Quem não planta o próprio vento está fadado a viver como biruta ao sopro de qualquer lobo mal. Os dominantes fazem isso conosco através de um corrupto sistema político, social e ideológico.
Disso uma dependência viciada de vidas genéricas ao comparativismo e paralelismo é entorpecente ao próprio presente quando este é uma busca estoica incansável em plagiar o passado. A segurança e previsibilidade de seguir scripts testados se torna profecia autorrealizável do próprio desejo. Para essas vidas socialmente parasitas (onde tudo são repetições) demonstram serem ausentes de qualquer autonomia e autenticidade como falsidades ideológicas. Ao se entregarem a dependência da inveja e ódio ao diferente o qual deve ser sempre suplantado, dominado ou assimilado fica clara a obstinação pelo controle absoluto apenas por essa normatização de padrões artificiais e previsíveis.
Cérebros das ideias alheias, quando não insistentes no contraditório de demagogias, pseudociências e falácias repetidas em si mesmas no ad nauseam como condicionamento pelo arrebanhamento através de uma clonagem social do qual contraditoriamente abnega os ciclos naturais e sociais espontâneos numa subversão da pirâmide de Maslow. Para enxergar o futuro com eles basta ver o passado onde o novo não passa do velho reformulado.
Tais forçam por sombras platônicas em cavernas da incompletude o racionismo intelectual e democrático. Nesse mundo estático que repele a própria natureza humana do livre-arbítrio tudo deve ser imutável, uma prisão de niilismos torpes para a existência, e onde tudo deve seguir uma ordem necrófila de eventos industrialmente repetidos num menu de cardápios minimalistas de falsas dicotomias. As únicas mudanças desejáveis a essa realidade é para garantir o poder dominante em sua posição e a própria estática disso, estática que por isso provém apenas ruído.
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