"Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre."
— Leonardo Da Vinci
O bom mestre se orgulha do aluno que o superou, pois vê nisso a prova de sua competência. Ora, enquanto os maus destroem o que não superam, a verdadeira virtude da sabedoria se engendra na humildade de primeiro superar a si mesmo e de buscar a perfeição ainda inatingível para somente então encontrar sua singularidade. Não se trata assim de meramente superar o mentor, mas ir além do que ele alcançou, dar o próximo passo na cadeia do conhecimento epistêmico.
O senso de competitividade se deteriora ante o ranço da inveja anulando o espírito esportivo pela rivalidade hostil. Se torna então uma quimera entre o coletivismo e o individualismo de quem deseja não mais vencer, mas submeter o rival indesejado. Apenas a auto-superação busca a singularidade como individuo, não individualidade por compreende dar um passo ao caminho da coletividade. Todos somos singulares, resta-nos descobrirmos como tal. Que o ano de 2020 o qual começa uma nova década todos descubram sua própria essência para que um novo ser sobreponha o exterior.
G.M.A.
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