O conto 'Réquiem dos Desejos' faz uma crítica a apologia do controle do pensamento dos poderosos sobre a população. Uma vez compreendendo que a emoção, sensações e sentimentos estão diretamente relacionados ao raciocínio controla-los demonstra-se como uma forma de controlar a razão ou a sufoca-la direcionadamente em detrimento de uma vontade dominante ao definir gostos, desejos e assim escolhas e opções. Sobretudo demonstra-se como uma crítica a forma como a sociedade tenta fazer com muitos a exemplo das modas ou mesmo ao dizer que homem não deve chorar, pois apartir do controla cultural e social das emoções pode-se guiar muitos a exemplo da ideia de 'pão e circo' que pela alegria do divertimento ilude e engana muitos das questões verdadeiramente vitais a sociedade. Mesmo em parte desejos de ojeriza ou prazer podem ser definidos parcialmente a muitos a exemplo da discriminação ou mesmo padrões de beleza estipulados pela sociedade. Por exemplo, uma mulher tem que gostar de homem tanquinho, não eu por ser gordinho como eu e por ai vai, ou incitar pela manipulação da informação quem deve ser odiado ou amado por todos, ou que meus contos são ruins a não ser que alguém plagie ou fraude. Ainda que esses casos não sejam diretamente ao cerne do sentimento em si, alude atingi-lo como alvo que no caso do conto denota a essência metafísica do livre-arbítrio ante as paixões humanas, pois você pode escolher o que quer, mas não pode escolher o querer, afinal até onde escolhemos o querer do que queremos? Se busca assim a autoconsciência perfeita através do auto conhecimento do que se sente e deseja para que então tenhamos real capacidade de deter o livre-arbítrio.
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