Prever um acidente implica esse deixar de sê-lo ou deixar de ocorrê-lo pelo mesmo motivo que ausência de livre-arbítrio isenta responsabilidade de culpa tanto como do prêmio, ou saber mesmo de um crime friamente premeditado e nada fazer o isenta de cumplicidade como expressão viva de conluio? Apenas fiascos sofísticos ignoram verdades em detrimento da vontade egoísta. Somente a consciência plena atingida pela razão, lógica ou empatia é capaz de enxergar fora da órbita do próprio desejo. O resto é engano, ilusão e torpeza. Por esse fato tais elementos filosóficos inerentes a liberdade e verdade possuem vínculos estreitos com a filosofia moral somente atingido por grau mínimo de lucidez e inteligência não egocêntrica.
O pensamento medíocre que permuta tais sofismas egocêntricos é a mesma de dizer que temos que sofrer e morrer por psicopatas, sádicos, estupradores e corruptos na esperança de que o mal se torne o bem fazendo o que lhe apraz. O mal que deixa de sê-lo por nossas atitudes chama-se reação, mas fazê-lo para deixar de sê-lo é o mesmo que dizer que uma macieira somente se tornará um pé de pera quando der maçã. A maldade notadamente não tem fundo na mera reatividade ou proporcionalidade tendo na realidade motores majoritariamente internos a vontade e desejo como ódio, inveja, luxúria e ganância. Ainda que podendo ser provocado exteriorizadamente o fator central tem combustor no interior da pessoa.
Mas o grande fracasso do oposto que é esse pensamento niilista, simplista e medíocre é espelhado majoritariamente em proporcionais fracassos de crítica e público que histórias similares tem em desempenho no cinema e afins demonstrando que mesmo o público médio não embotado em sua sensibilidade moral e por empatia repudia a maioria das vezes. A inteligência apurada se atém a elementos morais equivalentes as suas capacidades donde sob a forma de razão, lógica ou empatia nasce a verdadeira sensibilidade moral inventível por intelectos soberbos embotados pelo egocentrismo de desejos auto-orbitantes ao acreditarem que a verdade e o certo curvam-se ante sua grandeza. A ilusão presunçosa do ódio e discriminação como rompimento néscio da empatia dá luz ao egoísmo torpe e niilista que passa pela inversão moral crer que o desejo é razão, e a vontade inteligência, numa insanidade por vezes sádica que acredita na beleza da injustiça na esperança de que a presa seja possuída por um masoquismo divino e passasse ver a grandeza de sofrer e morrer por predadores. Como livros apócrifos espúrios que enaltecem a "grandeza" de Iscariotes trair Jesus o fundo real disso tem raízes pagãs donde mesmo eu presenciei entorpecidos possuídos que se entregaram para serem mortos em sacrifícios humanos. Loucura é o nome correto.
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