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terça-feira, 6 de julho de 2021

Paradigma da Informação

No livro 'Filoversismo: Manifesto Sobre o Conhhecimento' ao sintetizar a filosofia do autor no movimento literário criado por este em 2004, como ainda um autodidata, propõe uma total reformulação do pensamento ocidental no rompimento dos paradigmas da era industrial. Ficando escorado nos preceitos epistemológicos esse novo paradigma revisionista busca por uma dialética extirpar a única antítese inaceitável a dos erros e mentiras oriundo nas matizes de todos pensamentos e ciências ao longo da história. Tal propõe sobretudo uma visão do universo apoiado no progresso da organização e crescimento da complexidade informacional e sua relação intrínseca ao caos, de modo a combater assim a chamada Indústria da Informação onde assenta a pós-verdade como crise inerente a pós-modernidade e todo antro de desinformação e fake news do relativismo. A seguir um trecho:


...hoje o obsoleto paradigma das leis das termodinâmica problemáticos a sociedade a exemplo do consumismo e industrialismo ante tal limitação precisa ser revisto levando-me a alternativa de um paradigma da informação abrangente entre o materialismo e idealismo através de uma fenomenologia da informação. 

O paradigma informacional é uma crítica ao anterior da revolução industrial que tem por bases o consumo e energia. Um paradigma que ao contrário da Escala Kardashev, criada pelo soviético Nikolai Kardashev como modo de medir o tipo de civilização avançada, uma escala baseada no paradigma informacional teria pelo primeiro tipo o surgimento da comunicação capaz de transmitir e coordenar informações em prol de ações comunitárias até a escrita que deu origem a história e a epistemologia. A medida de avanço dessa civilização passa ser a medida de avanço epistemológico da história e ciência o qual o ápice seria a singularidade e a teoria do tudo como portas para uma nova e definitiva ciência.

Ao contrário de Carnap a conciliação de uma linguagem significativa com a fenomenologia poderia evocar razões metafísicas, pois a verificabilidade da informação sendo a própria informação é auto-afirmada de modo a concluir que apesar da linguagem representar a realidade sem sê-la hipoteticamente, ou o mapa não ser o território estes são correspondentes, logo existentes. Verificar uma informação também é informação de modo que a definição de sua aquisição sensível e instrumental seria eternamente suscetível o que conjectura a essencialidade do universo ser dados além matéria. Apenas a metodologia sistemática podem definir a verdade sob o viés da verificabilidade instrumental ou racional além incongruências, ou seja, o que tem resultados aprazíveis de previsibilidade, explicação e sobretudo aplicáveis a melhorias como a tecnologia.

Assim a informação como a linguagem sendo por algarismos e símbolos são igualmente abstratos e reais quando verdadeiros a exemplo da indeterminação quântica da incerteza de Heisenberg, podendo conjecturar tanto possibilidades como práticas. A informação essencial é probabilística donde se torna possível as múltiplas combinações, variáveis e mutações, a exemplo do Qubit dos quais as probabilidades e a essência são basicamente informação.

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