Não sou partidário nem me entrego a quaisquer convenções ideológicas acriticamente, penso fora da caixinha dos estereótipos políticos, não me oponho a ideologias, me oponho ao que se opõe a verdade, ética e a lei imparciais, pois a única ideologia que sigo são as destas três palavras. Sou fiel a tais coisas ao contrário dos que usam estas apenas como ferramentas oportunas para exercer e impor seu poder egoísta. Digo isso pois toda ideologia segue um plano político de poder o qual desde Maquiavel prioriza os objetivos, não os meios - na prática Maquiavel apenas sistematizou essa prática de longa dada. O resultado disso pode ser visto na história mediante todas as ideologias e sistemas de governo o qual tem objetivos próprios potencializados pelo fervor, interesses e desejos que normalmente nunca priorizam a correspondente conduta com tais palavras. Tais interesses quando em conflito com a conduta integral de tais palavras tendem a se posicionar ocultamente ou de maneira dissimulada favorecendo o conluio e formações de quadrilha. Creio ser este o principal fator corruptor em todos os sistemas governamentais que acrescido com uma cultura favorável e a certeza de impunidade se consolida.
Stuart Mill sabiamente indicou a necessidade de se ter discernimento para captar as verdades em diversos sistemas governamentais e políticos, pois assim de maneira espontânea nenhum deles são inteiramente confiáveis. O mesmo se aplica mesmo as doutrinas religiosas quando se tornam ideologias de poder. Possivelmente por este fato todo o sistema político e econômico pode estar comprometido.
Trecho de 'Labirinto Profano'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário