Estou mandando e-mails para Nietzsche, mas ele não responde, só vejo seu terrorismo filosófico de marretadas imorais!
Escrevi para Nietzsche mas ouvi o eco de minha voz no abismo que pregou e não para de me encarar, Nietzsche, está morto gritou meu eco!
Nietzsche não me responderá, cartas de volta ao remetente. Suas marteladas lhe atingira o cérebro pra nunca mais pensar.
Mas ouço seus ecos como de um super-homem da ignorância travestida com palavras de garbo, emprumou seu navio ao abismo e nunca mas voltou a não ser isso, o vazio que ecoou.
Não conheça o conhecimento, diz seu conhecimento a ignorar. Oh ignorância, tú és meu conhecimento e o abismo o seu lar. Eis o super contra-senso!
Grita e martela a tudo desabar! É um buraco, proclama intuitivamente, tudo a de ser um buraco e super-homem a força da ignorância. Ignoremos o conhecimento da verdade! Não, ignoremos o ignorar.
As cartas devolvidas para Nietzsche são seu atestado de óbito moral.
voltei a genealogia da ignorância e da imoralidade, e de fato, tudo que encontrei foi o abismo e no fundo um martelo caído. A magnus opus de Nietzsche é também seu túmulo.
De todos os reflexos sou o espelho.
Do eco sou a fonte escondida.
Sou a pedra lançada no lago,
o livre-arbítrio jamais experimentado.
A chave da fechadura chamada 'porque'.
Gerson Machado de Avillez
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