Alguns não buscam a fama por sim mesma, mas a blindagem dos holofontes onde escondem-se na frente de todos. Porém, não apenas por sobrevivência, mas para existir nas memórias ante o oposto do abismo das trevas do desconhecido, permissiva aos males ocultos, e donde habitam não por menos os mais tenebrosos devaneios do terror.
Todavia, a melhor definição de etnocentrismo é o elitismo dominante da narrativa histórica onde todos os vencedores que dominam são heróis possuidores de todo mérito, motivos e razão por nunca errarem e assim apenas privilégios, nunca deveres ou responsabilidades. No passado, historicamente só os perdores possuem erros, defeitos, deméritos, condenações, dívidas e deveres. Por isso ao jornalismo e historiador deve zelar para que acima de tudo a verdade e a ética sejam sempre as únicas legítimas vencedoras, pois antagônico diamentralmente ao fazer histórico annales demonstra a essência de elite em parcialidade negligente moral e histórica com provas objetivas. E quando apenas eles ditam quem são e o que somos sabemos que o único limite é a ilusão hipócrita e vaidosa de uma história cheia de sombras como recantos tenebrosos de trevas dos medos e temores, história mais plástica, inorgânica, bidimensional e falsa que a própria ficção. Não escrevo para viver, mas ser lembrado, pois a vida sem lembranças é apenas um fantasma de si mesma. Alguns não buscam a fama por si mesma, mas a blindagem dos holofontes onde escondem-se na frente de todos. Porém, não apenas por sobrevivência, mas para existir nas memórias ante o oposto do abismo das trevas do desconhecido, permissiva aos males ocultos, e donde habitam não por menos os mais tenebrosos devaneios do terror. O que são as sombras senão recantos ignorados pela má iluminação? Os buracos históricos de hoje, podem se tornar covas amanhã, pois nas sombras da história surgem os maiores monstros e padecem as maiores vítimas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário