Abaixo seleciono um trecho da continuação do livro 'Herdeiros do Destino' de Gerson Machado de Avillez.
Ao levantar-me pela manhã a primeira coisa que faço e ir aos sanitários para tirar a água do joelho, todavia ao sair pela porta do sanitário vejo um corredor completamente diferente do normal. Brinquedos de crianças largados ao chão quase me fizeram tropeçar enquanto procurava meu chinelo e sentia um cheiro forte de café vindo da cozinha ao lado do ruído de fritura do dejejum. Após atender a voz de uma mulher atender um trote telefônico o qual a ligação é identificada, esta coloca um walkman e vai a cozinha fazer arroz com um coador de arroz quando liga o rádio do walkman mas um balão elástico cai no quintal com uma mensagem incomum. Intrigado, eu ouvi nisso um grito de criança que em seguida riu e uma sombra que veio em direção ao ruído, lado o oposto de uma Tv a cores daquelas de tubo do século XX onde passava uma sequência de um coelho ao lado do personagem Donnie Darko num cinema, num filme me mesmo nome, isso quando tropecei num carrinho e escorreguei batendo de cabeça e apaguei tão brevemente quanto despertei.
Quando despertei vi-me cercado por quatro olhos, dois pares que me olhavam atentamente e sorriam me dizendo e por um breve momento pensei eu ser a simpática donzela que via atender o trote. Estava me pós-graduando em filosofia e após um incidente anos atrás meu livro se tornou best seller, minha vida social então deslanchou e prosperei em todos os setores como se tivesse cruzado o caminho da felicidade e prosperidade onde a paz e sucesso eram as vias adjacentes.
- Esqueceu-se da hora desta vez? – disse uma voz, a senhora minha mãe.
- Não fazes ideia que já são quase 11 horas? – disse a outra voz e de um amigo meu Petrônio Fonseca.
- Não gosto de acordar deste modo. – respondi eu emburrado.
- Mas parecia compenetrado em sonhos tenebrosos do além. – retrucou Petrônio.
- Apenas Gárgulas do passado, talvez... – respondi eu erguendo-me contrariado como se o sono (e sonho) fossem melhores.
- Pois temos novidades que o deixariam animado para o dejejum. – retrucou Petrônio. – Aparentemente o sistema multidimensional de processamento é um hesito como predito. O sistema que interpreta reatividades síncronas de gravitação de eventos em sistemas complexos e dinâmicos cuja probabilística cruza da previsibilidade a predileção percentual espaço temporal no caos. – disse Petrônio empolgado tirando um jornal onde enunciava na capa do caderno de ciências “A máquina de predileção do futuro” e continuou - Tudo isso somente acontece por causa da informação que relacionada ao caos e ao tempo dá tudo preciso sobre energia e matéria susceptível. Seu pensamento tem que ser essencialmente multidimensional.
- A vidência assim não passa de informação pré-existente num sistema dinâmico por padrões que favoreçam ao aderir. Na realidade harmoniza todos os eventos multidimensionais a convergirem harmonizadamente a um evento de destino. Conseguiram replicar isso em laboratório? – conclui perguntando tendo um aceno de positivo de Petrônio.
- O Crocodilo tic-tac nunca para Gerson. Preza a lenda de uma arma de reatividade síncrona seria de impossível incriminar. Suponhamos uma arma de caos que cria eventos indiretos a atingir o alvo aperfeiçoada em relação ao visto na Espanha, mas que apenas faz um pombo defecar em sua vítima alvo, este escarnece, mas ao debochar ser apenas isto, faz ele tropeça ao limpar os olhos e cai de cabeça e morrendo. A culpa é de quem?
- Pensou escrever isso para contos surreais? – indaguei eu. – Mas diga-me duma vez, você não veio aqui somente para isto.
- Não mesmo. – disse Petrônio revelando-se pra mim. – um incidente misterioso parece ter exposto alguns projetos negros que parecem nutrir com um mítico projeto da marinha norte-americana. Todos mortos, inclusive quatro crianças sem aparente porque.
- Como sempre o essencial não está na mídia. Seria um remanescente do projeto Philaphelfia? – concluí perguntando e tendo um aceno positivo de Petrônio.
- Acho que ficaram alvoraçados com as possibilidade de que a probabilidade não é coisa somente dessa dimensão, mas multidimensional. Diria, por fontes extraoficiais, que era um experimento de transpassar dimensões. – completou.
- Quero meu café bem quente hoje. – disse eu lavando meu rosto no banheiro percebendo que o dia apenas estava começando. – As crianças foram identificadas? – completei enquanto enxugava o rosto na toalha.
- Um autista e três com Síndrome de Asperger.
- Típico. – concluí – poderia figurar entre elas. Quais as habilidades?
- Não tenho informação, mas acho deduzível.
Naquele momento fui a quarto novamente e abri um convite que mostrei a ele, escrito ‘Clube dos Pioneiros’.
- Para que recordes, são para os superáveis, pioneiros são inexpugnáveis. – disse Petrônio com uma dose de ironia.
- O que conhece de fato sobre eles? – perguntei.
- Homens e mulheres interessados no singular, no inédito e insuperável.
- Singularidade está no vocábulo deles?
- Sim. Naturalmente, inclusive lei de Moore e essas coisas todas mais. Descobridores do novo e visionários sempre são convidados. Considere-se honrado.
- O que posso eu ter pra eles e eles pra mim? – perguntei.
- O que? – perguntou respondendo Petrônio com um riso. – Essa gente tem acesso a livros malditos, coisas que deixariam o leigo babando como mongoloides dopados. Num dos livros perspectivas duma mesma história.
- Naturalmente isso é providência sua... – conclui eu.
- Não, mas estão sempre investigando nos arquivos do Vaticano, Coppernio, Pitágoras, Newton, Faraday esse tal pessoal.
- Membros?
- Honorários, mas preza a lenda que o grupo esta por ai desde o épico de Gilgadesh fora escrito, defensores da verdade e tudo mais.
- Os maus adoram contar essas histórias antes de nos fazer domir.
- Não eles! Não estão interessados em posições para dominação como algumas sociedades secretas, na realidade, estão interessados em acumular todo conhecimento possível da verdade para protege-lo de um cataclismo. Compreendem que boa parte da história, principalmente a atual, é uma farsa.
- Não estou certo quanto a eles, os maçons, por exemplo, se dizem defensores dos bons costumes e parece que alguns parecem ter patrocínio em me rasgarem ao meio sexualmente impunes com louvor.
- Não são esotéricos ou místicos do ocultismo. Mas formado por cientistas, pensadores, formadores de opinião como você. – disse Petrônio acompanhando-me até a cozinha onde coloquei meu café e prontamente coloquei o dele também. - O Clube dos pioneiros são pesquisadores do improvável, imersos na verdadeira realidade da história oficial, procuram os fatos antecedentes aos eventos históricos como meta-historiadores duma kripto.história, procura o antes do antes, e deduz o depois do despois, da com causa numa quase metafísica histórica onde elementos científicos e filosóficos encontram-se e em sua surpresa aparentemente pode romper o linear ante fatos marginalizados de mundos igualmente marginais não aos costumes, mas as leis físicas. Busca os primeiros, aqueles que antes do descoberto oficial haviam o feito, e não somente dos desbravadores do novo mundo, mas aqueles o qual desbravaram mundos diferentes e tempos sem igual, os pioneiros, aqueles que formam o seleto grupo invejado pelos incapazes, e formam um grupo seleto e exclusivo, o clube dos pioneiros.
- Isso tudo é muito bonito, bonito mesmo, mas se aprendi algo, é que quando a beleza aparente é demasiada, o interior não o corresponde. – respondi comendo um pedaço de pão francês com queijo prato.
- Você mudará de ideia quando ver os livros que eles têm a lhe mostrar, faz parecer Jacquer Bergier menino do jardim de infância. Mas um livro que os tem perturbado, ‘A Filosofia da Viagem no Tempo’.
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