A
emergência da consciência é caos ainda que responsável, pois sem isto
não há livre-arbítrio. Por isso somos suscetíveis as intempéries das
adversidades e circunstâncias ainda que mediante uma possível
predestinação, não determinista. Caos, pois movimento é mudança,
direcionada ou não, mas todavia com a incidência em graus diferentes de
controle, por isso a loucura é descontrole sobre o caos da mente. A
razão emergente da consciência por sua vez demonstra-se como inerente
não a ausência de emoções, mas ao controle sobre as mesmas a incidir
sobretudo em essenciais aspectos morais o qual qualquer consciência sã
se dignifica, a isto chama-se responsabilidade. Ora, a loucura repercute
a atos sem moral na ausência de discernimento do certo e errado,
verdade e mentira, bom e mal. Ainda que essa consciência seja
normalmente suplantada na loucura pelo descontrole instintivo e
emocional compreende que a responsabilidade como base moral compõe
aquilo o qual o ser humano é capaz de responder em seus atos de forma,
em resumo, a responsabilidade é base moral não somente aspectos
empáticos. Ou seja, assim como aspectos da criatividade e emoção tenham
procedência no caos a razão como eminência do responsável demonstram-se
como a predominância da lucidez análoga ao controle sobre o mesmo. Assim
compreendemos que a consciência é composta gradualmente por estes
ingredientes a fomentar sua crescente complexidade e inteligência. A
ausência de alguns desses elementos como em animais demonstra a
incompletude da mesma, afinal animais não respondem por seus atos tal
como a loucura. A moralidade e a responsabilidade são indissociáveis da
consciência humana plena, de modo similar a nos levar a compreensão que
determinados conhecimentos emergem essencialmente da empatia.
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