O sistema sensorial pode compor por vezes apenas a compreensão volitiva do universo visivel, abnegando razões ulteriores pela sistematização das informações colhidas de forma lógica e isenta. Chegar a verdades ocultas desveladas pela lógica é o cerne da filosofia enquanto o sistema religioso propõe um sentido por revelação composta em função do sagrado e sobrenatural. O natural do parco sensorial está entre os dois sistemas por vezes em conflito por reações volitivas.
Nisso se baseia um coletivismo instintivo que compõe um comportamento de manada, onde individualidades absorvidas pelas adversidades ignoram realidades interiores a própria essência em niilidades ou sobrevivencialismo. Algo mais próximo do adestramento animalizado pelo condicionamento dos desejos e instintos do que uma educação que desperte a autoconsciência, crítica e reflexão.
Quando o coletivismo suplanta individualidades, não individualismos, apenas suplanta a autenticidade da identidade ao impor o que você é contra seus direitos, obras e espontaneidade, a exemplo da submissão não a constituição, mas a realidade, do conformismo, não conforto, ao tentar impor que sejamos de acordo com a realidade, não a realidade de acordo conosco na reprodução acrítica dessa realidade por sua reafirmação e aceitação de seus problemas. Como a diferença entre defender direitos equalitários a privilégios está em defender ou impor minorias pois a desigualdade que são grilhões dos oprimidos é a propulsão das elites onde a destituição de consciência e sua responsabilidade moral pelo remorso e afeição torna a todos meras máquinas de desejos, não pensamentos. Apenas pelo autoconhecimento teremos identidade e saberemos que somos ao buscar em nosso interior respostas, não em realidades atrozes pois pombo cagar sobre você não prova que és privada.
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