demonstrado o mesmo podemos dizer que o relativismo é uma especulação uma vez que afirmar que tudo é relativismo demonstra-se contraditório em si mesmo ao ser uma afirmação absoluta. Uma vez sabendo que os parâmetros são as bases para a aquisição da compreensão e conhecimento o mesmo podemos dizer da singularidade ou do infinito e eterno como especulações delineadas apenas por palavras que são contraditoriamente apenas parâmetros não explicando-lhes a essência ou o conceito em si. Logo, o 'nada' não define o que é nada, mas apenas o que não pode ser.
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