Assim como a mentira frequentemente serve para proteger e defender o erro, concluímos que um verdadeiro intelectual não pode ser mal pela razão de que não precisa disso, tanto como de sofismas, falácias, inversões e demagogias para afirmar atitudes moralmente duvidosas ou condenáveis. Tais artifícios buscavam atribuir valores enganosos como moedas falsas.
Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que é metálico é prata. Ainda que um latão seja vendido caro como ouro, não há o valor do ouro, mas superfaturamento, assim como algumas demagogias não passam de niilismo inflacionados. O ouro pode parecer sem valor na lama assim como as notas pisadas, mas o valor não muda. Como julgar o livro pela capa ou tirar o valor por uma vírgula equivocada os preceitos ilusórios nascem do engano de percepções artificialmente induzidas pelo engano, como na mágica.
O limite da liberdade, bondade e legítima intelectualidade é o direito alheio, ainda que doutrinas ideológicas preguem argumentos libertinos a imposição e a desproporcionalidade contra o direito alheio não é coerentemente argumentada. Não por menos por isso, ofensas, ameaças, chantagens, injúria, difamação e calúnia são considerados crimes. O mesmo motivo pelo qual o extremismo e radicalismo tanto como as ditaduras necessitam recorrer a tais meios. O impostor impõe a força o além de seu direito, o sábio conquista mentes e corações livremente.
Mas assim há males e "crimes" mesmo indiretos contra alheios mesmo que camuflados como ideologias. Um exemplo está na desigualdade ou radicalização capitalista que meramente ao empobrecer tira direitos constitucionais dos mais pobres como de ter moradia, acesso a educação, alimentação e saúde de qualidade, constituir família. Tais sofismas ideológicos podem assim se camuflar em todas as matizes sob pretextos variados, dos religiosos ou políticos, mas que sem essa roupagem demagógica lustrosa não passam de males pseudo-intelectuais.
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